quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Vassoura, símbolo contra a corrupção!

Vassouras representam os 513 deputados federais e os 81 senadores
O gramado em frente ao Congresso Nacional amanheceu nesta quarta-feira com 594 vassouras, em uma manifestação a favor do voto aberto e da Lei da Ficha Limpa, que torna mais rígidos os critérios para quem quer se candidatar a cargo eletivo. A organização não governamental (ONG) Rio da Paz colocou as vassouras como um simbolismo em favor de uma limpeza no Parlamento brasileiro.
"A vassoura simboliza a exigência da sociedade de que o Congresso esteja ao lado do povo no combate à corrupção no Brasil", disse o presidente da ONG, Antônio Carlos Costa.
Saiba mais...
Após absolver Jaqueline Roriz, Câmara deve livrar Valdemar Costa Neto.
Tucano vai relatar no Conselho de Ética processo de Valdemar Costa Neto Esta não é a primeira vez que a ONG faz um protesto cênico em Brasília. Em 2007, cerca de 15 mil lenços brancos foram pendurados em varais na Esplanada dos Ministérios, como forma de representar o número de brasileiros assassinados no país nos cinco primeiros meses daquele ano.
O grupo pretende, à tarde, entregar uma vassoura para cada um dos parlamentares: 513 deputados e 81 senadores. "Queremos inaugurar uma nova fase da sociedade civil com o Congresso. Dizer que a corrupção vive no pior ambiente possível, gosta de escuridão, de penumbra. E o voto aberto é luz", comenta Antônio Carlos.
O protesto ocorre no mesmo dia em que o Conselho de Ética da Câmara vai votar o relatório preliminar do deputado Fernando Francischini (PSDB-PR) no processo contra Valdemar Costa Neto (PR-SP) por quebra de decoro parlamentar.
O PSOL e o PPS pediram a abertura de processo sob a acusação de que Valdemar Costa Neto teria envolvimento em irregularidades no Ministério dos Transportes, pasta comandada pelo PR.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Palestra do Prof. Luiz Tyller

O signo partido*
A Casa de Cultura-Academia Marianense de Letras, no próximo dia 23 de setembro, às 19h30h na sede da Academia, Rua Frei Durão nº 84, Centro Histórico de Mariana recebe um de seus acadêmicos, o professor Luiz Tyller Pirola para proferir a palestra “O signo partido”. Trata-se de um tema sobre as bases filosóficas, do ponto de vistas dos poetas, que embasaram o movimento decadentista/simbolista, seus traços de união e quais as razões de os decadentes/simbolistas terem uma obra e uma vida marcadas pela tragédia. O evento se realizará em parceria com o Museu Casa Alphonsus de Guimarães e integra a série de preparativos do cinquentenário da Academia Marianense de Letras, fundada, em 1962, por Waldemar de Moura Santos, Alphonsus de Guimaraens Filho, Pedro Aleixo, Salomão de Vasconcelos, Dom Oscar de Oliveira, Mesquita de Carvalho, Wilson Chaves, Marly Moyses, Cristóvão Breyner e outros intelectuais mineiros.
O palestrante, Professor Luiz Tyller, é Mestre em Comunicação e Semiótica, Doutor em Letras e Pós-Doutor em Estudos Literários pela UNESP/SP. É professor aposentado de Literatura Brasileira, do ICHS/UFOP, ex-Diretor do ICHS/UFOP e do IFAC/UFOP. Atualmente se dedica a traduzir tragédias de Shakespeare. É vice-presidente da Associação de Amigos do Museu Casa Alphonsus de Guimarães.
Para o presidente da Academia Marianense de Letras, prof. Roque Camêllo, “ouvir o doutor Tyller falar de um tema tão profundo que passa pelo Decadentismo/ Simbolismo poético é uma oportunidade enriquecedora não só para petas e amantes da poesia, mas também para todos que desejam crescer culturalmente. O tema encontra o lugar próprio que é Mariana onde o simbolismo se personificou em Alphonsus de Guimaraens enquanto continuou sua vocação sendo berço de tantos poetas do passado e do presente além de escritores e historiadores consagrados.” *Fonte: matéria remetida pela jornalista Merania de Oliveira.

Biografia**
Professor Luiz Tyller Pirola, natural de Araraquara, São Paulo é licenciado em Letras, Português e Inglês com Mestrado em Comunicação e Semiótica, transferiu sua vida para a cidade de Mariana, palco do barroco mineiro.
Aqui deu continuidade a sua vida profissional e acadêmica no ICHS, Instituto de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal de Ouro Preto.
No ICHS lecionou Literatura Brasileira e Estética. Dando continuidade a sua formação acadêmica fez o Doutorado em Letras na Universidade de São Paulo.
Foi diretor do Instituto de Ciências Humanas e Sociais e do Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, ambos pertencentes a UFOP. Fez Pós- Doutorado em Estudos Literários na UNESP, Campus de Araraquara, São Paulo.
Hoje, aposentado, dedica-se à Literatura e às Artes, escrevendo poesias, ensaios, e um projeto em curso de tradução das tragédias de Shakespeare.
Aqui nestas terras, onde sólidas raízes fixou, tomou posse na Academia Marianense de Letras, no dia 30 de novembro de 2007.
**Fonte: www.luiztyller.pro.br

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Posse na Academia Infanto-Juvenil

ACADEMIA INFANTO-JUVENIL DE LETRAS DÁ POSSE A NOVOS MEMBROS*
A Academia Infanto-Juvenil de Letras foi fundada em 14 de agosto de 2004. É um departamento da Casa de Cultura-Academia Marianense de Letras. Foi idealizada pela professora Hebe Maria Rola Santos, tendo o apoio e incentivo do presidente da Academia Marianense prof. Roque Camêllo.
No último dia 17, na sede da Instituição, as jovens Débora Ferreira e Maria Terezinha da Trindade tomaram posse. Durante a solenidade muito concorrida, vários acadêmicos declamaram e houve apresentação de pequenas peças teatrais encantando o público presente. As acadêmicas Débora Ferreira, Natália Xavier e Victória Batista apresentaram um esquete contando o que é a Academia Marianense de Letras. O texto foi redigido pela vice-presidente Jailda de Freitas com a intenção de ser apresentado nas Escolas para incentivar outras crianças a participarem da Academia. Esta tem como objetivo desenvolver nas crianças e adolescentes o gosto pela leitura e pela escrita, fazendo-os conhecer a literatura.
Para a professora Hebe “a nossa preocupação é com as crianças, adolescentes e jovens que estão se afastando da leitura e têm dificuldades na expressão oral e escrita e desconhecem boa parte da norma culta da língua portuguesa. Queremos despertar neles o gosto pela leitura como fonte de lazer”, afirmou a idealizadora do projeto. Os acadêmicos reúnem-se duas vezes por semana para desenvolver a competência linguística.
Segundo o prof. Roque, “Mariana sempre teve grande importância na História, nas Artes e na Economia para o Brasil. São numerosos seus filhos intelectuais do passado e do presente. Seguindo esta vocação, a Academia Infanto-Juvenil de Letras, nascida da inspiração da professora Hebe Rola, é um forte instrumento para preparar nossos jovens na trajetória de um futuro promissor”, afirmou o presidente da Academia.
No último dia 06 de setembro, a Academia Infanto-Juvenil homenageou o jornalista e escritor Fernando Morais quando esteve em sua terra natal para lançar seu livro “Os últimos soldados da guerra fria”. Os jovens acadêmicos estudaram a vida do autor e escreveram sobre ele, salientando a sua infância em Mariana. Fernando é membro da Academia Marianense de Letras ocupando a cadeira nº 13, sucedendo ao ex-presidente Tancredo Neves. O escritor se emocionou com a homenagem recebida dos seus jovens conterrâneos e solicitou a eles os textos apresentados.

*Fonte: texto e foto enviados pela jornalista Merania Oliveira.

sábado, 10 de setembro de 2011

Falta de água em Mariana

O ciclo climático de Mariana é muito previsível. Todo ano, sem exceção, acontece o mesmo fenômeno. De abril a setembro de cada ano, durante seis meses, meio ano, sistematicamente não chove em Mariana. Devido a esse capricho insolúvel da natureza, a cidade sofre as consequências indesejáveis da falta do precioso liquido nos seus milhares de residências. Para diminuir um pouco o sofrimento da população, a prefeitura de Mariana contrata caminhões-pipa para distribuição domiciliar da água. Como ainda não dispomos de tecnologia para mudar os rumos climáticos da natureza indomável, o município poderia tomar algumas providências criativas para diminuir o impacto da falta de água.
No meu entendimento, em que pese a longa estiagem, Mariana, felizmente, ainda tem muitas nascentes de água que não são captadas simplesmente por falta da existência de grandes reservatórios. Outra providência que deveria ser tomada é o tratamento cientifico da água usando tecnologia de ponta e não esse tratamento paliativo ora em vigor. O tratamento de água em Mariana gera tanta desconfiança que a população prefere comprar água vendida em empresas fornecedoras de gás. O tratamento de água custa uma fortuna aos cofres públicos. Não é um preço baixo, muito alto, mas vale a pena tratá-la, pois é um investimento muito importante em favor da saúde da população.
Infelizmente, por causa do medo de perder eleições, os prefeitos temem tomar duas providências essenciais à saúde dos marianenses: tratar de verdade da água e cobrar o uso dela. Esse receio dos políticos tem fundamento, pois os marianenses realmente foram mal acostumados no passado a querer usufruir tudo de graça. A metade da população até hoje não gosta de pagar impostos municipais e fica inadimplente com os impostos devidos e ninguém é punido, pois esses débitos são posteriormente transformados em eternos restos a pagar. É a perversa síndrome do gaveteiro que adora receber beneficios de graça sem pagar nada. Devido ao fato histórico do uso da água ser de graça para todo mundo, muita gente inescrupulosa desperdiça água lavando passeios, esvaziando e enchendo piscinas, lavando carros.
O dia histórico que os prefeitos tiverem a coragem cívica e política para cobrar o uso da água realmente tratada, eu garanto que, mesmo nesse período de longa estiagem, irá sobrar água em Mariana. Pois a única solução para acabar com o criminoso desperdício da água é a tarifação dela. Mexer no bolso dos contribuintes marianenses é a única solução prática e decisiva para acabar definitivamente com a crônica falta de água na cidade durante esta previsível e longa estiagem.

Vida, sentença de morte antecipada!

O cineasta dinamarquês Lars Von Trier deu uma entrevista muito interessante à comentarista de cinema Isabela Boscov quando falou sobre a existência da vida e que suscitou em mim uma profunda reflexão espiritual. Veja abaixo a ideia que ele tem sobre a vida terrena.
“Acho que a vida é uma ideia muito ruim. Se essa ideia partiu de Deus, eu o culpo por tê-la largado no meio do caminho, sem levá-la à sua conclusão lógica. Imagine uma criança que ganha um trem de brinquedo e o põe para funcionar: ele corre nos trilhos uma dezena de vezes, a criança se diverte, e então perde o interesse. O que acontece com o trem depois que a criança o larga? Isso, para mim, é a vida: se Deus a criou – e eu não acredito Nele, mas vamos supor que exista – Ele logo a largou, correndo por aí, sem um pensamento para o fato de que criou seres que sabem que cada passo deles na Terra causa sofrimento de uma planta, um animal ou um outro homem, e que têm de enfrentar a consciência de que sua existência é finita. Isso é nascer sob uma sentença de morte. Se eu fosse um bicho, sem noção de que vou morrer e de que posso magoar os outros o tempo todo, sem culpa de espécie alguma e ocupado apenas em comer, excretar e me reproduzir, então a vida poderia ser tolerável. Mas não da maneira que ela é para os homens. Não é justo. Se antes de eu nascer me consultassem sobre se eu quero existir neste mundo, eu diria não – absolutamente não”.
Meu comentário: à exceção de minha crença em Deus, confesso que concordo em gênero, número e grau com o pensamento do cineasta dinamarquês. Afinal de contas, nascemos sem pedir e acabamos melancolicamente morrendo sem querer!

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Colisão da prefeita com o vice-prefeito

Prefeitura Municipal de Mariana
Ofício Gabinete: 0/2011
Ref: Informação (presta)
Em 01.09.2011.
Exmº. Sr. Vice Prefeito Municipal Roberto Rodrigues
Em atendimento ao esclarecimento solicitado por V. Senhoria, informamos que para fins de readequação dos quadros funcionais e estruturais do prédio da prefeitura serão disponibilizadas todas as salas que a chefe do executivo possa fazer dela uso e disposição.
Dessa forma, solicitamos a desocupação da sala ora utilizada por Vossa Senhoria para que dela possa se dar uso prático.
Sem outro particular subscrevemos,
Atenciosamente,
Terezinha Severino Ramos, Prefeita Municipal

Vice-prefeito de Mariana explica sua “expulsão” da Prefeitura *
Roberto Rodrigues vice-prefeito, afirma que foi expulso da prefeitura de Mariana, segundo Roberto em entrevista ao TerritórioPress, Terezinha mandou alguns secretários ir até seu gabinete para comunicá-lo, que precisaria daquela sala para uma reunião, surpreso, Roberto disse que a sala de reuniões estava vazia e que poderia ser utilizada sem ter que ele se retirar de seu gabinete, foi neste momento que um dos secretários disse que Terezinha havia mandado ele sair e que era para não mais voltar naquele recinto e nem colocar seus pés mais na prefeitura. Indignado Roberto disse que gostaria de ouvir da própria Terezinha aquela desfeita, foram todos para o gabinete da prefeita, uma comitiva de mais de cinco pessoas, Chico Veterinário era o mais exaltado e ficava repetindo palavras do tipo “fora da prefeitura”. Roberto Rodrigues perguntou a Terezinha se aquela ordem teria partido dela, ela confirmou e disse que não precisava dele mais na prefeitura e nem da ajuda dele para mais nada. Foi que Roberto retirou-se, muito decepcionado com tudo o que ele escutou. Enviamos e-mail a assessoria da prefeita e não fomos respondido. Leia a declaração em “Carta à cidade de Mariana”.
Carta à cidade de Mariana
É fato conhecido por todos marianenses minha amizade com João Ramos Filho, amizade antiga que presenciei ser cultivada desde a década de 70 por meu pai. Depois das eleições de 2004, João me convidou para contribuir também na sua possível futura administração. Em 2007, uma das inúmeras conversas que tivemos me marcou. Jamais me esquecerei de quando conversávamos sobre sua próxima administração e João demonstrou uma enorme preocupação quanto à forma de executar suas ideias. Em suas próprias palavras, ele me disse:
“Doutor, eu aprendi tudo que sei da pior forma, a vida me ensinou com meus próprios erros... paguei por todos, não perdoaram nenhum”.
Com a morte prematura de João, eu perdi um amigo que prezava de meu respeito e admiração e a cidade de Mariana também perdeu um político digno e experiente.
Quando fui convidado pela viúva do meu saudoso amigo para ser vice e ajudá-la na administração, aceitei por não poder recusar em memória de João, tanto que, ao aceitar eu também não impus nenhuma condição, pois se fosse ao contrario, eu gostaria e esperaria que se comportasse da mesma forma, que também apoiasse minha espeosa numa hora difícil como essa.
Em nossos comícios na campanha de 2008 eu sempre deixei claro que ajudaria na administração sempre que fosse necessário e sempre que fosse solicitado.
No dia 31 de agosto de 2011 às 13:00 hrs mais uma vez tomamos posse na Câmara Municipal de Mariana, fizemos a primeira reunião do novo secretariado a pedido da Prefeita na minha sala. No dia seguinte, dia 1º de setembro de 2011, às 10 10:00 hrs, para minha surpresa, a Prefeita me informou pessoalmente que não mais necessitava de minha contribuição na sua administração e inclusive estava requisitando minha sala para uso de secretários.
Agradeço aos nossos eleitores que confiaram na minha contribuição, bem como aos eleitores que não votaram na gente, mas mesmo assim acreditavam na minha capacidade de contribuir para um futuro melhor de nossa cidade.
Finalmente, expresso minha profunda gratidão a todos Marianenses que de alguma forma ou motivo confiaram e acreditaram em mim.
Permaneço à disposição para atendê-los onde quer que seja. Um abraço caloroso, Roberto Rodrigues, vice-prefeito de Mariana.
*Fonte: TerritórioPress do jornalista José Roberto Verona

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Aumento do número de vereadores

Baseado no recenseamento do IBGE realizado em 2010 e que constatou o aumento da população, Mariana corre sério risco de ter mais despesas com a ameaça de aumento desnecessário do número de vereadores para a próxima legislatura que irá começar a partir de janeiro de 2013.
Alguns vereadores, em entrevistas concedidas aos meios de comunicação da região dos Inconfidentes, estimam que Mariana possa ter de 13 a 15 vereadores. Numa argumentação fantasiosa e sem nenhum sentido prático, acham que o município deve ter mais vereadores para melhorar a sua “representatividade”.
Na verdade, o que eles querem, mas têm vergonha de dizer, é que um número maior de vereadores aumenta suas chances de permanecer num dos cargos mais cobiçados e mais bem remunerados da política marianense.
A maioria dos políticos marianenses que tentam se eleger vereador, com raras e honrosas exceções, é constituída por pessoas que, na iniciativa privada, por falta de competência técnica e profissional jamais ganhariam mais do que um salário mínimo. Em função disso, sonham com a rápida e efêmera ascensão social ganhando hoje, só de salário, mais de sete mil reais, sem contar as generosas verbas públicas indenizatórias que bancam veículos e combustíveis, aluguéis de escritórios políticos particulares com funcionários, fartas verbas públicas publicitárias na imprensa, fora as suntuosas festanças anuais de eleitoreiros agraciamentos de muitas “personalidades”, tudo com a já tradicional farra comensal de comes e bebes, boca livre e rega-bofes em homenagem aos agraciados e de centenas de privilegiados convidados.
Aliás, nossos atuais vereadores gostam muito de falar a palavra mágica “transparência” na teoria, mas na prática a maioria do eleitorado marianense não sabe quanto custa o funcionamento de nossa Câmara Municipal. Para sustentar dez vereadores e algumas dezenas de afortunados funcionários admitidos sem concurso, o contribuinte marianense paga alguns milhões de reais por ano.
A emenda constitucional nº 58/2009, no seu artigo 29, item IV, letra d, diz o seguinte: para a composição das Câmaras Municipais, será observado o “limite máximo” de 15 vereadores para municípios que tenham de 50 a 80 mil habitantes. É o caso de Mariana. Acontece que a emenda constitucional não obriga o município a ter 15 vereadores que é o limite máximo. Poderá continuar até com dez vereadores, embora esse número par seja muito inconveniente e capaz de gerar impasse político como aconteceu na última eleição para a presidência da Casa. No meu entendimento, evidentemente contra os interesses políticos pessoais dos vereadores e candidatos ao cargo, o número ideal de vereadores para o contribuinte marianense seria de apenas 11 vereadores.
É a opinião de quem, decepcionado, acha que o Legislativo municipal, estadual e federal como exercido no Brasil é um Poder inútil, pois não fiscaliza nada, e, o pior, custa muito caro aos cofres públicos!

domingo, 4 de setembro de 2011

Fernando Morais lança livro em Mariana

Jornalista e escritor Fernando Morais em Mariana*
A Casa de Cultura-Academia Marianense de Letras em parceria com o projeto Sempre Um Papo que comemora 25 anos de grande sucesso, recebe o escritor e jornalista marianense Fernando Morais no próximo dia 06 de setembro, às 19h30, no Centro de Convenções do Colégio Providência, Rua Dom Silvério nº 233, para lançar o seu livro "Os Últimos Soldados da Guerra Fria". O escritor será homenageado pela Academia Infanto Juvenil de Letras, um departamento da mesma Academia Marianense.
Enquanto o Sempre Um Papo celebra suas bodas de prata, a Academia Marianense, da qual faz parte Fernando Morais, ocupando a cadeira 13, cujo patrono é o ex-presidente Tancredo Neves, se prepara para seu cinquentenário. Foi fundada em 1962, por Waldemar de Moura Santos, Alphonsus de Guimaraens Filho, Pedro Aleixo, Salomão de Vasconcelos, Dom Oscar de Oliveira, Cristóvão Breyner, Mesquita de Carvalho, Wilson Chaves, Marly Moysés e outros intelectuais mineiros.
O livro a ser lançado relata em detalhe o caso dos cinco cubanos presos nos Estados Unidos por espionagem. O tema é desenvolvido com base em documentos inéditos e entrevistas com todos eles. Autor de "A Ilha" (justamente sobre Cuba), "Olga", “O Mago” , "Chatô, o Rei do Brasil" e outros livros, contou que foi preciso mais de uma década para ter acesso ao material, devido à resistência encontrada nos dois países. "Só consegui no início de 2008. Desde então, fiz cerca de 20 viagens a Havana, Miami e Nova York".
“No início da década de 1990, Cuba criou a Rede Vespa, um grupo de doze homens e duas mulheres que se infiltrou nos Estados Unidos e cujo objetivo era espionar alguns dos 47 grupos anticastristas sediados na Flórida. Algumas dessas organizações ditas “humanitárias” se dedicavam a atividades como jogar pragas nas lavouras cubanas, interferir nas transmissões da torre de controle do aeroporto de Havana e sequestrar aviões que transportavam turistas, executar atentados a bomba em seus melhores hotéis e até disparar rajadas de metralhadoras contra navios de passageiros em suas águas territoriais e contra turistas estrangeiros em suas praias. Esta é a história contada em Os últimos soldados da Guerra Fria” (Companhia das Letras, 416 pp., R$ 42).
Para o presidente da Academia Marianense de Letras, prof. Roque Camêllo, “Fernando Morais com sua inquietação de pesquisador, um amante da verdade e detentor de uma linguagem rica e saborosa, está sempre nos trazendo novos conhecimentos e nos levando a refletir sobre a história de nossa época. Por sua vez, o já consolidado projeto “Sempre Um Papo”, uma realização do comunicador Afonso Borges, é digno de aplausos porque se tornou um instrumento de democratização da Literatura”.
*Fonte: matéria enviada pela jornalista Merania Oliveira.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Secretariado de Terezinha Ramos*

Cleusa Helena de Paiva Ferreira – Desenvolvimento Social e Cidadania
Lúcia Maria Coelho Drummond – Desenvolvimento Econômico
Fábio Severino Ramos – Desportos
Jonathan Chaves Silva – Procuradoria Geral do Município
Francisco de Assis de Souza – Governo e Relações Institucionais
Marcílio Geraldo Vieira de Queiroz – Cultura e Turismo
Roberto Carlos Mol – Controladoria Interna
Altair Marchetti Junior – Obras
Milton Francisco de França e Silva – Fazenda
Júlio César Araújo Dias – Administração
Altacir Rosa Barros – Saúde
Rodrigo Luiz Melo Franco Gomes de Almeida – Planejamento e Desenvolvimento Urbano
Juliana Cristina Melo Franco Bahia Gomes de Almeida – SAAE
Júlio César de Oliveira – Transporte e Trânsito
Maria Conceição Lemos Baêta – Educação
Marcelo Albano Ferreira de Morais – Meio Ambiente
*Fonte: Território Press do jornalista José Roberto Verona