domingo, 28 de maio de 2017

33° Cantando Alphonsus 2017


Música e literatura – Sarau lítero-musical 

     No último dia 17 de maio, a partir das 19h, crianças e jovens cantaram em homenagem ao poeta mineiro Alphonsus de Guimaraens, na 33ª edição do projeto Cantando Alphonsus - Sarau lítero-musical, realizado em palco montado em frente à Casa de Cultura de Mariana.

     Esse evento fez parte da 15ª Semana de Museus – “Museus e histórias controversas: dizer o indizível em museus” – e foi uma realização conjunta do Museu Casa Alphonsus de Guimaraens – SUMAV – SEC e da Academia Marianense Infanto Juvenil de Ciências Letras e Artes, com o apoio da Casa de Cultura/Academia Marianense de Letras Ciências e Artes e Prefeitura Municipal de Mariana.

     Participaram dessa edição: A presidente da Academia Marianense de Letras, Coordenadora da Academia Infantojuvenil, Profª Hebe Maria Rôla Santos, a Superintendente de Museus de Minas Gerais, Sra. Andrea Matos, a Coordenadora do Museu Casa Alphonsus de Guimaraens, Ana Cláudia Rôla Santos, o Profº Aldo Sobral, o Grupo Violar – Curso de Violão Professor Waldemar de Moura Santos, a Academia Infantojuvenil de Letras, os poetas Aldravistas, o Losna Teatro Comunitário, músicos da Sociedade Musical União XV de Novembro, Brenda Lalicker – clube de Leitura Livro no Museu, os alunos e professores das escolas: E. E. de Antônio Pereira – Ouro Preto, E. M. Marphiza Magalhães Santos – Santa Bárbara, E. M. de Passagem de Mariana, E.M. Dom Luciano, E.M. Monsenhor José Cota, Centro Educacional Municipal Padre Avelar, E. E. Professor Soares Ferreira, E. E. Dr. Gomes Freire, E. E. de Ensino Médio das Cabanas, os alunos do Curso de Teologia do Seminário São José e a comunidade de Mariana.

Idealizadores do projeto

Cantando Alphonsus surgiu como proposta da Profª Hebe Maria Rôla Santos, do Departamento de Letras da UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto) com o objetivo de aprofundar os estudos sobre a obra do simbolista Alphonsus de Guimaraens, aproximando o público, de qualquer idade, desse ambiente secular. Posteriormente, o projeto passou a ser desenvolvido em parceria com o Museu Casa Alphonsus de Guimaraens e Academia Infanto-Juvenil de Ciências Letras e Artes, sob coordenação da Profª Hebe Maria Rôla Santos.

sábado, 20 de maio de 2017

A hora da grandeza*


Os homens públicos devem pensar mais no país do que em seu próprio destino

Por Da Redação

Sabe-se que uma crise atingiu sua gravidade máxima quando, nas discussões que ocorrem de norte a sul do país, as duas palavras mais pronunciadas são “renúncia” e “impeachment”. Em todas as rodas de deputados, senadores, empresários, juristas ou jornalistas, fala-se na possibilidade de uma ou de outra saída — e assim tem sido desde que o jornal O Globo revelou o conteúdo da delação do empresário Joesley Batista, dono da JBS. Numa conversa gravada, Temer dá a impressão de aprovar a compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha, preso há sete meses. Em outra conversa, Temer inicia uma negociação com seu interlocutor, que resultou mais tarde no pagamento de 500 000 reais em dinheiro vivo.
 
A crise deflagrada pela denúncia se desdobra em duas esferas. No plano jurídico, a situação é clara: o presidente Michel Temer é inocente até que se prove o contrário — e, para que o contrário seja provado, é preciso que se percorra, com rigor e serenidade, o caminho previsto nas leis e nos códigos. Desde quinta-feira, assim que saiu a autorização para a abertura de um inquérito, Temer está formalmente sob investigação da Lava-Jato. Tem direito a ampla defesa.
 
As névoas estão no plano político. Com uma suspeita séria, o presidente fragilizou-se. É nesse contexto, emoldurado por um estado de perplexidade nacional, que aparecem as palavras “renúncia” e “impeachment”. Discute-se se alguma das duas alternativas poderia oferecer uma saída para o caos em que o país foi jogado por suas altas esferas. A que o presidente Michel Temer está buscando não é nenhuma delas: é permanecer no Palácio do Planalto.
 
Na mesma quinta-feira, Temer fez um pronunciamento de menos de cinco minutos no qual foi categórico: “Não renunciarei. Sei o que fiz e sei da correção dos meus atos”, disse, com tom de voz peremptório, olhar um tanto abatido e dedo em riste. A renúncia é um ato pessoal e intransferível, mas não se materializa inteiramente por moto próprio: decorre, sobretudo, da pressão e do peso das circunstâncias. O impeachment, a outra opção aventada, dispensa explicações. Os brasileiros são o povo mais versado no assunto no planeta e, portanto, conhecem bem suas dores e seus dramas.
Seja qual for a saída encontrada, nesta hora grave é preciso grandeza — e não apenas do presidente.
 
Grandeza dos homens públicos que ocupam os postos centrais do poder nacional. Grandeza para que, em busca de uma solução para o delicado momento que o país vive, sejam capazes de pôr os interesses do Brasil acima dos interesses pessoais, de modo que o país possa seguir em frente, superar as dificuldades, romper as amarras da recessão, aprovar as reformas estruturais, cumprir a caminhada rumo à modernidade, libertar-se da mediocridade econômica e — enfim — dar ao povo brasileiro a oportunidade de construir uma vida justa e digna.
 
Para que esse sonho, ao mesmo tempo grande e singelo, possa se realizar, os homens públicos devem pensar mais no país do que em seu próprio destino. Os fatos mostram que, hoje em dia, talvez não haja pregação mais inútil do que pedir gestos de desprendimento aos políticos brasileiros, eles que têm dado provas tão contundentes de desprezo à ética e à decência. Mas o Brasil precisa perseverar, precisa de serenidade para encontrar a saída que pareça menos traumática e mais correta. Os milhões, os múltiplos milhões de brasileiros que lutam honestamente por uma vida decente não merecem ser punidos pela incompetência política e pela mesquinharia dos poderosos.
 
*Fonte: Carta ao leitor da revista VEJA

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Jornal "Inconfidentes" homenageia Roque Camêllo

     
Jornal “O INCONFIDENTE” completa 20 anos e homenageia o professor Roque Camêllo
 
Hoje, dia 19, comemoram-se os 20 anos do jornal “O INCONFIDENTE” com uma missa solene que será celebrada por Dom Francisco Barroso Filho, na Igreja Nossa Senhora do Carmo, em Ouro Preto.
 
Logo após, será entregue o Troféu ROQUE CAMÊLLO a autoridades e benfeitores da Cultura.
Roque Camêllo residiu em Ouro Preto onde revalidou seu curso de Humanas concluído no Seminário de Mariana e concomitantemente foi professor de Latim. Tinha orgulho de dizer que morou em Ouro Preto, “cidade irmã de Mariana, que encantava a todos que a visitavam”.
 
Segundo o Secretário Estadual de Cultura, Ângelo Oswaldo, “para comemorar o êxito de sua jornada, “O Inconfidente” promove uma celebração que inclui justa e merecida homenagem à memória do professor Roque Camêllo. Evoca-se o marianense a quem Ouro Preto muito deve, pelo apoio às causas culturais das duas primeiras vilas, cidades e capitais mineiras. Com inteligência e sensibilidade, ele esteve sempre atuante nas mais diversas atividades da cultura e da educação, deixando um legado que precisa ser reconhecido para que multiplique seus frutos”.
 
Informações com Júlio de Paula - (31) 986718281