MADRIGAL MARIANA
19.03.1971 -
Bodas de Ouro - 19.03.2021
O “Madrigal
Mariana” é uma entidade coral nascido sob a égide e as bênçãos de São José no
dia 19 de março de 1971. É mais uma relíquia de arte e cultura marianense,
fruto do trabalho abnegado e incansável de seus principais fundadores, Rafael
Arcanjo Santos e Antônio Marmo Santos. Na época de sua fundação, o coral era
composto pelos seguintes membros, além de seus fundadores: Maria Aparecida
Santos, Francisco de Assis Santos, Felício Timóteo dos Santos, Terezinha de
Jesus Dutra (Regente), José Antunes da Silva (in memoriam), Dênis Lessa, Wellington
Walter, Otacílio de Oliveira Loreto (in memoriam) Paulo Jorge Vieira (in
memoriam), Lourdes Aparecida Lopes, Antônio Pacheco Filho (in memoriam), Irmã
Conceição e Maria de Lourdes Walter. Mas, na sua profícua existência, ao longo
desses 50 anos, merecem destaque a presença atual de vários outros componentes
e que fazem parte do coral há mais de 40 anos: Eliana Mercês Diniz, Shirley
Feliciana Diniz, José Silvério Dutra (sub regente), Ernestina Rita da Silva Saraiva.
A Coordenação do “Madrigal Mariana” rende louvores e preces in memoriam aos
beneméritos baluartes e incentivadores: Prof. Waldemar de Moura Santos (então,
Presidente da Casa de Cultura de Mariana-Academia Marianense de Letras,
Ciências e Artes), Prof. Roque José de Oliveira Camelo, Mariazinha Mansur, Irmã
Severina e Luci de Oliveira Bezerra, que, no decorrer de muitos anos,
contribuíram, de forma efetiva, para o engrandecimento do coral.
A regência do
“Madrigal Mariana” tem o brilho e o talento da maestrina Terezinha de Jesus
Dutra, cuja cintilação artística respeitada enobrece a sua alma vibrante de
inspiração e harmonia. A atual
Coordenação do “Madrigal Mariana é composta por Ernestina Riga da Silva
Saraiva, presidente; Lourdes Aparecida Lopes, tesoureira; Rafael Arcanjo
Santos, secretário; Terezinha de Jesus Dutra, regente; José Silvério Dutra,
sub-regente.
A Coordenação do
“Madrigal Mariana” rende também a sua lídima homenagem a todos os
ex-componentes do coral. A presença de cada um deles no coral, em alguma época,
mesmo tendo sido meteórica, contribuiu decisivamente para o engrandecimento
desse grupo artístico-cultural de Mariana. Desde sua fundação, há 50 anos, o
“Madrigal Mariana” vem abrilhantando as solenidades religiosas da Semana Santa
nesta Cidade, mantendo vivas as tradições das cerimônias litúrgicas da Paixão,
Morte e Ressureição de Cristo. Além do mais, o Coral cinquentenário vem
apresentando-se regularmente nas cerimônias festivas da Casa de
Cultura-Academia Marianense de Letras, Ciências e Artes, nas festividades
cívicas e religiosas do Dia de Minas e do aniversário de Mariana. As primeiras
apresentações cívico-culturais do coral foram na Casa de Cultura, nos dias 14 e
15 de julho de 1971, por ocasião do lançamento do livro de Wílson Melo da
Silva, O Simbolismo e Alphonsus de Guimaraens, e da festividade do aniversário
de Mariana, respectivamente. O coral também faz as suas apresentações em
diversas cidades mineiras, como Ouro Preto, Itabirito, Belo Horizonte, Viçosa,
Rio Casca, Abre Campo, Ponte Nova, Barbacena e nos distritos de Mariana.
A persistência e a
obstinação vividas pelo “Madrigal Mariana” durante 50 anos de existência,
vencendo todos os obstáculos inauditos para se firmar no seio da sociedade como
paradigma de perseverança e de muita ação construtiva, são motivos suficientes
para a perpetuidade de sua função essencial e indispensável ao progresso
cultural da lendária primaz mineira.
O “Madrigal Mariana”, entidade coral da Casa de Cultura de Mariana-Academia
Marianense de Letras, Ciências e Artes, é o símbolo do esforço e sacrifício de
seus membros, que, no decorrer desses 50 anos de existência, souberam
transformar esta entidade vitoriosa em um verdadeiro patrimônio
artístico-cultural da velha cidade mineira.
E nesta profícua
trajetória, um nome singular e especial não poderia ficar esquecido: Prof.
Waldemar de Moura Santos, fundador da Casa de Cultura de Mariana-Academia
Marianense de Letras, Ciências e Artes, tendo sido presidente desse sodalício
durante 24 anos. A criação do “Madrigal Mariana” foi o resultado de uma antiga
aspiração dele, apoiando integral e irrestritamente a iniciativa tomada pelos
fundadores do coral: seus filhos, Rafael Arcanjo Santos e Antônio Marmo Santos,
consolidando-o e mantendo-o como órgão efetivo do Departamento
Artístico-Cultural da Casa de Cultura de Mariana-Academia Marianense de Letras,
Ciências e Artes.
A celebração das
bodas auríferas do “Madrigal Mariana” deverá servir de incentivo e de estímulo
aos seus atuais componentes, no sentido de levar adiante a dura luta pela
preservação deste patrimônio artístico-cultural de Mariana, orgulho da primeira
Cidade de Minas Gerais, que é berço da civilização mineira.
RAFAEL
ARCANJO SANTOS
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