Quatro décadas após ter sido desmontada e transferida para Belo Horizonte, a Capela de Santana, datada de 1711, retornou à histórica Mariana para ser reconstituída em seu local de origem. O contrato com a arquiteta Jô Vasconcelos, responsável pela elaboração do projeto, será assinado nesta quinta-feira, dia 19 de março, pelo prefeito Roque Camêllo (PSDB). O projeto deverá ser executado em seis meses.
“As peças que compõem a capela foram trasladadas novamente para Mariana e se encontram no primeiro piso do Museu da Música, aguardando o início das obras. Trata-se de um valioso patrimônio a ser reconstituído num lugar emblemático que é o Morro de Santana. Esta área no passado abrigou mais de 20 mil escravos que utilizavam a capela para orações. Hoje está tombada pelo município como sitio arqueológico a ser preservado”, disse Roque Camêllo.
Segundo o prefeito, a expectativa é de que as obras iniciem logo após a celebração do contrato com arquiteta Jô Vasconcelos para que até o final do ano a comunidade receba de volta seu patrimônio que lhe foi arrancado há quatro décadas. “A reconstituição da capela ressalta não apenas para nós, marianenses, mas para todos os brasileiros, a necessidade de um compromisso de zelar por aquilo que pertence a nossa história. É um importante exemplo que o município, que busca junto a UNESCO o título de Patrimônio Cultural da Humanidade, dá ao mundo mostrando o nosso papel de verdadeiros guardiões do nosso patrimônio”, frisou.
Construída em 1711, a Capela de Santana foi transferida para Belo Horizonte na década de 70, pela empresa Mendes Júnior, no Bairro Estoril. Com a venda da sede da construtora, há nove anos, o acervo foi doado à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Por se tratar de entidade pública (laica) não necessariamente católica, a universidade repassou o material à Pontifícia Universidade Católica que, por sua vez, não chegou a implementar um templo.
Em janeiro do ano passado, a Prefeitura obteve o direito de reaver o acervo da capela através de um termo de devolução assinado entre o coordenador das promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais, Marcos Paulo de Souza Miranda, com apoio da Arquidiocese de Mariana. “Esta é uma boa notícia para o patrimônio cultural de Minas e do Brasil”, ressaltou o promotor de Justiça Marcos Paulo de Souza Miranda, que visitou Mariana no sábado, junto aos membros do Ministério Público de todo o Brasil que participaram do IV Congresso do Ministério Público na Defesa do Patrimônio Cultural.
Fonte: Prefeitura de Mariana – Assessoria de Gabinete.
“As peças que compõem a capela foram trasladadas novamente para Mariana e se encontram no primeiro piso do Museu da Música, aguardando o início das obras. Trata-se de um valioso patrimônio a ser reconstituído num lugar emblemático que é o Morro de Santana. Esta área no passado abrigou mais de 20 mil escravos que utilizavam a capela para orações. Hoje está tombada pelo município como sitio arqueológico a ser preservado”, disse Roque Camêllo.
Segundo o prefeito, a expectativa é de que as obras iniciem logo após a celebração do contrato com arquiteta Jô Vasconcelos para que até o final do ano a comunidade receba de volta seu patrimônio que lhe foi arrancado há quatro décadas. “A reconstituição da capela ressalta não apenas para nós, marianenses, mas para todos os brasileiros, a necessidade de um compromisso de zelar por aquilo que pertence a nossa história. É um importante exemplo que o município, que busca junto a UNESCO o título de Patrimônio Cultural da Humanidade, dá ao mundo mostrando o nosso papel de verdadeiros guardiões do nosso patrimônio”, frisou.
Construída em 1711, a Capela de Santana foi transferida para Belo Horizonte na década de 70, pela empresa Mendes Júnior, no Bairro Estoril. Com a venda da sede da construtora, há nove anos, o acervo foi doado à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Por se tratar de entidade pública (laica) não necessariamente católica, a universidade repassou o material à Pontifícia Universidade Católica que, por sua vez, não chegou a implementar um templo.
Em janeiro do ano passado, a Prefeitura obteve o direito de reaver o acervo da capela através de um termo de devolução assinado entre o coordenador das promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais, Marcos Paulo de Souza Miranda, com apoio da Arquidiocese de Mariana. “Esta é uma boa notícia para o patrimônio cultural de Minas e do Brasil”, ressaltou o promotor de Justiça Marcos Paulo de Souza Miranda, que visitou Mariana no sábado, junto aos membros do Ministério Público de todo o Brasil que participaram do IV Congresso do Ministério Público na Defesa do Patrimônio Cultural.
Fonte: Prefeitura de Mariana – Assessoria de Gabinete.
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