”Mariana: assim nasceram as Minas Gerais” celebra os 305 anos da criação da primeira vila de Minas Gerais
Mariana/MG foi a primeira vila, capital da Capitania de São Paulo e Minas do Ouro e cidade de Minas. Berço da formação da sociedade mineira é o tema do livro “Mariana: assim nasceram as Minas Gerais – uma visão panorâmica da história” do professor Roque Camêllo, presidente da Academia Marianense de Letras. A obra traz uma visão inédita e fatos nunca antes revelados sobre diversas passagens da história de Minas Gerais que tiveram origem nessa cidade.
Serão dois lançamentos: o primeiro em Mariana, dia 08/04 (sexta-feira), às 19,30, na Casa de Cultura de Mariana e o segundo, em Belo Horizonte, 11/04 (segunda-feira), às 19,30, na Academia Mineira de Letras.
Em Mariana, o lançamento da obra marcará também as comemorações dos 305 anos da criação da primeira vila e capital de Minas Gerais. Evento contará ainda com apresentações da Sociedade Musical União XV de Novembro, do Coral Tom Maior e desfile do Bloco Zé Pereira da Chácara com seus famosos bonecões e do Congado Nossa Senhora do Rosário.
O livro “Mariana: Assim nasceram as Minas Gerais” surge como um tributo aos primórdios da formação da sociedade mineira. Revela fatos históricos de Mariana que influenciaram diretamente a construção de Minas Gerais e do Brasil, a partir do século XVII.
Ao mergulhar na leitura desta obra, o leitor, ávido por descobertas históricas, se surpreenderá com grandes revelações: a primeira luta pela liberdade em Minas Gerais; qual foi a primeira lei de caráter ambiental do Brasil; a historia do bispo da Igreja Católica que lutou contra a escravidão no país; o surgimento do conceito de “preservação do patrimônio” e consequentemente dos museus em terras brasileiras; além da história de importantíssimos brasileiros que revolucionaram seus tempos, como Manuel da Costa Ataíde, Cláudio Manoel da Costa, Frei Santa Rita Durão, Diogo de Vasconcelos, dentre tantos outros.
O Livro
A edição do livro “Assim nasceram as Minas Gerais: uma visão panorâmica da história” marcará os 305 anos da criação da primeira vila das Minas do Ouro por decisão do governador Antonio de Albuquerque, o estadista que pôs fim à Guerra dos Emboabas.
Foi uma iniciativa da Academia Marianense de Letras. A edição e a coordenação editorial ficaram a cargo do também escritor Gustavo Nolasco, membro da mesma academia. “A obra é uma jazida de grandes preciosidades da história mineira e brasileira, desde o século XVII, garimpadas com maestria por um dos maiores estudiosos do assunto no país”, adianta Nolasco.
O Autor
O professor Roque Camêllo é membro efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais. Tornou-se uma das maiores referencias da historia de Mariana e suas influências para a formação do estado e do país. Como pesquisador propôs, em 1977, a criação do Dia do Estado de Minas Gerais, comemorado em todo o território mineiro em 16 de julho. Passou a infância no Piteiro, lugarejo pertencente ao subdistrito de Bento Rodrigues, no município de Mariana. Desde jovem até os dias de hoje, dedica sua vida profissional à defesa da cultura e dos patrimônios de Mariana e, consequentemente, de Minas Gerais. Segundo ele, “proteger as cidades históricas é preservar a História Mineira e dar exemplo para todos os municípios fazerem o mesmo”.
O professor Roque Camêllo é membro efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais. Tornou-se uma das maiores referencias da historia de Mariana e suas influências para a formação do estado e do país. Como pesquisador propôs, em 1977, a criação do Dia do Estado de Minas Gerais, comemorado em todo o território mineiro em 16 de julho. Passou a infância no Piteiro, lugarejo pertencente ao subdistrito de Bento Rodrigues, no município de Mariana. Desde jovem até os dias de hoje, dedica sua vida profissional à defesa da cultura e dos patrimônios de Mariana e, consequentemente, de Minas Gerais. Segundo ele, “proteger as cidades históricas é preservar a História Mineira e dar exemplo para todos os municípios fazerem o mesmo”.
É diretor-executivo da Fundação Cultural e Educacional da Arquidiocese de Mariana (Fundarq), pela qual foi responsável pela segunda reforma do Órgão Arp Schnitger da Catedral de Mariana; pelo restauro do Santuário Nossa Senhora do Carmo, consumido, em grande parte, pelo incêndio em 1999, e do Antigo Palácio dos Bispos. Pela Fundarq, vem conduzindo, com uma equipe de arqueologia e arquitetura, a reconstrução e a revitalização dos Jardins Históricos deste Palácio. Roque Camêllo encaminhou para a UNESCO o projeto de certificação e inscrição do acervo do Museu da Música de Mariana no programa “Registro Memoria Del Mundo”, deferido em 2011. Hoje, preside a Comissão de Defesa do Patrimônio Histórico da OAB/MG e é Conselheiro da Associação Internacional (AUI).
Fonte: Luz Comunicação
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