Os latifundiários marianenses, proprietários de terras devolutas do município, ilegalmente doadas a eles pelo então prefeito de Mariana, na década de 1940, inventaram uma forma inteligente de ganhar dinheiro e valorizar suas propriedades localizadas, segundo o Departamento de Geologia da UFOP, em áreas de risco, sujeitas a desmoronamento de encostas e inundações de rios.
A estratégia consiste em permitir que suas terras sejam invadidas de mentirinha e nelas se construam casas sem nenhum planejamento urbano. Quando o tal bairro vira um caos social, os latifundiários, espertos, entram com uma ação de reintegração de posse na Justiça e culpam o município de permitir a invasão de suas terras pelos supostos invasores. O município, chantageado pelos latifundiários, não tem outra saída senão fazer uma desapropriação milionária por terrenos e áreas que não valem nada, como também terá que arcar com uma despesa enorme para urbanizar os bairros que não têm absolutamente nada.
Para acabar com essa indústria de falsas invasões consentidas com o propósito de ganhar dinheiro fácil do município, o Plano Diretor, aprovado pela Câmara Municipal e sancionado pelo Prefeito, estabeleceu que essas terras devolutas em poder dos latifundiários, por serem áreas de risco e impróprias, portanto, para construção de moradias, são declaradas de preservação ambiental.
Nas eleições municipais deste ano, os latifundiários, querendo ganhar as eleições de qualquer maneira, insuflaram mais uma vez as invasões. O propósito era ganhar votos. Caso eleitos, certamente iriam derrubar a lei de preservação ambiental e construir em todo o entorno de Mariana casas populares, provocando aquele temível inchaço populacional precoce capaz de provocar caos social e violência urbana, pois o que adianta o povo ter casa se não tem empregos?
O próximo prefeito e os futuros administradores de Mariana e vereadores precisam ter coragem cívica e política de estabelecer que as prioridades do município hoje não sejam mais criar bairros e mais casas populares, mas sim, gerar empregos para os que já vivem aqui há muitos anos e já têm suas casas para morar. Temos que acabar com essa mania eleitoreira de prometer criar bairros e doar casas para todo mundo.
Afinal de contas, Mariana não merece ser transformada numa mini-baixada fluminense!
A estratégia consiste em permitir que suas terras sejam invadidas de mentirinha e nelas se construam casas sem nenhum planejamento urbano. Quando o tal bairro vira um caos social, os latifundiários, espertos, entram com uma ação de reintegração de posse na Justiça e culpam o município de permitir a invasão de suas terras pelos supostos invasores. O município, chantageado pelos latifundiários, não tem outra saída senão fazer uma desapropriação milionária por terrenos e áreas que não valem nada, como também terá que arcar com uma despesa enorme para urbanizar os bairros que não têm absolutamente nada.
Para acabar com essa indústria de falsas invasões consentidas com o propósito de ganhar dinheiro fácil do município, o Plano Diretor, aprovado pela Câmara Municipal e sancionado pelo Prefeito, estabeleceu que essas terras devolutas em poder dos latifundiários, por serem áreas de risco e impróprias, portanto, para construção de moradias, são declaradas de preservação ambiental.
Nas eleições municipais deste ano, os latifundiários, querendo ganhar as eleições de qualquer maneira, insuflaram mais uma vez as invasões. O propósito era ganhar votos. Caso eleitos, certamente iriam derrubar a lei de preservação ambiental e construir em todo o entorno de Mariana casas populares, provocando aquele temível inchaço populacional precoce capaz de provocar caos social e violência urbana, pois o que adianta o povo ter casa se não tem empregos?
O próximo prefeito e os futuros administradores de Mariana e vereadores precisam ter coragem cívica e política de estabelecer que as prioridades do município hoje não sejam mais criar bairros e mais casas populares, mas sim, gerar empregos para os que já vivem aqui há muitos anos e já têm suas casas para morar. Temos que acabar com essa mania eleitoreira de prometer criar bairros e doar casas para todo mundo.
Afinal de contas, Mariana não merece ser transformada numa mini-baixada fluminense!
Fonte: Editorial do jornal "Território Notícias, Edição 12, de 06 a 12.11.2008.
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