Atendendo pressões de políticos oportunistas, o Congresso Nacional está na iminência de aprovar o projeto de lei que autoriza milhares de distritos a se tornar municípios. Essa operação política casuística me faz lembrar a década de 60, quando políticos mineiros transformaram Minas Gerais no Estado brasileiro que mais tem municípios: 853. A maioria desses distritos transformados em municípios, até hoje, não tem a menor condição de sustentabilidade econômica e financeira. São municípios que vivem às custas do erário do Estado e da União, pois não são capazes de gerar receitas suficientes para sustentar as despesas de manutenção das prefeituras e das câmaras municipais.
Por que razão os políticos têm tanto interesse em transformar distritos decadentes em municípios? O motivo é muito simples. Existem lideranças distritais que não se conformam com a falta de oportunidade de tornarem-se candidatos bem sucedidos ao cargo de prefeito de vários municípios. Como essas lideranças não têm a menor chance de serem candidatos viáveis ao cargo de prefeito, mas somente são convocados para serem candidatos a cargos de vereador, líderes distritais, sentindo-se desprestigiados, pressionam os deputados federais e estaduais interessados nos seus votos para transformar os distritos em município sob o falso argumento de que vai melhorar as suas condições de vida. Pura enganação. Municipalizar distritos decadentes só favorece as lideranças locais e os deputados que têm interesses eleitoreiros no local.
Aqui em Mariana, quando houve a farra de emancipação na década de 60, dois distritos do nosso município foram emancipados: Acaiaca e Diogo de Vasconcelos. A emancipação desses dois distritos foi muito boa para Mariana porque eram deficitários, não geravam receitas, só despesas. Naquela época, Acaiaca e Diogo de Vasconcelos eram os dois maiores colégios eleitorais de Mariana. Eles decidiam a eleição no município. Acaiaca era o tradicional feudo eleitoral da Direita, sob a liderança de Manoel Leandro Corrêa, que foi prefeito de Mariana no período de 1950 a 1953. Diogo de Vasconcelos era o tradicional curral eleitoral da Esquerda, sob a liderança de Dr. Dante Guimarães Sampaio, três vezes candidato derrotado a prefeito de Mariana.
Se o projeto de lei que tramita no Congresso Nacional autorizando emancipação de distritos for aprovado, certamente nenhum líder distrital marianense vai querer se emancipar de Mariana por vários motivos: primeiro, porque o município deu historicamente oportunidade a seus lideres distritais serem prefeitos, pois alguns nasceram em Acaiaca, em Cachoeira do Brumado, em Monsenhor Horta, na Barroca, em Santa Rita Durão e Passagem de Mariana. Segundo, quem se atreverá a se emancipar de um município tão rico como o de Mariana?
Por que razão os políticos têm tanto interesse em transformar distritos decadentes em municípios? O motivo é muito simples. Existem lideranças distritais que não se conformam com a falta de oportunidade de tornarem-se candidatos bem sucedidos ao cargo de prefeito de vários municípios. Como essas lideranças não têm a menor chance de serem candidatos viáveis ao cargo de prefeito, mas somente são convocados para serem candidatos a cargos de vereador, líderes distritais, sentindo-se desprestigiados, pressionam os deputados federais e estaduais interessados nos seus votos para transformar os distritos em município sob o falso argumento de que vai melhorar as suas condições de vida. Pura enganação. Municipalizar distritos decadentes só favorece as lideranças locais e os deputados que têm interesses eleitoreiros no local.
Aqui em Mariana, quando houve a farra de emancipação na década de 60, dois distritos do nosso município foram emancipados: Acaiaca e Diogo de Vasconcelos. A emancipação desses dois distritos foi muito boa para Mariana porque eram deficitários, não geravam receitas, só despesas. Naquela época, Acaiaca e Diogo de Vasconcelos eram os dois maiores colégios eleitorais de Mariana. Eles decidiam a eleição no município. Acaiaca era o tradicional feudo eleitoral da Direita, sob a liderança de Manoel Leandro Corrêa, que foi prefeito de Mariana no período de 1950 a 1953. Diogo de Vasconcelos era o tradicional curral eleitoral da Esquerda, sob a liderança de Dr. Dante Guimarães Sampaio, três vezes candidato derrotado a prefeito de Mariana.
Se o projeto de lei que tramita no Congresso Nacional autorizando emancipação de distritos for aprovado, certamente nenhum líder distrital marianense vai querer se emancipar de Mariana por vários motivos: primeiro, porque o município deu historicamente oportunidade a seus lideres distritais serem prefeitos, pois alguns nasceram em Acaiaca, em Cachoeira do Brumado, em Monsenhor Horta, na Barroca, em Santa Rita Durão e Passagem de Mariana. Segundo, quem se atreverá a se emancipar de um município tão rico como o de Mariana?
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