O jornal Diário de Ouro Preto, na edição 1081, de 01.10.2008, publica uma matéria informando que a pesquisa eleitoral realizada em Mariana pelo Neaspoc foi novamente impugnada em seu registro e não será divulgada por determinação do juiz eleitoral Paulo Roberto da Silva. Em sentença, o juiz acolheu as ponderações do Ministério Público Eleitoral, depois que a coligação Honestidade em Primeiro Lugar questionou a pesquisa, alegando parcialidade e tendenciosidade nos levantamentos.
Segundo o jornal, o juiz considerou que o Neaspoc, organização ligada à UFOP, não possui legitimidade para realizar pesquisas eleitorais por não atender a todos os requisitos estabelecidos pela Resolução 22.623/07. Ele acrescenta que o Neaspoc não possui personalidade jurídica que lhe permita realizar pesquisas, a forma como acordaram para a efetivação dos trabalhos, por mais bem intencionado que seja, não deixou de configurar um subterfúgio para burlar a vedação legal.
Meu comentário: o juiz eleitoral que está impedindo a divulgação desta pesquisa do Neaspoc é o mesmo que liberou a divulgação da primeira pesquisa. Entre o período da liberação da primeira pesquisa e o impedimento da segunda, afinal de contas o que foi que mudou: o juiz ou o Neaspoc? Enquanto aqui o Neaspoc é impedido de divulgar pesquisas, em Ouro Preto o juiz eleitoral de lá está permitindo que o mesmo Neaspoc divulgue as pesquisas. Este blog recebeu um release do jornalista Dilson Cláudio informando que uma pesquisa registrada sob o número 406/2008, realizada pela Rádio Mariana FM, que contratou o Instituto Nexus, só foi liberada aqui graças a uma liminar concedida pelo desembargador Gutemberg Motta do Tribunal Regional Eleitoral.
Audiência de Instrução e Julgamento
Nos tempos do coronelismo em Mariana, marcar uma audiência de instrução e julgamento de um crime com conotações políticas em plena campanha eleitoral municipal seria uma temeridade. Era o mesmo que colocar lenha, álcool e gasolina na fogueira. Seria nitroglicerina pura. Haveria tensões, emoções, comoção, violência, chantagem emocional eleitoral. Felizmente, os fanáticos políticos em Mariana é uma espécie em extinção. O eleitorado marianense hoje está mais civilizado e politizado. Não mais aceita provocações políticas. Quem apostou que a coincidência das audiências com as eleições municipais poderia tirar proveito político eleitoral quebrou a cara!
Audiência de Instrução e Julgamento
Nos tempos do coronelismo em Mariana, marcar uma audiência de instrução e julgamento de um crime com conotações políticas em plena campanha eleitoral municipal seria uma temeridade. Era o mesmo que colocar lenha, álcool e gasolina na fogueira. Seria nitroglicerina pura. Haveria tensões, emoções, comoção, violência, chantagem emocional eleitoral. Felizmente, os fanáticos políticos em Mariana é uma espécie em extinção. O eleitorado marianense hoje está mais civilizado e politizado. Não mais aceita provocações políticas. Quem apostou que a coincidência das audiências com as eleições municipais poderia tirar proveito político eleitoral quebrou a cara!
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