As Associações de Bairros surgiram em Mariana na década de 1980. Elas foram criadas com o objetivo exclusivo de criar entidades representativas dos moradores dos bairros junto à administração municipal. Naquela época, no auge do coronelismo político, prefeitos autoritários não davam a menor importância às reivindicações dos moradores de bairros.
Para contrapor a esse descaso da administração pública com os bairros, o Movimento Renovador de Mariana, presidida pela saudosa Efigênia Maria da Silva, a Efigeninha, não só elaborou os estatutos das entidades, como também registrou todas elas no cartório, tornando-as entidades de direito publico privado, portanto com poderes legais para reivindicar seus direitos perante os poderes públicos municipais e os membros de sua diretoria como legítimos representantes da comunidade dos bairros.
Os estatutos das Associações são bem claros e explícitos: seus dirigentes não podem ter militância política partidária, porquanto tira a sua maior força para reivindicar: a credibilidade, neutralidade e a independência das associações de bairro perante os poderes públicos. Alguns dirigentes das associações de bairro, além de serem dirigentes de agremiações políticas, estão também se filiando a diversos partidos políticos do município para se candidatar a cargos eletivos, fazendo dentro das associações de bairro proselitismo político. Alguns já insistiram em candidatar várias vezes a cargos eletivos, mas não conseguiram se eleger. Ninguém é proibido por lei de ser filiado a partidos políticos e se candidatar por eles, mas convenhamos, não fica bem seus dirigentes terem militância político-partidária ao mesmo tempo exercendo cargos nas associações de bairro. Há conflito de interesses.
No meu entendimento, salvo melhor juízo, o local mais certo de fazer política partidária não é mesmo dentro de associações de bairros!
Para contrapor a esse descaso da administração pública com os bairros, o Movimento Renovador de Mariana, presidida pela saudosa Efigênia Maria da Silva, a Efigeninha, não só elaborou os estatutos das entidades, como também registrou todas elas no cartório, tornando-as entidades de direito publico privado, portanto com poderes legais para reivindicar seus direitos perante os poderes públicos municipais e os membros de sua diretoria como legítimos representantes da comunidade dos bairros.
Os estatutos das Associações são bem claros e explícitos: seus dirigentes não podem ter militância política partidária, porquanto tira a sua maior força para reivindicar: a credibilidade, neutralidade e a independência das associações de bairro perante os poderes públicos. Alguns dirigentes das associações de bairro, além de serem dirigentes de agremiações políticas, estão também se filiando a diversos partidos políticos do município para se candidatar a cargos eletivos, fazendo dentro das associações de bairro proselitismo político. Alguns já insistiram em candidatar várias vezes a cargos eletivos, mas não conseguiram se eleger. Ninguém é proibido por lei de ser filiado a partidos políticos e se candidatar por eles, mas convenhamos, não fica bem seus dirigentes terem militância político-partidária ao mesmo tempo exercendo cargos nas associações de bairro. Há conflito de interesses.
No meu entendimento, salvo melhor juízo, o local mais certo de fazer política partidária não é mesmo dentro de associações de bairros!
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