Recebi também outra carta bem curiosa escrita por pessoa que se diz um intelectual medroso, que, como a maioria dos outros intelectuais, vive sempre em cima do muro. Segundo ele, “os intelectuais marianenses, com raras e honrosas exceções, como formadores de opinião, são incapazes de tomar posição, evitando escrever artigos nos jornais abordando problemas político-administrativos polêmicos da comunidade marianense com medo de desagradar a classe política. Nunca são a favor ou contra qualquer coisa, muito pelo contrário. Quando escrevem só falam em amenidades, em literatura que ninguém entende, só eles. São orgulhosos, sobretudo vaidosos, pois adoram receber diplomas, comendas, medalhas, menção honrosa, mérito legislativo, cidadania honorária. Na mídia, gostam de ser destaque. Mas essa omissão, apesar de medrosa, é pragmática. Para satisfazer seu ego e sua vaidade pessoal infinita, o intelectual, interesseiro, adora ficar de bem com os políticos para tirar vantagens pessoais. Ficar íntimo deles é muito bom para obter patrocínio de verbas públicas para bancar o lançamento e a comercialização de seus livros, jornais, de suas teses de mestrado e doutorado, de seus projetos de peças teatrais, culturais, educacionais e de artes plásticas. Quando não conseguem verbas públicas, nos bastidores e debaixo do pano viram oposicionistas enrustidos.
O único e solitário intelectual que nunca ficou em cima do muro foi você que tem, como marianense, a coragem cívica de abordar assuntos polêmicos sem medo de contrariar interesses inconfessáveis dos poderosos de plantão”, concluiu o irado missivista.
Olha amigo, assim não dá. Depois de falar tão mal dos intelectuais marianenses, a fim de não ficar mal acompanhado e para meu conforto pessoal, prefiro então ser chamado de jornalista a intelectual, mesmo não sendo diplomado em jornalismo nem sequer possuir carteira profissional de jornalista!...
Olha amigo, assim não dá. Depois de falar tão mal dos intelectuais marianenses, a fim de não ficar mal acompanhado e para meu conforto pessoal, prefiro então ser chamado de jornalista a intelectual, mesmo não sendo diplomado em jornalismo nem sequer possuir carteira profissional de jornalista!...
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