Durante todo o século XX, a luta política em Mariana sempre foi entre a Direita e a Esquerda tradicionais. No começo do século XXI, o quadro político mudou radicalmente com a vitória de Celso Cota contra João Ramos Filho nas eleições municipais de 2004, com quase quatro mil votos de frente, a maior diferença na história política de Mariana. Esse episódio causou o surgimento de uma terceira força eleitoral no quadro político marianense: a Esquerda tradicional liderada por João Ramos, a Direita tradicional liderada por Roque Camêllo e a Esquerda dissidente liderada por Celso Cota. A partir daí, a tradicional rivalidade entre Direita e Esquerda mudou de foco.
Nas eleições de 2004, João Ramos e Celso Cota procuraram o apoio da Direita oferecendo a ela o cargo de vice-prefeito na respectiva chapa dos dois candidatos. A Direita optou por apoiar Celso Cota indicando o nome de Roque Camêllo para compor a chapa que saiu vencedora naquele pleito eleitoral.
Até hoje os ramistas não perdoam a derrota que o grupo de Celso Cota impôs a João Ramos. É visível o ódio, a raiva que o grupo ramista tem com o grupo celsista. Mas é bom lembrar que Celso Cota e seus principais correligionários foram formados na escola política de João Ramos e se tornaram seus principais discípulos e eficientes cabos eleitorais. Durante 30 anos, os dois grupos trabalharam juntos e foram responsáveis por grandes vitórias da Esquerda tradicional contra a Direita tradicional.
Tanto isso é verdade que, todas as três vezes que disputou eleições com candidatos da Direita, João Ramos venceu: primeiro em 1972, contra Dr. Domingos Nunes Horta; em seguida, em 1982, contra Roque Camêllo e, finalmente, em 1992, contra Francisco de Oliveira Miranda.
A rivalidade da Esquerda tradicional agora não é mais contra a Direita tradicional, mas sim, contra o grupo de Celso Cota. O revanchismo e a ganância pelo poder acirram uma briga política fratricida. Quem está dentro do poder não quer sair e quem está fora está doido para entrar, mesmo que seja através do tapetão. As eleições de 2008 também causaram dissidências, agora na Direita. Cássio Brigolini Neme preferiu apoiar o candidato Duarte Júnior indicando sua esposa como vice da chapa.
Devido a essas três últimas eleições municipais ocorridas no século XXI, no meu entendimento o quadro político definitivo de Mariana daqui para frente não mais será bipartidário, mas pluripartidário. Ficou assim definido: a Direita Tradicional liderada por Roque Camêllo; a Direita Dissidente liderada por Cássio Brigolini Neme, a Esquerda Tradicional liderada pelos herdeiros políticos de João Ramos, a Esquerda Dissidente I liderada por Celso Cota, a Esquerda Dissidente II liderada por Duarte Júnior, além, é claro, dos partidos nanicos que, por sinal, demonstraram nas últimas eleições ser péssimos de votos.
Nas eleições de 2004, João Ramos e Celso Cota procuraram o apoio da Direita oferecendo a ela o cargo de vice-prefeito na respectiva chapa dos dois candidatos. A Direita optou por apoiar Celso Cota indicando o nome de Roque Camêllo para compor a chapa que saiu vencedora naquele pleito eleitoral.
Até hoje os ramistas não perdoam a derrota que o grupo de Celso Cota impôs a João Ramos. É visível o ódio, a raiva que o grupo ramista tem com o grupo celsista. Mas é bom lembrar que Celso Cota e seus principais correligionários foram formados na escola política de João Ramos e se tornaram seus principais discípulos e eficientes cabos eleitorais. Durante 30 anos, os dois grupos trabalharam juntos e foram responsáveis por grandes vitórias da Esquerda tradicional contra a Direita tradicional.
Tanto isso é verdade que, todas as três vezes que disputou eleições com candidatos da Direita, João Ramos venceu: primeiro em 1972, contra Dr. Domingos Nunes Horta; em seguida, em 1982, contra Roque Camêllo e, finalmente, em 1992, contra Francisco de Oliveira Miranda.
A rivalidade da Esquerda tradicional agora não é mais contra a Direita tradicional, mas sim, contra o grupo de Celso Cota. O revanchismo e a ganância pelo poder acirram uma briga política fratricida. Quem está dentro do poder não quer sair e quem está fora está doido para entrar, mesmo que seja através do tapetão. As eleições de 2008 também causaram dissidências, agora na Direita. Cássio Brigolini Neme preferiu apoiar o candidato Duarte Júnior indicando sua esposa como vice da chapa.
Devido a essas três últimas eleições municipais ocorridas no século XXI, no meu entendimento o quadro político definitivo de Mariana daqui para frente não mais será bipartidário, mas pluripartidário. Ficou assim definido: a Direita Tradicional liderada por Roque Camêllo; a Direita Dissidente liderada por Cássio Brigolini Neme, a Esquerda Tradicional liderada pelos herdeiros políticos de João Ramos, a Esquerda Dissidente I liderada por Celso Cota, a Esquerda Dissidente II liderada por Duarte Júnior, além, é claro, dos partidos nanicos que, por sinal, demonstraram nas últimas eleições ser péssimos de votos.
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