Luiz Tyller Pirola*
A cidade de Mariana vive dias de incerteza política, e não deveria ser assim. Por causa de uma filigrana jurídica o prefeito eleito corre o risco de perder o mandato. Muito bem, a lei é dura, mas é a lei, dizem os juristas, desde sempre. No entanto, há algo maior nisso tudo: a vontade popular. A vontade popular colocou Roque Camêllo na prefeitura, e a vontade popular quer que ele continue lá, até o fim de seu mandato. O que está em causa, não é compra de voto ou algo assemelhado, mas sim um cumprimento de prazo de recurso. É justo que se retire o mandato popular por algumas horas de dúbio entendimento de recurso?
O que temos assistido, estarrecidos, são manifestações de júbilo, com foguetórios em frente de residências de parentes do prefeito, não raro com palavras de fazer corar o mais calejado estivador. A festa da democracia tanto mais bonita quando todos, absolutamente todos, lutam pelo bem da comunidade, pelo bem comum, pelo bem de todos, tal como na mais bonita das repúblicas utópicas, a platônica. A luta democrática tem como fim o progresso, o bem estar coletivo e não os interesses individuais e favores particulares e compadrios. Dado partido ou coligação perdeu uma eleição? Aguarde outra eleição para disputar novamente, e, enquanto isso, trabalhe pelo bem da comunidade, sem boatos, sem baixas manobras, porque eu sei bem que todos, todos são capazes de trabalharem para o engrandecimento desta lindíssima cidade. Um exemplo? Nestas eleições apoiei Roque Camêllo, não só por ser seu amigo pessoal, mas por ser homem íntegro, um refinado intelectual e um administrador capaz, e, nos idos de 1995, quando Diretor do Instituto de Ciências Humanas e Sociais, e nem votava em Mariana, iniciei um convênio com o então Prefeito João Ramos Filho, que culminou com a criação do Curso de Direito da UFOP, como é de conhecimento de Mariana. Eleições são escolhas em programas e pessoas, sem prejuízo de avaliação dos demais participantes, por exemplo, um dos candidatos a vice-prefeito em uma das chapas, foi o professor Darcy, que é meu amigo pessoal e foi um dos brilhantes alunos do ICHS. Quando escolhemos um candidato, a razão nos impede de denegrir os demais.
E, além disso, o que queremos todos nós que elegemos Roque Camêllo? Queremos que ele venha a público e reafirme a sua autoridade por nós constituída, até o presente momento ele é o legitimo representante do povo na prefeitura, e o será até qualquer decisão judicial e até o último minuto.
Nós que o elegemos, disso temos orgulho e queremos ver manifestado publicamente, esse orgulho nas palavras de nosso legítimo representante. Nem mais um minuto, prefeito eleito pela vontade popular da cidade mãe das cidades mineiras, Roque Camêllo, nem mais um minuto, tal como no Júlio César de Shakespeare, em praça pública, que sua voz em alto e bom som brade: Paz! Liberdade e Redenção!
*Professor aposentado da UFOP.
A cidade de Mariana vive dias de incerteza política, e não deveria ser assim. Por causa de uma filigrana jurídica o prefeito eleito corre o risco de perder o mandato. Muito bem, a lei é dura, mas é a lei, dizem os juristas, desde sempre. No entanto, há algo maior nisso tudo: a vontade popular. A vontade popular colocou Roque Camêllo na prefeitura, e a vontade popular quer que ele continue lá, até o fim de seu mandato. O que está em causa, não é compra de voto ou algo assemelhado, mas sim um cumprimento de prazo de recurso. É justo que se retire o mandato popular por algumas horas de dúbio entendimento de recurso?
O que temos assistido, estarrecidos, são manifestações de júbilo, com foguetórios em frente de residências de parentes do prefeito, não raro com palavras de fazer corar o mais calejado estivador. A festa da democracia tanto mais bonita quando todos, absolutamente todos, lutam pelo bem da comunidade, pelo bem comum, pelo bem de todos, tal como na mais bonita das repúblicas utópicas, a platônica. A luta democrática tem como fim o progresso, o bem estar coletivo e não os interesses individuais e favores particulares e compadrios. Dado partido ou coligação perdeu uma eleição? Aguarde outra eleição para disputar novamente, e, enquanto isso, trabalhe pelo bem da comunidade, sem boatos, sem baixas manobras, porque eu sei bem que todos, todos são capazes de trabalharem para o engrandecimento desta lindíssima cidade. Um exemplo? Nestas eleições apoiei Roque Camêllo, não só por ser seu amigo pessoal, mas por ser homem íntegro, um refinado intelectual e um administrador capaz, e, nos idos de 1995, quando Diretor do Instituto de Ciências Humanas e Sociais, e nem votava em Mariana, iniciei um convênio com o então Prefeito João Ramos Filho, que culminou com a criação do Curso de Direito da UFOP, como é de conhecimento de Mariana. Eleições são escolhas em programas e pessoas, sem prejuízo de avaliação dos demais participantes, por exemplo, um dos candidatos a vice-prefeito em uma das chapas, foi o professor Darcy, que é meu amigo pessoal e foi um dos brilhantes alunos do ICHS. Quando escolhemos um candidato, a razão nos impede de denegrir os demais.
E, além disso, o que queremos todos nós que elegemos Roque Camêllo? Queremos que ele venha a público e reafirme a sua autoridade por nós constituída, até o presente momento ele é o legitimo representante do povo na prefeitura, e o será até qualquer decisão judicial e até o último minuto.
Nós que o elegemos, disso temos orgulho e queremos ver manifestado publicamente, esse orgulho nas palavras de nosso legítimo representante. Nem mais um minuto, prefeito eleito pela vontade popular da cidade mãe das cidades mineiras, Roque Camêllo, nem mais um minuto, tal como no Júlio César de Shakespeare, em praça pública, que sua voz em alto e bom som brade: Paz! Liberdade e Redenção!
*Professor aposentado da UFOP.
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