Quando a Estrada de Ferro Central do Brasil e, posteriormente, a Estrada de Ferro Leopoldina deixaram Mariana na década de 1970, a Rede Ferroviária Federal firmou um contrato de comodato com a Centro Atlântica, subsidiária da Vale, para funcionamento do trecho entre Mariana e Ouro Preto com a reativação do trem puxado pela Maria Fumaça, locomotiva histórica para transporte de turistas entre as duas mais importantes cidades históricas de Minas Gerais.
A reativação da Maria Fumaça, infelizmente, durou pouco tempo. O trecho ferroviário ficou abandonado durante muitos anos, inclusive seus trilhos e dormentes foram todos furtados, acabando completamente com a antiga malha ferroviária até então existente entre Mariana e Ouro Preto.
No começo deste século, a Vale resolveu reativar o trecho. A linha férrea e os dormentes foram todos trocados, as estações ferroviárias de Mariana, Passagem de Mariana e Ouro Preto foram totalmente restauradas e foi trazida para transportar o trem de passageiros uma máquina antiga a vapor, mais conhecida como Maria Fumaça.
No começo deste século, a Vale resolveu reativar o trecho. A linha férrea e os dormentes foram todos trocados, as estações ferroviárias de Mariana, Passagem de Mariana e Ouro Preto foram totalmente restauradas e foi trazida para transportar o trem de passageiros uma máquina antiga a vapor, mais conhecida como Maria Fumaça.
Essa máquina antiga não teve forças suficientes para transportar os carros de passageiros para a subida íngreme de Mariana até Ouro Preto. Para ajudar a Maria Fumaça a levar o trem até Ouro Preto, foi colocada na parte de trás do comboio uma máquina a diesel. De repente, a Maria Fumaça sumiu. Ninguém sabe o paradeiro dela. Hoje o trem da Vale é transportado apenas por uma máquina mais moderna tocada a diesel.
Conclusão da história: a Maria Fumaça virou Maria Diesel, ou melhor, virou fumaça mesmo!
Conclusão da história: a Maria Fumaça virou Maria Diesel, ou melhor, virou fumaça mesmo!
Consegui apurar algumas versões dadas por diversas pessoas a respeito do sumiço de circulação da Maria Fumaça. Segundo essas versões, a Maria Fumaça parou de circular por causa de uma suposta proibição da Secretaria Estadual de Meio Ambiente atendendo a uma denúncia de que a máquina estava soltando fagulhas de fogo e provocando incêndio na mata dos Lamounier adjacente à ferrovia.
Outra versão era a de que os atuais vagões construídos totalmente em aço são muito mais pesados do que os antigos vagões construídos em peça de madeira e que, por causa disso, a máquina não tinha forças suficientes para transportá-los até Ouro Preto, exigindo então a ajuda de outra máquina a diesel. Depois chegaram à conclusão de que o comboio ferroviário puxado por duas máquinas era muito perigoso caso uma das máquinas ou vagões descarrilassem. A partir dessa constatação, por questão de segurança, optou-se pela utilização de apenas uma máquina a diesel para transportar o comboio ferroviário constituído de cinco vagões.
No meu entendimento, em respeito aos turistas, a Vale deveria dar esclarecimentos oficiais acerca do estranho sumiço da Maria Fumaça, sem dúvida, a grande atração do passeio ferroviário entre Mariana e Ouro Preto.
Outra versão era a de que os atuais vagões construídos totalmente em aço são muito mais pesados do que os antigos vagões construídos em peça de madeira e que, por causa disso, a máquina não tinha forças suficientes para transportá-los até Ouro Preto, exigindo então a ajuda de outra máquina a diesel. Depois chegaram à conclusão de que o comboio ferroviário puxado por duas máquinas era muito perigoso caso uma das máquinas ou vagões descarrilassem. A partir dessa constatação, por questão de segurança, optou-se pela utilização de apenas uma máquina a diesel para transportar o comboio ferroviário constituído de cinco vagões.
No meu entendimento, em respeito aos turistas, a Vale deveria dar esclarecimentos oficiais acerca do estranho sumiço da Maria Fumaça, sem dúvida, a grande atração do passeio ferroviário entre Mariana e Ouro Preto.
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