O filme é muito velho e o enredo tem o mesmo começo, meio e fim. As invasões são pacíficas, pois não encontram, inicialmente, nenhuma resistência por parte dos proprietários invadidos.
O filme começa assim: os invasores invadem as propriedades, constroem suas casas e dentro de alguns anos vira um bairro populoso, sem nenhum projeto de urbanização.
Só depois que suas propriedades se transformam em bairros e se tornam mais valorizadas, os proprietários, espertamente, entram na Justiça com ação de reintegração de posse e culpam o poder público municipal de ser o responsável pelas invasões.
Para não causar um caos social, o município, constrangido, é obrigado não só a pagar caro aos proprietários espertalhões pela desapropriação dos imóveis, como também a dotar os bairros de toda a onerosa infra-estrutura urbana, como saneamento básico (água tratada e esgoto sanitário), calçamentos, passeios, iluminação pública, áreas verdes e de lazer, escolas, creches, postos de saúde.
Foram assim que surgiram os novos bairros em Mariana como Santo Antonio (Prainha), Vila do Sapo, Santa Rita de Cássia, Cabanas, parte alta do Rosário, todos oriundos de invasões a um mesmo latifundiário, o maior especulador de terras no município. O surgimento de novos bairros improvisados - em áreas ociosas e de risco, usadas pelos proprietários para especulação imobiliária - ficou mais difícil. O municipio, por decreto, declarou esse imenso latifúndio improdutivo área de preservação ambiental.
O filme começa assim: os invasores invadem as propriedades, constroem suas casas e dentro de alguns anos vira um bairro populoso, sem nenhum projeto de urbanização.
Só depois que suas propriedades se transformam em bairros e se tornam mais valorizadas, os proprietários, espertamente, entram na Justiça com ação de reintegração de posse e culpam o poder público municipal de ser o responsável pelas invasões.
Para não causar um caos social, o município, constrangido, é obrigado não só a pagar caro aos proprietários espertalhões pela desapropriação dos imóveis, como também a dotar os bairros de toda a onerosa infra-estrutura urbana, como saneamento básico (água tratada e esgoto sanitário), calçamentos, passeios, iluminação pública, áreas verdes e de lazer, escolas, creches, postos de saúde.
Foram assim que surgiram os novos bairros em Mariana como Santo Antonio (Prainha), Vila do Sapo, Santa Rita de Cássia, Cabanas, parte alta do Rosário, todos oriundos de invasões a um mesmo latifundiário, o maior especulador de terras no município. O surgimento de novos bairros improvisados - em áreas ociosas e de risco, usadas pelos proprietários para especulação imobiliária - ficou mais difícil. O municipio, por decreto, declarou esse imenso latifúndio improdutivo área de preservação ambiental.
Essas invasões de araque realmente precisam acabar, pois Mariana não tem mais condições de agüentar esse precoce inchaço populacional, que causa violência, desemprego, miséria e piora a qualidade de vida dos marianenses.
No meu entendimento, as invasões de terra em Mariana, ao contrário de qualquer outro lugar no país, é uma operação muito lucrativa tanto para os invasores quanto para os latifundiários proprietários de terras improdutivas e invadidas.
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