segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Pré-Projeto Arqutetônico e Paisagístico do Jardim de Mariana


Pré-Projeto Arquitetônico e Paisagístico do Jardim de Mariana

    A Prefeitura de Mariana convida você, morador e comerciante da Praça Gomes Freire, para uma reunião conjunta entre Prefeitura, Câmara de Vereadores, Fundação Renova, membros do COMPAT e do IPHAN, que acontecerá amanhã , no dia 1° de outubro, às 16 horas, no Cine Teatro Municipal (antigo SESI).

    Na oportunidade, será apresentado o Pré-Projeto Arquitetônico e Paisagístico que será realizado no Jardim, além de esclarecimentos sobre a ação.

    Exerça sua cidadania e participe conosco, sua presença é muito importante!

Data: 1° de outubro -
Terça-Feira
Horário: 16 horas
Local: Cine Teatro Municipal (antigo SESI)
Duarte Júnior
Prefeito de Mariana

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

"Biblioteca na Praça*

 
   A Biblioteca Pública Municipal de Mariana irá inovar em, 27 de setembro, sexta-feira, de 14h30 às 16h30, na praça Gomes Freire, carinhosamente chamada de Jardim, com a autora JAILDA DE FREITAS, para conversar com crianças, jovens, professores e o público sobre seu livro: “A VIDA EM MISTÉRIOS - Uma roda gigante de aventuras, alegrias e perigos, dando voltas...”. Contará também com declamações do grupo Travessuras, apresentações de coral e de balé.
   A convidada da primeira edição “Biblioteca na Praça” terá como tema a importância da poesia a ser ensinada nas escolas e as famílias incentivarem seus membros também a declamarem. Segundo ela, foi na Escola Estadual Dom Benevides que as professoras lhe ensinaram a importância da poesia. Jailda perdeu um irmão para as drogas e ela salienta sempre que “se talvez tivessem dado poesias para o meu irmão, como aconteceu na escola marianense, ele não teria entrado para o caminho errado. ”
   Quem conta a história desta jovem que foi alfabetizada em três meses é o saudoso professor Roque Camêllo, então presidente da Academia Marianense de Letras, quando fez a apresentação do seu livro, escreveu: “A baianinha-marianense chegou a Mariana vinda de Nordestina, aos 10 anos de idade. Sua mãe, Justina Freitas, veio de São Paulo onde encontrou e se encantou com um mineiro de Diogo de Vasconcelos. Decidiram morar em Mariana. Justina buscou, no sertão da Bahia, as duas filhas, Lourdinha e Jailda.
Menina tímida que se alfabetizou na Escola Estadual Dom Benevides, com seu sotaque bem baiano chamou a atenção de todos, inclusive pela vontade de ler e escrever. Mostrava gosto pelo estudo. Jailda tornou-se poeta registrando suas experiências vividas em Nordestina. Traz para as páginas do seu livro as pessoas e os lugares de sua infância. Nela, retrata suas angústias, canta o amor e dá asas à esperança, concluiu Camêllo.
   Segundo o acadêmico, jornalista Gustavo Nolasco, “foi na leitura que Jailda se encontrou. Aprendeu a amar as letras, ler, escrever e interpretar, já que desponta também como uma atriz. ”
Jailda, com seu dinamismo, está envolvida em outros trabalhos sociais da cidade. Diz sempre: “que para a mulher se empoderar, ela precisa buscar antes de tudo a qualificação e ter a mente aberta para receber ajuda e ajudar ao próximo”
   O evento contará com a participação do Coral do RECRIAVIDA e Balé do CRIA (Centro de Referência à Criança e ao Adolescente), além do grupo Travessuras fundado por Jailda, em 2013, com o objetivo de despertar na comunidade marianense o interesse pela leitura através da poesia e da arte. Levar ao seu público momentos de descontração e, ao mesmo tempo, de cultura e de aprendizado suavizando o cansaço do cotidiano tanto para o público quanto para o ator.
   Os atores do grupo desenvolvem seus figurinos, após a contextualização das histórias e dos personagens trabalhados, já que para criar um figurino é preciso conhecer a fundo a história do personagem. Um dos trabalhos desenvolvidos foi o conto “A TERRA DOS PAIS VIÚVOS”, de autoria do escritor Gustavo Nolasco. Através desse conto, o grupo teve o momento de saudade, que eles se transportavam para a infância, relembrando os brinquedos e as brincadeiras da época quando todos puderam contar algo sobre sua infância. E aos mesmo tempo, foi desenvolvida uma oficina para a confecção dos personagens do Conto a fim de que eles pudessem compartilhar momentos de descontração juntos e relembrassem a sua infância de forma feliz.
   O grupo desenvolve trabalhos comunitários como campanhas de conscientização, datas comemorativas e participa de eventos municipais, quando convidado.
O Travessuras recebeu o incentivo do professor Roque Camêllo o qual muito contribuiu para o desempenho dos participantes cedendo um espaço na Casa de Cultura para as aulas e ensaios. E hoje recebe o apoio do Instituto Roque Camêllo. Outro objetivo é a importância na alfabetização dos idosos. Segundo Jailda “é através da poesia que esse trabalho é desenvolvido com grande êxito. Os idosos que por inúmeros motivos não frequentaram a escola têm a chance de aprender a ler e até mesmo a declamar.
    O Travessuras desenvolve o projeto EXPLODE POESIA que leva para as escolas, poesias, danças folclóricas e regionais, despertando nas crianças e adolescentes o interesse pela leitura! ”
A Biblioteca foi criada em 1985, como equipamento cultural da Secretaria Municipal de Educação, com o nome de Padre Antônio Ferreira da Cruz, que também foi membro da Academia Marianense de Letras e um dos maiores latinistas que lecionou por mais de 40 anos nos Seminários de Mariana. Em 2006, seu patrono passou a ser Benjamin Lemos. A Biblioteca e suas atividades-fim vêm se ampliando a cada dia por meio de sua coordenadoria que tem à frente a professora e doutora em História, Patrícia Ferreira.
   “Desde que instalada, esta coordenação tem ampliado o diálogo com as instituições parceiras e congêneres, tendo como alvo inserir a Biblioteca na cena da Cidade, fazendo com que ela se aproprie do seu calendário cultural e dialogue com todos os públicos, fazendo fluir e dinamizar os seus serviços, ” afirmou Patrícia.
Portanto, “Visite Mariana – a cidade continua linda” e com ótimos projetos culturais sendo executados como “Biblioteca na Praça”.
*Fonte: Instituto Roque Camêllo