domingo, 25 de agosto de 2013

Centro de Cultura SESI de Mariana - 20 anos!



A programação comemorativa conta com rua de lazer e atividades culturais e de bem-estar
O Centro de Cultura SESI de Mariana comemora neste domingo, dia 25.03.2013, na Praça Gomes Freire (Jardim), seus 20 anos de implantação na cidade, havendo mostras artísticas dos alunos da Escola de Cultura. Para a criançada, rua de lazer com brinquedos, guloseimas, sala de leitura e acesso à internet. Para os adultos estressados, espaço com massagem e serviços de orientação sobre saúde.




Programação

Às 13 horas, Capoeira Artes das Gerais.
Às 14 horas, Mostra de alunos da Escola de Cultura (música e dança).
Às 15 horas, Apresentação da Sociedade Musical União XV de Novembro.
Às 16 horas, Balé Tânia Suares.
Às 17 horas, Shows musicais (bandas Galaxies 67, Flor Cecília e Scaktus.
Às 19 horas, Exibição do curta metragem Passagem, sob a direção de João André Grossi

Cine Teatro Mariana
Memória cultural

    Comecei a frequentar o Cine Teatro Mariana em 1950, quando tinha apenas nove anos. Devido à idade, só podia assistir a filmes que eram exibidos nas matinês que se realizavam nas tardes de domingo, às 14 horas. Naquela época, havia sessões cinematográficas, de segunda a sexta-feira, às 19 horas. Aos sábados e domingos, havia duas sessões: a primeira às 18 horas e a segunda às 20 horas.
    A exemplo do que acontecia nas igrejas, quando os sinos anunciavam as missas três vezes antes de elas começarem, igualmente, antes de começar as sessões cinematográficas, uma sirene anunciava o começo delas também por três vezes.
    As sessões de sábado e domingo, às 18 horas, eram as mais preferidas de jovens e namorados que, após assistir aos filmes, iam frequentar as horas dançantes no Marianense e no Guarany. As sessões das 20 horas eram frequentadas por casais e pessoas mais idosas.
    Desde minha infância até a idade adulta, duas empresas exploraram o ramo cinematográfico na cidade: os Irmãos Trópia de Ouro Preto e a Empresa de Cinema Brasil, de Ubá. Depois que essas duas empresas foram embora, Mariana ficou sem diversão cinematográfica durante quase 30 anos.
    Durante algum tempo, um prefeito resolveu transformar o Cine Teatro Municipal num depósito de material de construção da prefeitura. Ao invés de cinema e teatro, o local virou depósito de cimento, cal, madeira, tijolos, etc.
    A restauração do prédio só se tornou realidade quando a Casa de Cultura de Mariana, através de seu Presidente, Roque Camêllo, pediu ao saudoso e benemérito cidadão honorário de Mariana, José Alencar da Silva, então Presidente da FIEMG, que a instituição bancasse toda a obra de revitalização do Cine Teatro Municipal, o que felizmente se concretizou, tornando-se uma das instituições culturais mais modernas e bem equipadas da Região dos Inconfidentes.
    A implantação do Centro de Cultura SESI-Mariana foi viabilizada graças ao estabelecimento de convênio de cooperação mútua com a Prefeitura Municipal de Mariana e o SESI/DRMG. Para tanto o Cine Teatro Mariana foi cedido ao Sistema FIEMG, em regime de comodato, e foram realizadas as reformas e adaptações técnicas necessárias para adequação do espaço à sua nova finalidade.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

PAC das cidades históricas

Dilma lança PAC das cidades históricas pela 4ª vez

    No papel, o PAC das Cidades Históricas, é um programa do governo federal concebido para prover verbas às obras de recuperação de monumentos históricos. Na prática, a iniciativa tornou-se uma monumental peça de marketing. Lançado por Lula em 2009, já foi reanunciado por Dilma Rousseff três vezes, uma em 2012 e duas em 2013. E continua sendo um empreendimento por fazer. O reanúncio mais recente ocorreu nesta terça-feira (20), na cidade mineira de São João Del-Rey. Foi um retorno às origens.

    O palco do lançamento original também foi uma cidade histórica de Minas Gerais: Ouro Preto. Aconteceu em outubro de 2009. Naquela época, Dilma chefiava a Casa Civil. Equipava-se para a sucessão de 2010. Presente, ela testemunhou a cena. Lula soou grandiloquente: “O PAC das Cidades Históricas é a maior ação conjunta pela revitalização e recuperação das cidades históricas já implantada no nosso país.” Disse isso ao lado do Monumento a Tiradentes.

    O programa, de fato, era ambicioso. Beneficiaria 173 cidades em todos os Estados. Investiria R$ 890 milhões até 2012. Na metade de 2010, a coisa parecia evoluir muito bem. Pelo menos no gogó. Em 29 de junho daquele ano, a quatro meses da eleição presidencial, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) anunciou a adesão de 30 cidades ao programa. Somando-se as verbas federais, estaduais e municipais trombeteava-se uma cifra mais gorda do que a prevista por Lula: R$ 1,129 milhão.

    Dilma elegeu-se presidente. O tempo passou. Em setembro de 2012, época de eleições municipais, a presidente acomodou a petista Marta Suplicy no Ministério da Cultura. Na cerimônia de posse da nova ministra, Dilma relançou o que Lula já havia lançado. “Anunciou em seu discurso a destinação de R$ 1 bilhão para o PAC das Cidades Históricas”, anotou o IPHAN, órgão vinculado à Cultura, em notícia veiculada no seu site.

    Decorridos dois meses, o repórter Felipe Canêdo entrevistou a presidente do IPHAN, Jurema Machado. A conversa foi veiculada em novembro de 2012. Nela, Jurema declarou que o PAC das Cidades Históricas, aquele programa que Lula dera à luz três anos antes, “não existe”. Em verdade, a verba ainda estava por ser liberada. “No orçamento de 2013 do IPHAN estão previstos R$ 300 milhões”, ela disse. O Ministério do Planejamento liberaria “R$1 bilhão em quatro anos”.
   
Passaram-se mais dois meses. Em janeiro de 2013, Dilma recepcionou em Brasília os prefeitos recém-eleitos. E cuidou de re-relançar o PAC das Cidades Históricas. Novamente, prometeu “R$ 1 bilhão para obras de restauração de monumentos e edificação de uso público, e para requalificação de espaços públicos nas cidades históricas do nosso país”.

    Reduziu-se drasticamente a quantidade de prefeituras sujeitas a usufruir dos pseudoaportes. Em vez dos 173 municípios que Lula mencionara, o programa agora chegaria a apenas 44 cidades. Paradoxalmente, elevou-se a verba. Como uma espécie de bônus, Dilma propagandeou a concessão de “R$ 300 milhões” em financiamentos “para restauração de edifícios privados nessas cidades históricas.”
    Súbito, sete meses depois dessa re-recauchutagem, Dilma re-re-relançou o PAC das Cidades Históricas, agora na novíssima versão de São João Del-Rei, berço da família Neves, do antagonista tucano Aécio. Agora, para os mesmos 44 municípios previstos em janeiro, a presidente anuncia a liberação futura de R$ 1,6 bilhão. Contando com os R$ 300 milhões que virão na forma de “financiamentos”, chega-se à cifra de R$ 1,9 bilhão.

    Em sua versão mais recente, a promessa de Dilma já saca a descoberto do Orçamento do segundo mandato. “A disponibilização total de R$ 1,9 bilhão”, anota o IPHAN em seu site, ocorrerá “até 2015”, primeiro ano do próximo governo. Munido de dados colecionados por sua assessoria, o presidenciável tucano Aécio Neves ironizou:
    “Um Estado como Minas Gerais, que tem demandas tão graves e tão sérias, assistir a esta encenação mais uma vez, é um desrespeito. Eu gostaria que, pelo menos, a presidente Dilma pudesse ter pelos mineiros o respeito que demonstrou ter pelo ET de Varginha”.

Haja cara de pau da "presidenta", digo eu!

domingo, 18 de agosto de 2013

Síndrome do barulho

    Recentemente li um artigo muito interessante sobre a dependência física que os jovens sofrem com o barulho sonoro. O especialista, cujo nome esqueci, autor da matéria, disse que os jovens hoje estão tão viciados ao barulho que viver sem ele é um suplício. A falta de barulho para essa gente se transforma, paradoxalmente, num terrível silêncio ensurdecedor. Assim como o viciado em drogas é um dependente químico, o viciado em barulho é um dependente físico.
    A essa crônica dependência ele denominou de “Síndrome do barulho”.
    Os jovens adoram fazer barulho por vários motivos: por sofrer carência afetiva, os jovens usam a poluição sonora para chamar atenção das pessoas sobre eles. Como exibicionistas e emergentes, usam o som alto para mostrar que têm status, são filhos de papai, exibem carros novos e aparelhos de som potente, enfim um brega chique. Como rebeldes revoltados, querem afrontar as autoridades policiais e judiciais da cidade, mostrando que são machos e corajosos capazes de desrespeitar as leis.
    Hoje as nossas autoridades municipais e estaduais estão completamente desmoralizadas, pois, infelizmente, não conseguem impedir a terrível poluição sonora que assola a cidade e os distritos como uma epidemia.
    Aqui em Mariana, por exemplo, de propósito, jovens retiram o silencioso dos canos de descarga de automóveis e motos só para fazer mais barulho. Quando eles passam perto de muita gente, então, só para aparecer e aborrecer os transeuntes, eles aceleram o motor para fazer mais barulho ainda.
    Uma pessoa de bem com a vida, culta, inteligente, numa situação econômico-financeira invejável e principalmente quem ama e é reciprocamente bem amado, portanto, sem carência afetiva, não precisa fazer exibicionismo desse lixo musical  brega. Isso é coisa de jovens fracassados, ignorantes, mal sucedidos na vida familiar, amorosa e social.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Sinalização de cidades históricas

 Ministério do Turismo vai pagar por projetos de infraestrutura em Mariana. Turismo recebe propostas de projetos no valor mínimo de R$ 100 mil. O investimento do Ministério do Turismo não terá contrapartida financeira.
    
    O Ministério do Turismo abriu nesta segunda-feira (12) o Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse do Governo Federal (Siconv) para inscrições de propostas de projetos de infraestrutura no valor mínimo de R$ 100 mil, num total previsto para investimento de R$ 6 milhões. O ministro do Turismo, Gastão Vieira, e os prefeitos assinaram o pacto de sinalização das cidades históricas, na quinta-feira (8) passada, em Brasília. O documento formaliza o repasse de R$ 19 milhões para a implantação de placas e equipamentos que facilitam a localização de visitantes em 34 destinos históricos de 17 estados de todas as regiões brasileiras.

   O anúncio da abertura do Siconv foi feito pelo secretário nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, Fábio Mota, que também participou da reunião com representantes dos 34 municípios contemplados pelo PAC do Turismo. De acordo com Fábio Mota, por falta de elaboração de projetos e atraso na apresentação dos documentos, municípios de todo o país deixaram de receber R$ 180 milhões do MTur, referentes a obras empenhadas em 2011.

   Para o ministro Gastão Vieira, a sinalização turística tem por objetivo incentivar o turista brasileiro a viajar pelo Brasil, uma das premissas do Plano Nacional de Turismo (2013-2016). A proposta é inserir as cidades históricas nos roteiros turísticos nacionais e internacionais, gerando empregos, melhorando as condições de vida dos moradores e aumentando a arrecadação de impostos. “A sinalização garante segurança e conforto aos turistas. É importante estar com essa sinalização pronta antes da Copa do Mundo”, disse o ministro.

   Elemento fundamental para motoristas e pedestres, especialmente aos que não conhecem a região que visitam, a sinalização deve informar sobre a distância, o percurso e existência de atrativos turísticos. “Já existe um modelo de placa, que segue padrões e recomendações internacionais”, afirma o diretor de Infraestrutura Turística do Ministério do Turismo, Neusvaldo Lima. Além das placas físicas, é possível fazer projetos de sinalização com totens iluminados, usando telas sensíveis ao toque, e promover a interação com celulares por meio de transmissão de dados digitais.

Distribuição dos recursos

   No Sudeste, os estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro receberam um total de R$ 5,5 milhões. A sinalização turística será implantada nas principais cidades históricas mineiras, como Congonhas, Diamantina, Mariana, Ouro Preto, Sabará e São João Del Rei.

Fonte: email enviado pelo professor Cristiano Casimiro