sábado, 5 de novembro de 2016

Luciano Guimaraães toma posse na Academia


Jovem advogado, escritor e pesquisador Luciano Guimarães Pereira toma posse na Academia Marianense de Letras

     A Academia Marianense de Letras recebe com festa o novo Acadêmico Efetivo, o advogado, pesquisador e escritor Luciano Guimarães Pereira que ocupará a Cadeira nº 36 cujo Patrono é o Conselheiro do Império JOSÉ JOAQUIM DA ROCHA, dia 05 de novembro, às 19h30, na sede da Casa de Cultura, rua Frei Durão, 84, Centro Histórico de Mariana.
A saudação ao recipiendário será proferida pelo Acadêmico Anício Chaves, Cadeira nº 07, Patrono Monsenhor José Silvério Horta.
      Sua posse ocorre dentro das comemorações dos 54 anos de fundação da Casa de Cultura-Academia Marianense de Letras instituída por intelectuais de renomado conhecimento dentre os quais Waldemar de Moura Santos, Pedro Aleixo, Alphonsus de Guimaraens Filho, Wilson Chaves, Dom Oscar de Oliveira, José Mesquita de Carvalho, Padre Antônio da Cruz, Salomão de Vasconcelos, Cristovão Breyner, Maria Teixeira da Fonseca, Marly Moysés, Padre Belchior Cornélio da Silva e Edgar de Vasconcelos Barros. Entre os diversos objetivos daquele grupo estavam o incentivo, a promoção e o resgate da cultura mineira com ênfase na defesa do idioma nacional.
    
     Luciano Guimarães, nascido em Ouro Preto e criado em Mariana onde aprendeu a ler e cursou o Fundamental e o 2º Grau, fez Direito na UFOP. É mestre em História e especialista em Direito Público. Foi Vereador em Mariana, sendo, na época, o mais jovem do Brasil (1997 a 2000).
     Participou de diversas entidades da sociedade organizada, com especial destaque para o LEO Clube de Mariana Gaveteiro. É membro do LIONS Clube de Mariana, tendo sido Governador do Distrito LC-4, em 2009/2001. Na galeria dos Governadores, ele aparece como o mais jovem do mundo.
     Hoje, integra a Comissão de Transição instituída pelo Prefeito eleito de Ouro Preto, Júlio Pimenta.
É autor de “A Defesa da Honra: Ações de injúria no século XVIII em Mariana”. Recentemente lançou “Água do Coração”. Para o escritor que tem “a maioria dos textos vindos dos sonhos”, nada mais natural do que, numa madrugada, acordar e escrever o primeiro texto que daria origem à obra homônima – “Água do Coração”. Sempre ousado e decidido a dar oportunidade a outros, pesquisou e incorporou textos dos autores Nina Carta e Gualter Silva.
 
     Em “A Defesa da Honra”, estudou a sociedade mineira no século XVIII que estava em formação. Sua dissertação investiga as ações de injúria propostas no foro secular, durante o século XVIII, em Mariana, com o propósito de analisar a aplicação do direito na defesa da honra, considerando as virtudes que delimitavam o papel da honra naquela sociedade.
Para a Acadêmica professora Patrícia Ferreira, integrante da banca de doutores que analisou sua tese de Mestrado, “Luciano começa a historiar partindo de seu universo de formação como advogado. Depois, deixa-se enlear no manto de Clio. Começa a despontar, entre suas descobertas e interpretações, a tentativa de compreensão do que significaram os valores como a honra e os crimes que a envolviam no universo do Antigo Regime”.
 
     Para o Acadêmico Ozanan Santos, “a posse de Luciano Guimarães, na semana comemorativa dos 54 anos da Academia, é um fato auspicioso, pois, nos faz lembrar a alegria do nosso fundador Waldemar Moura Santos quando um jovem se despontava para a produção intelectual. Esta é a Mariana que desejamos”.
Segundo o presidente da Academia Marianense de Letras, historiador Roque Camêllo, “Mariana é cidade inspiração para escritores, desde o século XVIII, iniciando com o advogado e poeta Cláudio Manoel da Costa. O neoacadêmico confirma esta tese. Luciano engrandecerá a Instituição com sua capacidade de criar, escrever e gostar de pesquisa.”
 
     Na oportunidade, será homenageada a professora Andréa Mól, diretora da Escola Municipal de Goiabeiras. É um exemplo de amor e dedicação ao Ensino. Graduou-se em Letras e é pós graduada em Psicopedagogia Institucional. Lecionou em várias instituições como na Escola do Gogô e nas Escolas Estaduais de Bento Rodrigues, Cônego Mauro de Faria, em Bandeirantes, Monsenhor Morais, em Furquim, e Dom Silvério. Exerceu também o magistério no Colégio Providência e no Arquidiocesano de Ouro Preto. Atualmente é diretora da Escola Municipal Joaquim Emílio Baptista, em Goiabeiras, cujo aluno Pedro Eduardo Gonçalves Barbosa se classificou para a “Olimpíada Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro” – categoria “Crônica”. Pedro Eduardo concorreu com o texto “A bezerra voadora” que será lido na solenidade. O autor cursa o 9º ano do Ensino Fundamental sendo sua professora Cláudia Aparecida de Freitas.
A Andréa Mól e Cláudia receberão o Diploma do Mérito Cultural Moura Santos.
 
Merania de Oliveira, Assessoria de Comunicação da Casa de Cultura-Academia Marianense de Letras.

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