segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Alphonsus de Guimaraens Filho faleceu

Faleceu, na semana passada, Alphonsus de Guimaraens Filho, mineiro de Mariana, filho do grande poeta simbolista Alphonsus de Guimaraens. Era escritor e poeta como o pai. Até 1955, morou em Belo Horizonte, mas se mudou para o Rio, onde foi trabalhar com o presidente Juscelino Kubitschek. Tinha 90 anos. Era membro da Academia Mineira de Letras e Academia Marianense de Letras e um de seus fundadores.

Afonso Henriques de Guimaraens na vida civil, nasceu em 03 de junho de 1918. Era filho de Alphonsus de Guimaraens e Dona Zenaide Silvina de Guimaraens. Com o falecimento de seu pai em 15 de julho de 1921, a família do poeta mudou-se para Belo Horizonte em fevereiro de 1923.

Alphonsus de Guimaraens Filho fez os cursos primário no Grupo Escolar Barão do Rio Branco (1926-1929), secundário no Ginásio Mineiro (1930-1934) e superior na Faculdade de Direito da Universidade de Minas Gerais (1936-1940). Casou-se em 17 de julho de 1943, no Rio de Janeiro, com Hymirene de Souza Papi.

Em 1950 foi designado para servir no gabinete do governador Juscelino Kubitscheck. Em 13 de dezembro de 1953, inaugurou em Mariana o mausoléu erguido pelo governo de Minas Gerais no cemitério de Santana para receber os despojos de Alphonsus de Guimaraens, transladados do cemitério do Rosário.

Em fevereiro de 1956, foi nomeado oficial-de-gabinete da Presidência da República, função da qual se exonerou em 13 de outubro de 1958, por ter sido nomeado para o cargo de adjunto de procurador do Tribunal de Contas da União. Transferiu residência, em janeiro de 1961, para Brasília. No ano seguinte, elegeu-se membro fundador da Academia Marianense de Letras.


Alphonsus de Guimaraens Filho deixou três filhos: Afonso Henriques Neto, Luiz Alphonsus e Dinah Tereza, e quatro netos: Mariana, Francisco, Domingos e Augusto.

Meu comentário: Alphonsus de Guimaraens Filho foi o primeiro acadêmico a tomar posse na Academia Marianense de Letras, em 28 de outubro de 1962, no salão nobre do Seminário Maior São José, durante a histórica solenidade de fundação desta instituição cultural.

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