Para governar um município do porte de Mariana, que arrecada por ano algo em torno de 150 milhões de reais, o prefeito precisa, além da indispensável competência administrativa, ser muito honesto, caráter forte e ilibado para resistir bravamente às tentadoras propostas indecentes, indecorosas e corruptas das empreiteiras de obras públicas, de empresas prestadoras de serviços públicos e da imprensa chantagista.
Desde que o nosso município passou a arrecadar muito dinheiro decorrente dos impostos pagos pelas mineradoras e pelo empresariado marianense, os nossos prefeitos passaram a ser criminosamente assediados por empresários inescrupulosos, ávidos para ganhar dinheiro público desonestamente. É por causa disso que muitos prefeitos, coniventes com a bandalheira, estão respondendo a diversos processos por crime de responsabilidade e de improbidade administrativa na Justiça.
O jornal “Folha de São Paulo” fez uma matéria jornalística muito interessante abordando a influência nefasta de empreiteiras que são contratadas para fazer obras públicas no Brasil. Além da prática contumaz e conhecida de superfaturamento de obras, o jornal denuncia a influência perniciosa que as empreiteiras exercem sobre a administração pública municipal em todo país principalmente sobre os prefeitos e seu secretariado. A matéria é longa e aborda com detalhes as pressões que empreiteiras fazem com os administradores públicos federais, estaduais e municipais.
Segundo a reportagem, a ingerência das empreiteiras, por exemplo, na administração pública municipal, começa quando são realizadas as eleições municipais. As principais candidaturas, com grandes chances de ganhar as eleições, são contempladas com generosas doações legais permitidas pela lei eleitoral vigente. Como fazem jogo duplo ou triplo, as empreiteiras jamais perdem eleições.
Depois de eleitos, os prefeitos começam a ficar reféns dessas empreiteiras inescrupulosas. Algumas empreiteiras, gananciosas, chegam a ter a petulância de indicar como secretários municipais de obras pessoas que são sócias ou testas de ferro delas. Para resistir ao assédio indecente dessas empreiteiras, os prefeitos precisam ser idôneos, ter ficha limpa, não ter rabo preso nem telhado de vidro com elas. Se tiver, estão perdidos. Não conseguem resistir às pressões indecentes das empreiteiras e prestadores de serviço público. Além do tradicional superfaturamento, as obras são feitas com materiais de péssima qualidade e que não resistem por muito tempo. São obras refeitas várias vezes durante a administração, quando não deixam o abacaxi para o sucessor resolver.
Mas o que me chamou mais atenção nessa matéria da Folha de São Paulo foi o fato de as empreiteiras obrigarem os prefeitos, via município, a bancar dispendiosas matérias publicitárias em jornais, revistas, emissoras de radio e televisão da região, auto-elogiando as obras públicas construídas pelas próprias empreiteiras e, ao mesmo tempo, comprando assim com dinheiro público a simpatia da imprensa local para com prefeitos fazedores de obras.
Qualquer eventual semelhança dos fatos narrados na reportagem da Folha de São Paulo com os costumes políticos vigentes em Mariana é apenas coincidência!...
Desde que o nosso município passou a arrecadar muito dinheiro decorrente dos impostos pagos pelas mineradoras e pelo empresariado marianense, os nossos prefeitos passaram a ser criminosamente assediados por empresários inescrupulosos, ávidos para ganhar dinheiro público desonestamente. É por causa disso que muitos prefeitos, coniventes com a bandalheira, estão respondendo a diversos processos por crime de responsabilidade e de improbidade administrativa na Justiça.
O jornal “Folha de São Paulo” fez uma matéria jornalística muito interessante abordando a influência nefasta de empreiteiras que são contratadas para fazer obras públicas no Brasil. Além da prática contumaz e conhecida de superfaturamento de obras, o jornal denuncia a influência perniciosa que as empreiteiras exercem sobre a administração pública municipal em todo país principalmente sobre os prefeitos e seu secretariado. A matéria é longa e aborda com detalhes as pressões que empreiteiras fazem com os administradores públicos federais, estaduais e municipais.
Segundo a reportagem, a ingerência das empreiteiras, por exemplo, na administração pública municipal, começa quando são realizadas as eleições municipais. As principais candidaturas, com grandes chances de ganhar as eleições, são contempladas com generosas doações legais permitidas pela lei eleitoral vigente. Como fazem jogo duplo ou triplo, as empreiteiras jamais perdem eleições.
Depois de eleitos, os prefeitos começam a ficar reféns dessas empreiteiras inescrupulosas. Algumas empreiteiras, gananciosas, chegam a ter a petulância de indicar como secretários municipais de obras pessoas que são sócias ou testas de ferro delas. Para resistir ao assédio indecente dessas empreiteiras, os prefeitos precisam ser idôneos, ter ficha limpa, não ter rabo preso nem telhado de vidro com elas. Se tiver, estão perdidos. Não conseguem resistir às pressões indecentes das empreiteiras e prestadores de serviço público. Além do tradicional superfaturamento, as obras são feitas com materiais de péssima qualidade e que não resistem por muito tempo. São obras refeitas várias vezes durante a administração, quando não deixam o abacaxi para o sucessor resolver.
Mas o que me chamou mais atenção nessa matéria da Folha de São Paulo foi o fato de as empreiteiras obrigarem os prefeitos, via município, a bancar dispendiosas matérias publicitárias em jornais, revistas, emissoras de radio e televisão da região, auto-elogiando as obras públicas construídas pelas próprias empreiteiras e, ao mesmo tempo, comprando assim com dinheiro público a simpatia da imprensa local para com prefeitos fazedores de obras.
Qualquer eventual semelhança dos fatos narrados na reportagem da Folha de São Paulo com os costumes políticos vigentes em Mariana é apenas coincidência!...
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