sábado, 15 de agosto de 2015

Câmara vai investigar obras inacabadas*

"Durante a primeira reunião do segundo semestre do ano, realizada dia 3 de agosto, o presidente da Câmara de Mariana, Tenente Freitas designou que a Comissão de Obras da Casa apure informações referentes às obras inacabadas na cidade desde 2008.
A iniciativa atende ao pedido do vereador Geraldo Sales “Bambu” (PROS) diante da afirmação do ex-prefeito Celso Cota que teria supostamente deixado recurso público para o término das obras do abatedouro municipal, do centro administrativo, centro olímpico, centro de convenções, usina de álcool, a passarela de Passagem, laticínio, campo de futebol das cabanas. Bambu sugeriu, durante a palavra livre, que a Câmara ouça todos os ex-prefeitos que assumiram a cadeira do Executivo nesses últimos sete anos e investigue a situação do recurso público.
“Esta Casa deve fazer uma investigação para esclarecer para a população e dar oportunidade aos ex-prefeitos de justificarem porque não concluíram as obras”, afirma Bambu.
A comissão é composta pelos vereadores José Jarbas (PTB), Danyely (PR) e Tião do Sindicato (PTC). Eles vão buscar as informações junto aos ex-prefeitos Roque Camêllo, Roberto Rodrigues, Terezinha Ramos, Raimundo Horta, Bambu, Celso Cota e seus secretários em um prazo de 60 dias, prorrogável por mais 60.
Freitas destaca a relevância da apuração dessas informações para dar transparência aos trabalhos do Executivo".
 
(...)  Fonte: Câmara Municipal de Mariana.
 
*Parte do trecho acima foi extraída do jornal “O Espeto”, edição n° 312. 1ª Semana de Agosto de 2015.

Meu comentário: depois que Roque Camêllo se afastou do cargo de prefeito, a exceção de Raimundo Horta, da situação, todos os demais três políticos que também ocuparam o cargo de prefeito eram da oposição e ficaram no poder durante dois anos. Nenhum deles terminou as obras inacabadas, nem sequer questionaram a existência ou não de prévia dotação orçamentária para acabá-las. Deveriam concluir as obras ou então denunciar tempestivamente que, naquela época, não havia recursos para terminá-las.
Após 2008, quando o prefeito Celso Cota então deixou o cargo, sete anos depois, a mesma oposição, que teve uma oportunidade de ouro quando esteve no poder para investigar o caso, pediu uma averiguação sobre o assunto ao presidente da Câmara para que a Comissão de Obras da Casa apure se o ex-prefeito deixou ou não recursos públicos para concluí-las. Felizmente, até que enfim, a Câmara vai apurar o caso. Mas tudo bem: como diz um velho ditado:“antes tarde do que nunca”!

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