sábado, 17 de julho de 2010

Repercussão política

O Dia de Minas causa repercusão na sucessão mineira
Elaine Pereira - Portal Uai
O Dia de Minas foi motivo para uma nova troca de farpas entre os candidatos que disputam o governo do estado nesta sexta-feira. O governador Antonio Anastasia, que tenta a reeleição, respondeu às críticas e à ação impetrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) por seu oponente do PMDB, o senador Hélio Costa, contra o suposto uso eleitoreiro da cerimônia na Cidade Administrativa. “Ele (Hélio Costa) deve estar contra as homenagens de Minas. Falta de um sentimento de mineiridade, que temos de maneira muito forte”, afirmou o tucano, ao ser questionado sobre a ação.
O candidato também disse que a melhor resposta às ironias de Hélio Costa feitas via twitter são suas propostas para o estado. “Não vou fazer comentários. Os nossos comentários são as nossas propostas de governo, nossos planos, a receptividade que estamos tendo e vou manter a campanha nesse patamar”, disse.
Twitter
Na manhã desta sexta-feira, Hélio Costa fez referência à denúncia feita pelo PSDB na quinta, contra uma pesquisa que teria constatado uma grande diferença nas intenções de voto a favor do peemedebista. O senador afirmou em seu twitter: 'O adversário não gostou dos números da pesquisa que ainda não foi divulgada. Contesta as perguntas. Isto sim... É RISÍVEL.”, afirma.
A coligação que apoia a candidatura de Hélio Costa entrou na quinta com pedido de liminar junto ao TRE-MG, pedindo o cancelamento da cerimônia na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte. O argumento foi de que não haveria necessidade de mudar o local da cerimônia que, tradicionalmente, é feita em Mariana. O governo de Minas acabou optando por duas solenidades, uma em Mariana e outra na Cidade Administrativa. Na ação por suposto abuso de poder político contra Anastasia e o governo de Minas, a coligação encabeçada pelo PMDB argumentou que, por mais de 30 anos a cerimônia é realizada em Mariana. Classificou ainda a "distribuição maciça" de convites aos prefeitos como assédio e "intenção deliberada de procurar apoio político" dessas autoridades.
O desembargador Brandão Teixeira negou o pedido, argumentando que o evento é tradicional e instituído por lei, não configurando abuso de poder político.

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