Quem leu atentamente a entrevista de Terezinha Ramos ao jornal Ponto Final teve a nítida impressão de que ela está muito segura e convicta de que voltará novamente ao cargo de prefeito. Na entrevista, ela já fala como a próxima prefeita de Mariana. A manchete da matéria é reveladora e esclarecedora: Terezinha espera seu retorno com grandes mudanças em seu governo. Tanto isso é verdade que, indagada pelo jornal sobre os rumores de um retorno iminente ao cargo, Terezinha disse que não foi cassada, nem julgada e nem condenada por crime algum. Portanto, disse, o fato de retornar nada mais seria que restabelecer a justiça para mim. Já admitindo a sua volta ao poder, o jornal perguntou a Terezinha se ela faria alterações em seu futuro secretariado. Ela, enfática, respondeu. Sim. Confiei em algumas pessoas e não fui correspondida nessa confiança. Dessa maneira as mudanças vão acontecer.
Outra revelação política bombástica e curiosa de Terezinha Ramos é a de que o adesismo de ramistas tradicionais ao governo do Bambu, como o de seu filho Fábio Ramos, Ildeu Alves, Milton França, Jamil Abjaudi e Carlos Alberto, não teve cunho partidário, mas apenas pessoal. Um ramista adesista que não foi citado na entrevista foi o de José Jarbas Ramos Filho, filho do vereador Nêgo. Enfatizou também que a coalizão entre o seu partido o PTB e a atual administração interina não existe, nem nunca existiu. A entrevista deixa transparecer que dos cinco ramistas adesistas ao governo Bambu, citados na matéria jornalística, três deles serão perdoados, enquanto dois serão condenados...
Isso significa que os tradicionais ramistas de hoje, oportunistas, já não são mais tão fanáticos pelo seu partido como antigamente, mas sim pelos cobiçados cargos bem remunerados da administração pública municipal. É a famosa coalizão se transformando em colisão política. Conclusão da história: é o oportunismo monetário vencendo a fidelidade partidária e o outrora tradicional fanatismo político!
Outra revelação política bombástica e curiosa de Terezinha Ramos é a de que o adesismo de ramistas tradicionais ao governo do Bambu, como o de seu filho Fábio Ramos, Ildeu Alves, Milton França, Jamil Abjaudi e Carlos Alberto, não teve cunho partidário, mas apenas pessoal. Um ramista adesista que não foi citado na entrevista foi o de José Jarbas Ramos Filho, filho do vereador Nêgo. Enfatizou também que a coalizão entre o seu partido o PTB e a atual administração interina não existe, nem nunca existiu. A entrevista deixa transparecer que dos cinco ramistas adesistas ao governo Bambu, citados na matéria jornalística, três deles serão perdoados, enquanto dois serão condenados...
Isso significa que os tradicionais ramistas de hoje, oportunistas, já não são mais tão fanáticos pelo seu partido como antigamente, mas sim pelos cobiçados cargos bem remunerados da administração pública municipal. É a famosa coalizão se transformando em colisão política. Conclusão da história: é o oportunismo monetário vencendo a fidelidade partidária e o outrora tradicional fanatismo político!
Manchete ambígua
“Pedro Eldorado, ex-verador fala de sua tragetória na Rádio Mariana 93,5 FM”
Sem os erros de português, a manchete correta deveria ser esta:
“Pedro Eldorado, ex-vereador, fala sobre sua trajetória política à Rádio Mariana 93,5 FM”.
Lendo a manchete errada, o leitor fica em dúvida: ou pensa que Pedro Eldorado fala sobre sua trajetória como se fosse funcionário da Rádio Mariana ou sobre a sua própria trajetória política.
“Pedro Eldorado, ex-verador fala de sua tragetória na Rádio Mariana 93,5 FM”
Sem os erros de português, a manchete correta deveria ser esta:
“Pedro Eldorado, ex-vereador, fala sobre sua trajetória política à Rádio Mariana 93,5 FM”.
Lendo a manchete errada, o leitor fica em dúvida: ou pensa que Pedro Eldorado fala sobre sua trajetória como se fosse funcionário da Rádio Mariana ou sobre a sua própria trajetória política.
2 comentários:
Infidelidade partidária é como chamam os infiéis a opinião pessoal e própia. Isso cheira a papo de gente alienada e que gosta de desconversar, pois se justificar não é tarefa fácil.
Valeu pelo blog
Nesses tempos de total descaracterização política fica difícil encontrar uma opinião critica sobre os fatos que nos cercam e de certa forma nos constituem.
Caro Ozanan, acho que você foi muito benevolente com a esquerda ramista e principalmente com sua “pseudo líder” Terezinha Ramos.
Na verdade essa "administração" do Geraldo Sales, com Ildeo Alves (presidente do PTB), Fabio Ramos (secretario geral do PTB e filho de Terezinha) e outros expoentes ramistas demonstra que Terezinha perdeu ou nunca teve a liderança de sua base. Eesse “perdão” a alguns só ocorre pela falta de material humano ramista para compor seu futuro governo.
Essa debandada do 1º escalão do PTB para o governo de Bambu, para qualquer outra pessoa, fora Terezinha Ramos, seria uma situação de “saia justa”, mas para ela, que refere-se a si mesma na 3ª pessoa, foi, sobretudo muita humilhação. Nesta entrevista, Terezinha Ramos faz uma manobra teatral tentando esconder a humilhação que sofreu diante da atitude dos seus “amigos”, que no primeiro aceno de algum dinheiro, nem olharam para traz e ingressaram no governo de “Bambu”. Orgulhosa ao extremo e nada humilde, teve que escolher alguns ramistas usar como "bois de piranha" para demonstrar e lembrar a todos que assim que voltar a ter a caneta terá também o "chicote” pronto para ser usado.
A triste realidade, na verdade, é a constatação para a esquerda de que a viúva do João Ramos, que se intitulou nova líder política ramista, realmente não passa de um produto eleitoral fabricado para esse fim e com prazo de validade para as eleições de 2008. Quando esteve à frente do executivo não mostrou nenhum conhecimento, traquejo ou habilidade política e agora fora do poder não consegue exercer nenhuma liderança sobre seus aliados mais íntimos.
O verdadeiro líder é admirado e cultuado. Hoje não há ninguém que admire Terezinha Ramos em outro aspecto que não seja de seus famosos pasteis!
A outra triste conclusão é que o fanatismo ramista não passa de uma perseguição ao detentor da caneta, como já visto no passado, uma vez que seguiram Celso Cota, Roque, Bambu e certamente seguirão Terezinha, quando e se, ela retomar a caneta.
Quem conhece Terezinha Ramos sabe que ela é uma vítima de sua imensa insegurança, seu complexo de inferioridade e principalmente de seu próprio ego. Características essas que a fazem uma marionete na mão de qualquer ser de inteligência mediana.
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