Recebi pessoalmente das mãos do vereador Geraldo Sales de Souza, Bambu, um luxuoso livro contido dentro de um lindo estojo cujo nome de capa é Casa de Câmara e Cadeia de Mariana – A recuperação de um patrimônio nacional. O livro fez um minucioso estudo técnico sobre o assunto e analisa sob o aspecto histórico e arquitetônico o plano de restauro e intervenção no prédio da Câmara Municipal de Mariana, projeto que custou 350 mil reais ao município.
Projeto de restauração e ampliação
Nos estudos realizados por meio da Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais para o restauro, ampliação e readequação do espaço físico da Câmara de Mariana, os arquitetos chegaram às seguintes conclusões: “os maiores problemas que o prédio apresenta são basicamente três: a ausência de gabinetes para os vereadores, a necessidade de ampliação de espaços de apoio administrativo e o espaço exíguo para as sessões mais concorridas ou atividades socioculturais para públicos maiores.
Nos estudos realizados por meio da Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais para o restauro, ampliação e readequação do espaço físico da Câmara de Mariana, os arquitetos chegaram às seguintes conclusões: “os maiores problemas que o prédio apresenta são basicamente três: a ausência de gabinetes para os vereadores, a necessidade de ampliação de espaços de apoio administrativo e o espaço exíguo para as sessões mais concorridas ou atividades socioculturais para públicos maiores.
Na opinião dos arquitetos, uma análise simplesmente quantitativa nos indica que o acréscimo dessas áreas no próprio edifício seria impossível sem um substancial aumento de espaços e volumes. Se quisermos garantir a permanência da Câmara no mesmo sítio, tal acréscimo deveria se realizar de maneira a não conspurcar a imagem do edifício antigo em suas características arquitetônicas e nem retirar dele sua condição de objeto solto na paisagem circundante - o que nos levaria à busca de espaços “alternativos” que não comprometessem a necessária distinção visual não só do prédio principal, como também da capela e do antigo armazém, esses situados na parte de trás do terreno. Além disso, seria fundamental garantir a manutenção dos dois espaços públicos vazios que o circundam – a rua lateral, à esquerda e o amplo gramado à direita – bem como do espaço que, apesar de hoje ser usado como estacionamento, garante a articulação câmara-capela e a visibilidade de fundos do prédio. Esses espaços alternativos foram buscados no subsolo e no desnível descendente da porção posterior do terreno”, concluíram os arquitetos.
Portanto, nesse local alternativo subterrâneo serão construídos o plenário, os quinze gabinetes dos vereadores, cozinha, serviços, administração, cabine de som, foyer e circulação. Como na atual legislatura, cada um dos 15 vereadores terá direito a cinco assessores perfazendo um total de 75 funcionários, será que essa gente toda caberá ao mesmo tempo nos novos e futuros gabinetes? Uma boa pergunta!
Portanto, nesse local alternativo subterrâneo serão construídos o plenário, os quinze gabinetes dos vereadores, cozinha, serviços, administração, cabine de som, foyer e circulação. Como na atual legislatura, cada um dos 15 vereadores terá direito a cinco assessores perfazendo um total de 75 funcionários, será que essa gente toda caberá ao mesmo tempo nos novos e futuros gabinetes? Uma boa pergunta!
Centro de Memória da Câmara e Cadeia
Segundo os arquitetos da UFMG, após a restauração da Câmara Municipal de Mariana, a proposta é de reuso de parte do edifício como Centro de Memória da Câmara e Cadeia. Sua conservação será favorecida pela nova utilização, que é compatível com sua tipologia original, onde será divulgado o rico acervo da instituição. O pavimento térreo da edificação será destinado à Memória da Cadeia e o pavimento superior à Memória da Câmara. Será desenvolvida uma proposta museográfica aproveitando as características físico-espaciais aí existentes e contemplando essa nova demanda da Câmara. No entanto, o edifício não será musealizado, já que o pavimento superior continuará abrigando a assessoria jurídica, o Plenário e a Presidência da Câmara. O novo uso, afirmam os arquitetos, além de salvaguardar a memória do Legislativo e do Judiciário nacional, vai criar uma rica interface do público com a casa de seus representantes, necessária à sua nova vida.
Segundo os arquitetos da UFMG, após a restauração da Câmara Municipal de Mariana, a proposta é de reuso de parte do edifício como Centro de Memória da Câmara e Cadeia. Sua conservação será favorecida pela nova utilização, que é compatível com sua tipologia original, onde será divulgado o rico acervo da instituição. O pavimento térreo da edificação será destinado à Memória da Cadeia e o pavimento superior à Memória da Câmara. Será desenvolvida uma proposta museográfica aproveitando as características físico-espaciais aí existentes e contemplando essa nova demanda da Câmara. No entanto, o edifício não será musealizado, já que o pavimento superior continuará abrigando a assessoria jurídica, o Plenário e a Presidência da Câmara. O novo uso, afirmam os arquitetos, além de salvaguardar a memória do Legislativo e do Judiciário nacional, vai criar uma rica interface do público com a casa de seus representantes, necessária à sua nova vida.
Meu comentário: o projeto no papel é maravilhoso, pois realmente a ampliação construída no subsolo e no desnível descendente da porção posterior do terreno localizado nos fundos, parece, não irá conspurcar a imagem do edifício sede. Em 20.12.2012, foi aprovada na Câmara uma emenda que destina 10% dos recursos do superávit financeiro do município para a execução do projeto. Isso significa que um aporte financeiro de aproximadamente cinco milhões de reais já está assegurado para o inicio das obras.
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