quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Bairro Ingrato

A história política de Mariana mostra que o eleitorado do bairro Cabanas não gosta muito de prefeitos benfeitores. Quando criou o bairro e, no seu governo, a prefeitura doou aos moradores dali duas mil casas populares, João Ramos Filho quase perdeu a eleição ali, quando deveria dar um verdadeiro banho de votos.
Seu então candidato, Nilton Godoy, venceu seu adversário Cássio Brigolini Neme por apenas um voto. O resultado nas urnas foi de 223 a 222. Por causa disso, naquele ano Cássio se tornou prefeito eleito de Mariana vencendo Nilton por apenas 26 votos.
A história se repete agora. Celso Cota fez o saneamento básico do bairro, a contenção de encostas em áreas de risco que, no passado, provocavam sistemáticos deslizamentos de terra e desmoronamento de casas e que obrigavam o município, todo ano, em épocas de chuva, decretar estado de emergência ou de calamidade pública na região. Criou o ginásio poliesportivo, creche, policlínica, restaurou a Escola Monsenhor Jose Cota, construiu a Escola Dom Oscar de Oliveira, Postos de Saúde e de Segurança. Resultado: seu candidato, Roque Camêllo, também perdeu a eleição lá.
Virou tradição: ser prefeito benfeitor dali tornou-se uma maldição eleitoral!
Como diria um amigo meu ramista e cruzeirense: Cruz Credo!

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