Memória política
Depois de eleitos, proclamados, diplomados e empossados, o problema mais difícil que todos prefeitos enfrentam é a escolha de seu secretariado. Não é uma tarefa fácil, pois é impossível agradar a todos os correligionários. Quando sai a lista dos indicados, os prefeitos sofrem muitas criticas por não ter convidado certas pessoas que foram importantes na sua eleição, gerando alegria para uns e frustração para outros.
Como se sabe, o quadro político marianense é muito pobre. A maioria das pessoas que exercem militância partidária não possui nenhuma aptidão profissional para exercer cargos públicos que exigem certa competência administrativa. Como no mercado político não há bons e qualificados profissionais para a tarefa de assessorar e auxiliar a sua administração, os prefeitos, por falta de opção, acabam nomeando correligionários sem a menor experiência e qualificação profissional. E os prefeitos, coitados, correm sérios riscos de não fazer uma boa administração.E a coisa fica mais dificil ainda é quando eleitorado elege um prefeito analfabeto funcional. Aí a vaca vai para o brejo.
A Prefeitura Municipal de Mariana hoje é uma empresa de grande porte com orçamento anual previsto de 150 milhões de reais. Os problemas sociais do município são muito complexos. Há muitos desempregados, sem casa, sem saneamento básico, sem escolas, tratamento de saúde precário, tráfico de drogas intenso, menores abandonados e dependentes de drogas, enfim, muita violência social. Bairros construídos em encostas e margens de rios e localizados em áreas de risco, sujeitos a deslizamento de terras e a inundações em épocas de chuva. Fora a construção de obras públicas malfeitas por administrações passadas que causam transtornos e problemas sociais até hoje.
Para resolver esses problemas sociais e administrativos complexos de difícil solução, os prefeitos precisariam ter uma boa equipe de secretários municipais muito competentes, que tivessem muita experiência em administração pública. Esse tipo de profissionais competentes não está disponível no mercado de trabalho em Mariana, pois os competentes estão empregados nas empresas privadas.
Esses profissionais custam muito caro, e a Prefeitura, não por falta de verba, mas por razões constitucionais, não pode contratar funcionários com vencimento maior do que o do prefeito. Os secretários estaduais e os ministros do governo federal não precisam ter experiência administrativa, pois esses órgãos estaduais e federais dispõem de infraestrutura permanente completa e com uma equipe de profissionais altamente qualificados para cada área da administração pública.
Aqui em Mariana, a tradição é dar cargos públicos a cabos eleitorais. Com raras e honrosas exceções, são pessoas sem nenhuma qualificação profissional. Eles só conseguem empregos quando ganham eleições. Quando perdem, ficam desempregados. Como não têm competência profissional para ser aproveitados na iniciativa privada, ficam durante quatro ou mais anos desempregados esperando a próxima eleição e, se ganhar, eles conseguem ficar empregados de novo.
É por causa disso que eu digo brincando que a prefeitura municipal de Mariana é uma viúva rica e muito cobiçada pelos políticos e por seus correligionários. Os que estão lá dentro não querem sair e os que estão fora, desempregados, estão doidos para entrar!
Depois de eleitos, proclamados, diplomados e empossados, o problema mais difícil que todos prefeitos enfrentam é a escolha de seu secretariado. Não é uma tarefa fácil, pois é impossível agradar a todos os correligionários. Quando sai a lista dos indicados, os prefeitos sofrem muitas criticas por não ter convidado certas pessoas que foram importantes na sua eleição, gerando alegria para uns e frustração para outros.
Como se sabe, o quadro político marianense é muito pobre. A maioria das pessoas que exercem militância partidária não possui nenhuma aptidão profissional para exercer cargos públicos que exigem certa competência administrativa. Como no mercado político não há bons e qualificados profissionais para a tarefa de assessorar e auxiliar a sua administração, os prefeitos, por falta de opção, acabam nomeando correligionários sem a menor experiência e qualificação profissional. E os prefeitos, coitados, correm sérios riscos de não fazer uma boa administração.E a coisa fica mais dificil ainda é quando eleitorado elege um prefeito analfabeto funcional. Aí a vaca vai para o brejo.
A Prefeitura Municipal de Mariana hoje é uma empresa de grande porte com orçamento anual previsto de 150 milhões de reais. Os problemas sociais do município são muito complexos. Há muitos desempregados, sem casa, sem saneamento básico, sem escolas, tratamento de saúde precário, tráfico de drogas intenso, menores abandonados e dependentes de drogas, enfim, muita violência social. Bairros construídos em encostas e margens de rios e localizados em áreas de risco, sujeitos a deslizamento de terras e a inundações em épocas de chuva. Fora a construção de obras públicas malfeitas por administrações passadas que causam transtornos e problemas sociais até hoje.
Para resolver esses problemas sociais e administrativos complexos de difícil solução, os prefeitos precisariam ter uma boa equipe de secretários municipais muito competentes, que tivessem muita experiência em administração pública. Esse tipo de profissionais competentes não está disponível no mercado de trabalho em Mariana, pois os competentes estão empregados nas empresas privadas.
Esses profissionais custam muito caro, e a Prefeitura, não por falta de verba, mas por razões constitucionais, não pode contratar funcionários com vencimento maior do que o do prefeito. Os secretários estaduais e os ministros do governo federal não precisam ter experiência administrativa, pois esses órgãos estaduais e federais dispõem de infraestrutura permanente completa e com uma equipe de profissionais altamente qualificados para cada área da administração pública.
Aqui em Mariana, a tradição é dar cargos públicos a cabos eleitorais. Com raras e honrosas exceções, são pessoas sem nenhuma qualificação profissional. Eles só conseguem empregos quando ganham eleições. Quando perdem, ficam desempregados. Como não têm competência profissional para ser aproveitados na iniciativa privada, ficam durante quatro ou mais anos desempregados esperando a próxima eleição e, se ganhar, eles conseguem ficar empregados de novo.
É por causa disso que eu digo brincando que a prefeitura municipal de Mariana é uma viúva rica e muito cobiçada pelos políticos e por seus correligionários. Os que estão lá dentro não querem sair e os que estão fora, desempregados, estão doidos para entrar!
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