Memória política
O primeiro concurso público realizado na Prefeitura Municipal de Mariana ocorreu na gestão do prefeito João Ramos Filho (1993 a 1996). Os candidatos aprovados foram os primeiros funcionários do município a ser nomeados por concurso público. Na gestão seguinte do prefeito Cássio Brigoline Neme (1997 a 1999), os funcionários públicos aprovados no concurso feito por João Ramos foram demitidos. O Cássio fez um novo concurso público e os aprovados foram por ele nomeados. Quando foi eleito pela primeira vez, (2001 a 2004), o prefeito Celso Cota Neto, por pressão política de João Ramos Filho e em represália à demissão feita por Cássio Brigoline Neme, demitiu também os concursados nomeados por Cássio. Foram decisões irresponsáveis dos três ex-prefeitos de Mariana que não respeitaram a estabilidade de funcionários públicos municipais concursados.
Paradoxalmente, essa contumaz perseguição política contra funcionários inexistia quando não havia concurso para trabalhar na prefeitura. Eram nomeados somente correligionários. Quando Direita e Esquerda perdiam eleições, todos pediam demissão para não passar pelo vexame de ser dispensados pelos adversários políticos vitoriosos.
Esta perseguição política contra funcionários públicos patrocinada por João Ramos, Cássio Neme e Celso Cota gerou muita insegurança entre os funcionários concursados da prefeitura e deu prejuízo ao município que foi obrigado a admiti-los novamente ao quadro funcional da prefeitura, com todas as vantagens trabalhistas a que os funcionários tinham direito.
Esse clima de guerra contra funcionários teve uma pausa no segundo governo de Celso Cota talvez devido à sua reeleição (2004 a 2008). Se ele tivesse perdido a eleição para o seu adversário, era bem provável que a perseguição aos funcionários continuaria com prejuízos para o município e servidores. Em seguida, tomou posse Roque Camêllo que ficou no cargo apenas um ano e dois meses e não fez perseguição política a nenhum servidor, inclusive readmitiu alguns funcionários por ordem judicial, demitidos pelos prefeitos anteriores.
Ao contrário dos anos anteriores quando houve continuidade administrativa e não alternância de poder entre adversários políticos, o clima agora é de muita apreensão e medo entre os funcionários públicos municipais que temem sofrer perseguições políticas como acontecia no passado.
E o pessoal tem muita razão para ficar preocupado. No passado ficamos livres de um coronel perseguidor. Agora estamos na companhia de coronéis furiosos do latifúndio improdutivo que não ficam nada atrás em questão de violência e perseguição e que poderão implantar de novo o terrorismo político de caça às bruxas!
Os ramistas dissidentes que se cuidem. Chegou a hora da vingança política. Vale tudo!
O primeiro concurso público realizado na Prefeitura Municipal de Mariana ocorreu na gestão do prefeito João Ramos Filho (1993 a 1996). Os candidatos aprovados foram os primeiros funcionários do município a ser nomeados por concurso público. Na gestão seguinte do prefeito Cássio Brigoline Neme (1997 a 1999), os funcionários públicos aprovados no concurso feito por João Ramos foram demitidos. O Cássio fez um novo concurso público e os aprovados foram por ele nomeados. Quando foi eleito pela primeira vez, (2001 a 2004), o prefeito Celso Cota Neto, por pressão política de João Ramos Filho e em represália à demissão feita por Cássio Brigoline Neme, demitiu também os concursados nomeados por Cássio. Foram decisões irresponsáveis dos três ex-prefeitos de Mariana que não respeitaram a estabilidade de funcionários públicos municipais concursados.
Paradoxalmente, essa contumaz perseguição política contra funcionários inexistia quando não havia concurso para trabalhar na prefeitura. Eram nomeados somente correligionários. Quando Direita e Esquerda perdiam eleições, todos pediam demissão para não passar pelo vexame de ser dispensados pelos adversários políticos vitoriosos.
Esta perseguição política contra funcionários públicos patrocinada por João Ramos, Cássio Neme e Celso Cota gerou muita insegurança entre os funcionários concursados da prefeitura e deu prejuízo ao município que foi obrigado a admiti-los novamente ao quadro funcional da prefeitura, com todas as vantagens trabalhistas a que os funcionários tinham direito.
Esse clima de guerra contra funcionários teve uma pausa no segundo governo de Celso Cota talvez devido à sua reeleição (2004 a 2008). Se ele tivesse perdido a eleição para o seu adversário, era bem provável que a perseguição aos funcionários continuaria com prejuízos para o município e servidores. Em seguida, tomou posse Roque Camêllo que ficou no cargo apenas um ano e dois meses e não fez perseguição política a nenhum servidor, inclusive readmitiu alguns funcionários por ordem judicial, demitidos pelos prefeitos anteriores.
Ao contrário dos anos anteriores quando houve continuidade administrativa e não alternância de poder entre adversários políticos, o clima agora é de muita apreensão e medo entre os funcionários públicos municipais que temem sofrer perseguições políticas como acontecia no passado.
E o pessoal tem muita razão para ficar preocupado. No passado ficamos livres de um coronel perseguidor. Agora estamos na companhia de coronéis furiosos do latifúndio improdutivo que não ficam nada atrás em questão de violência e perseguição e que poderão implantar de novo o terrorismo político de caça às bruxas!
Os ramistas dissidentes que se cuidem. Chegou a hora da vingança política. Vale tudo!
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