quarta-feira, 4 de julho de 2012

A crise política dos vices

De acordo com informações vazadas pelos bastidores políticos, os outrora pré-candidatos, hoje já candidatos homologados pelas respectivas convenções partidárias, estão com sérias dificuldades para encontrar um candidato a vice e capaz de empolgar a sua coligação. A chapa ideal seria aquela em que o vice fosse de partido diferente do candidato a prefeito. Apesar de o cargo de vice-prefeito ser o mais cobiçado pelos politicos, pois além de não fazer absolutamente nada, mas ganha um ótimo salário, vários candidatos ao cargo de prefeito, no entanto, não estão  encontrando esse parceiro ideal, quando, pelos menos, dois partidos diferentes teriam interesse em trabalhar para conquistar mais votos em conjunto com a eventual coligação do grupo político, tanto na eleição majoritária para o cargo de prefeito quanto também na proporcional para a eleição de vereadores.
Parece-me, salvo melhor juízo, mesmo sendo um cargo muito cobiçado, a crise da falta de candidato a vice é decorrente de que ninguém quer ser vice de candidato ruim de voto. A exceção de Celso Cota que teve de administrar uma disputa entre dois correligionários que queriam ser seu vice, os demais candidatos, na falta de um vice ideal, estão adotando ora uma solução familiar, ora uma solução dentro do próprio partido.
Os candidatos Rodrigo Miranda e sua vice Marlene Fonseca do DEM, Sônia Azzi e seu vice Careca do PV usaram a fórmula partidária, enquanto o Chico da Farmácia e seu sobrinho Rodrigo Cota do PMN e Neusa e seu marido Sávio do PSOL usaram a fórmula familiar, maliciosamente denominada por um jornal local como chapas puro sangue...
Segundo ainda informações de bastidores políticos, o atual prefeito, Roberto Rodrigues, já candidato homologado em convenção por seu partido o PTB e com o apoio do PDT presidido por seu irmão, Walter Rodrigues, como não pode adotar uma solução familiar tipo puro sangue por deter cargo público, ainda está procurando um vice para compor a sua chapa. Os nomes mais cogitados, ainda segundo os bastidores,  seriam o do Dr. Altair, Dr. Altacir ou então do vereador Bambu.  
O Movimento Todos por Mariana, apelidado pela imprensa local como blocão ou grupão, implodiu por causa disso. Todos os seus componentes queriam ser candidatos ao cargo de prefeito. Ninguém queria ser vice de ninguém. Havia muitos caciques para poucos índios...        

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