quarta-feira, 1 de outubro de 2014

PAC da Dilma empacou

PAC das cidades históricas de Dilma empacou!

No papel, o PAC das cidades históricas é um programa do governo federal concebido para prover verbas às obras de recuperação de monumentos históricos. Na prática, a iniciativa tornou-se uma monumental peça de marketing. Lançado por Lula em 2009, já foi reanunciado por Dilma Rousseff três vezes: uma em 2012 e duas em 2013. E continua sendo um empreendimento por fazer. O reanúncio mais recente ocorreu em agosto de 2013, em São João Del-Rei. O palco do lançamento original também foi uma cidade histórica de Minas Gerais: Ouro Preto, em outubro de 2009. Naquela época, Dilma chefiava a Casa Civil. Equipava-se para a sucessão de 2010. Presente, ela testemunhou a cena. Lula soou grandiloquente: “O PAC das Cidades Históricas é a maior ação conjunta pela revitalização e recuperação das cidades históricas já implantada em nosso país”. Disse isso ao lado da estátua de Tiradentes.

O programa, de fato, era ambicioso. Beneficiaria 173 cidades em todos os Estados. Investiria R$ 890 milhões até 2012. Na metade de 2010, a coisa parecia evoluir muito bem. Pelo menos no gogó. Em 29 de junho daquele ano, a quatro meses da eleição presidencial, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) anunciou a adesão de 30 cidades ao programa. Somando-se as verbas federais, estaduais e municipais trombeteavam-se uma cifra mais gorda do que a prevista por Lula: R$ 1,129 milhão.

Dilma elegeu-se presidente. O tempo passou. Em setembro de 2012, época de eleições municipais, a presidente anunciou em seu discurso a destinação de R$ 1 bilhão para o PAC das Cidades Históricas.

Promessas da Dilma para Mariana que não saíram do papel

Restauração da Catedral da Sé, do Museu Arquidiocesano, da igreja de São Francisco, Casa do Conde de Assumar, da igreja do Rosário, da igreja de Santana, da igreja de Nossa Senhora das Mercês, da Capela de Santo Antonio, Capela do Seminário Menor (ICHS), do prédio da Câmara Municipal de Mariana e outras promessas mais que não saíram do papel. No papel, foram destinados 67 milhões de reais para a preservação do nosso patrimônio histórico. Haja promessas eleitoreiras!

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