quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Candidata do Bolsa Família ganha em Mariana

A candidata do PBF, Partido do Bolsa Família, Dilma Rousseff, ganhou em Mariana com mais do dobro de votos do candidato derrotado Aécio Neves. Confira os números.

Dilma Rousseff: 23.469
Aécio Neves:     10.534
Diferença:          12.935

Eleitorado de Mariana: 44.510 eleitores

Comparecimento:         36.189 eleitores (81,31%)

Votos Válidos:             34.003 (93,96%)

Votos nulos:                  1.603 (4,43%)

Votos brancos:                583 (1,61%)

Abstenção:                   8.321 eleitores (18,69%)

Somando os votos brancos (583), nulos (1.603) e abstenções (8.321), deixaram de votar nos dois candidatos ao cargo de presidente da Republica 10.507 eleitores em Mariana.

Meu comentário: a eleição presidencial no país e em Mariana não é diferente foi sempre atípica, pois sofre pouca influência das lideranças políticas locais. Lideranças locais que são boas de votos estão mais interessadas em eleger seus deputados estaduais e federais que serão seus importantes representantes junto ao governo estadual e federal. Para o cargo de presidente, a maioria dos eleitores vota espontaneamente no candidato de sua preferência pessoal, sem interferência política. Tanto isso é verdade que quase todos os candidatos presidenciais, inclusive os nanicos, tiveram muitos votos em Mariana. Este ano, algumas lideranças políticas de oposição locais, a maioria ruim de votos, por puro oportunismo, tiveram a cara de pau em afirmar que a grande votação de Dilma Rousseff se devia a eles. Mentira pura! O grande cabo eleitoral dela foi o imbatível Partido do Bolsa Família, o notório PBF...

Um comentário:

rodrigosouza disse...

Estimado Sr. Ozanan,
Sugiro que o Sr. faça uma pequena alteração no título do post. Creio que ficaria melhor assim: "Candidata do Bolsa Família, do Ciência sem Fronteiras, do Minha Casa Minha Vida, Reuni, ProUni, Pronatec, Luz para todos, Água para todos; aquela que sancionou sem vetos o texto do projeto que destinou 75% dos royalties do petróleo e 50% do Fundo Social do Pré-Sal para educação, além de determinar através daquele mesmo documento que 25% desses royalties sejam usados para a pasta de saúde; aquela que, de acordo com a ONU, tirou o Brasil do mapa da fome; que ajudou a fundar um banco de desenvolvimento formado pelos BRICS; aquela que, junto com Lula, proporcionou o ingresso de cerca de 35 milhõe de pessoas na classe média; aquela, cujo governo fez gerar 4 milhões de empregos formais; que reduziu o desemprego para o menor nível da história (4,6% em Dezembro de 2002, contra 10,5% em Dezembro de 2002); a candidata que deu continuidade da política de reajuste da tabela do IR, em 4,5% ao ano, beneficiando os trabalhadores; a candidata, cujo governo reduziu a dívida pública para o menor patamar em 15 anos, estando em cerca de 35,5% do PIB atualmente; a candidata que manteve a estabilidade econômica, com inflação média em 6% ao ano, a mesma desde 2005; a candidata que deu continuidade da política de aumentos reais para o salário mínimo, que já atingiu o seu maior poder de compra desde 1979; que desonerou a folha de pagamento e reduções de impostos para inúmeros setores produtivos da economia; que reduziu a zero da PIS e Cofins cobrados sobre a Cesta Básica; que reduziu a zero o PIS e Cofins cobrados sobre transportes coletivos urbanos; cujo governo empreendeu a produção da maior safra de grãos da história do Brasil, de cerca de 185 milhões de toneladas, em 2013; as candidata cujo governo reduziu os juros dos bancos públicos (da CEF e BB em especial), que ganharam mercado dos bancos privados, aumentando para quase 49% a participação estatal na oferta de crédito para a economia;
24; que adotou as cotas para ingresso nas Universidades e Institutos Federais; que conseguiu importantes vitórias para a política externa brasileira e fez com que brasileiros fossem eleitos para dirigir a OMC e a FAO; a candidata que manteve política externa soberana e altiva e que nunca pediu dinheiro emprestado para o FMI, etc. ... também ganha em Mariana".
O que o Sr. acha? Mais justo, não?
Atenciosamente,
Rodrigo Souza.