Quando li a última edição de O Monumento, órgão oficial do município de Mariana, publicada no jornal A Semana, edição nº 310, de 11 a 17.03.2010, confesso que fiquei impressionado com a quantidade de funcionários ocupando cargos de confiança e comissionados na prefeitura.
São pessoas que são nomeadas pelo prefeito sem precisar prestar concurso público. No meu entendimento, é uma válvula de escape que os políticos usam e abusam para nomear amigos, correligionários, suplentes de vereadores, cabos eleitorais sem burlar a proibição constitucional de nomear sem concurso, evitando, assim, cometer crime de responsabilidade que poderá acarretar a perda de seu mandato.
A lista de funcionários que podem ser nomeados sem prestar concurso é enorme. Começa pela nomeação de cargos de confiança como os secretários municipais e procuradores que constituem o primeiro escalão da administração municipal. Depois, uma imensa lista de comissionados exercendo cargos como assessores, chefes, coordenadores, encarregados, gerentes, diretores, controladores, gestores. É a tropa de choque do segundo escalão da prefeitura.
São quase 300 cargos comissionados e de confiança que são muito disputados pelos correligionários. Estes cargos são preenchidos por critérios políticos. São entregues a suplentes de vereadores que tiveram uma expressiva votação, mas não foram eleitos, a cabos eleitorais tradicionais que trabalharam ostensivamente na campanha eleitoral do prefeito eleito. Apesar de muitas, as vagas são insuficientes para dar emprego a todos. A solução para os que ficaram de fora é arranjar empregos nas empreiteiras de obras da prefeitura. Arranjar emprego para todos vira um drama para os prefeitos que prometem, mas não têm como cumprir. A lua de mel dos eleitores com o prefeito termina aí. Se ganhar um emprego é o melhor prefeito do mundo, se não ganhar, é o pior do mundo.
Outro drama do prefeito é soltar verbas publicitárias para a imprensa que não tem condições de sobreviver sem ajuda oficial. Infelizmente o empresariado marianense, muito conservador, não gasta verbas publicitárias suficientes para manter a independência da imprensa do poder público municipal. Pequena parte de nossa imprensa, não a maioria, é chantagista. Se não recebe verbas, denigre a imagem do prefeito e da administração pública. O jeito é soltar a grana pública, senão o pau come! Até recentemente, empreiteiras de obras públicas “bancavam” parte da imprensa chantagista fazendo publicidade delas mesmas e das obras que construíam para o município usando verbas públicas. Era o famoso pedágio publicitário que os prefeitos eram obrigados a pagar por fora para não serem vitimas da imprensa marrom e chantagista.
São pessoas que são nomeadas pelo prefeito sem precisar prestar concurso público. No meu entendimento, é uma válvula de escape que os políticos usam e abusam para nomear amigos, correligionários, suplentes de vereadores, cabos eleitorais sem burlar a proibição constitucional de nomear sem concurso, evitando, assim, cometer crime de responsabilidade que poderá acarretar a perda de seu mandato.
A lista de funcionários que podem ser nomeados sem prestar concurso é enorme. Começa pela nomeação de cargos de confiança como os secretários municipais e procuradores que constituem o primeiro escalão da administração municipal. Depois, uma imensa lista de comissionados exercendo cargos como assessores, chefes, coordenadores, encarregados, gerentes, diretores, controladores, gestores. É a tropa de choque do segundo escalão da prefeitura.
São quase 300 cargos comissionados e de confiança que são muito disputados pelos correligionários. Estes cargos são preenchidos por critérios políticos. São entregues a suplentes de vereadores que tiveram uma expressiva votação, mas não foram eleitos, a cabos eleitorais tradicionais que trabalharam ostensivamente na campanha eleitoral do prefeito eleito. Apesar de muitas, as vagas são insuficientes para dar emprego a todos. A solução para os que ficaram de fora é arranjar empregos nas empreiteiras de obras da prefeitura. Arranjar emprego para todos vira um drama para os prefeitos que prometem, mas não têm como cumprir. A lua de mel dos eleitores com o prefeito termina aí. Se ganhar um emprego é o melhor prefeito do mundo, se não ganhar, é o pior do mundo.
Outro drama do prefeito é soltar verbas publicitárias para a imprensa que não tem condições de sobreviver sem ajuda oficial. Infelizmente o empresariado marianense, muito conservador, não gasta verbas publicitárias suficientes para manter a independência da imprensa do poder público municipal. Pequena parte de nossa imprensa, não a maioria, é chantagista. Se não recebe verbas, denigre a imagem do prefeito e da administração pública. O jeito é soltar a grana pública, senão o pau come! Até recentemente, empreiteiras de obras públicas “bancavam” parte da imprensa chantagista fazendo publicidade delas mesmas e das obras que construíam para o município usando verbas públicas. Era o famoso pedágio publicitário que os prefeitos eram obrigados a pagar por fora para não serem vitimas da imprensa marrom e chantagista.
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