Memória educacional
O antigo ginásio Dom Frei Manoel da Cruz, instalado em 1954, na EE. Dom Benevides, teve, como seu primeiro diretor e fundador, o saudoso benemérito de Mariana Dom Oscar de Oliveira. Ele permaneceu na direção do Dom Frei por apenas alguns meses. Na época ele era cônego e cura da Catedral. Acontece que, naquele ano, ele foi nomeado bispo auxiliar de Pouso Alegre pelo Papa João XXIII. Para ocupar a direção do Ginásio Dom Frei, Dom Oscar convidou pessoalmente o Padre José Dias Avelar, que exerceu o cargo durante quase meio século.
Graças a sua tenacidade, persistência e amor à Educação dos jovens marianenses, Padre Avelar, com muitas dificuldades, conseguiu construir o prédio do Ginásio Dom Frei. Posteriormente, após o falecimento do Padre Avelar, o Dom Frei passou por sérias dificuldades financeiras e não conseguiu se manter. Para que o prédio não fosse alienado para a iniciativa privada, o então prefeito de Mariana, João Ramos Filho, desapropriou o imóvel e instalou nele uma Escola Municipal a que deu o nome de Colégio Padre Avelar, numa homenagem justa ao grande mecenas da educação de Mariana no século XX.
Depois, já na administração de Celso Cota, a Escola Municipal ali instalada foi transferida para o Bairro Santo Antonio. Nessa gestão, o município de Mariana fez um comodato com a Universidade Federal de Ouro Preto cedendo o prédio para instalação do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas (ICSA) daquela instituição ouro-pretana. Depois desse comodato feito com a UFOP, o nome do Padre Avelar desapareceu do prédio.
O município de Mariana, como proprietária do imóvel, jamais deveria permitir que o nome de Padre Avelar fosse retirado do prédio. No meu entendimento, é um desrespeito à memória do ilustre padre lazarista que construiu o prédio e, durante quase meio século, garantiu a educação gratuita para a juventude marianense. O prédio deveria ser sempre chamado de Padre Avelar, um nome inesquecível!
Os marianenses não podem esquecer e é bom sempre lembrar que a UFOP, quando o reitor ainda era Dirceu do Nascimento, deu dois golpes sujos contra Mariana: um contra a Arquidiocese de Mariana e outro contra o Município de Mariana. A Arquidiocese cedeu por cinquenta anos em comodato para o ICHS imensa área do antigo Seminário Menor. Em contrapartida a UFOP teria, entre outras obrigações, restaurar o antigo Palácio dos Bispos. Além de não restaurar, deixou o prédio cair em ruínas. Graças ao prestigio do saudoso Dom Luciano junto ao presidente Lula, a Petrobras restaurou o imóvel que hoje se transformou num belo Museu da Música Dom Frei Manoel da Cruz. Por causa disso e descumprimento de outras cláusulas, o comodato entre UFOP e a Arquidiocese de Mariana está sendo questionado até hoje na Justiça.
O município de Mariana, ao tempo do prefeito Cássio Brigolini Neme, construiu um prédio para sediar o Curso de Direito. Irresponsável e cinicamente o Dirceu do Nascimento declarou, na época, que o prédio não tinha segurança para sediar o curso de Direito e que iria utilizá-lo para outro curso. Ora bolas, se não há segurança para um curso como haverá para outro? Por causa disso, resolveu tirar o Curso de Direito de Mariana e o transferiu para Ouro Preto. Foi um insulto à inteligência dos marianenses. A Câmara Municipal de Mariana, na época, divulgou uma Moção de Repúdio ao reitor Dirceu do Nascimento declarando-o persona non grata ao município de Mariana.
Graças a sua tenacidade, persistência e amor à Educação dos jovens marianenses, Padre Avelar, com muitas dificuldades, conseguiu construir o prédio do Ginásio Dom Frei. Posteriormente, após o falecimento do Padre Avelar, o Dom Frei passou por sérias dificuldades financeiras e não conseguiu se manter. Para que o prédio não fosse alienado para a iniciativa privada, o então prefeito de Mariana, João Ramos Filho, desapropriou o imóvel e instalou nele uma Escola Municipal a que deu o nome de Colégio Padre Avelar, numa homenagem justa ao grande mecenas da educação de Mariana no século XX.
Depois, já na administração de Celso Cota, a Escola Municipal ali instalada foi transferida para o Bairro Santo Antonio. Nessa gestão, o município de Mariana fez um comodato com a Universidade Federal de Ouro Preto cedendo o prédio para instalação do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas (ICSA) daquela instituição ouro-pretana. Depois desse comodato feito com a UFOP, o nome do Padre Avelar desapareceu do prédio.
O município de Mariana, como proprietária do imóvel, jamais deveria permitir que o nome de Padre Avelar fosse retirado do prédio. No meu entendimento, é um desrespeito à memória do ilustre padre lazarista que construiu o prédio e, durante quase meio século, garantiu a educação gratuita para a juventude marianense. O prédio deveria ser sempre chamado de Padre Avelar, um nome inesquecível!
Os marianenses não podem esquecer e é bom sempre lembrar que a UFOP, quando o reitor ainda era Dirceu do Nascimento, deu dois golpes sujos contra Mariana: um contra a Arquidiocese de Mariana e outro contra o Município de Mariana. A Arquidiocese cedeu por cinquenta anos em comodato para o ICHS imensa área do antigo Seminário Menor. Em contrapartida a UFOP teria, entre outras obrigações, restaurar o antigo Palácio dos Bispos. Além de não restaurar, deixou o prédio cair em ruínas. Graças ao prestigio do saudoso Dom Luciano junto ao presidente Lula, a Petrobras restaurou o imóvel que hoje se transformou num belo Museu da Música Dom Frei Manoel da Cruz. Por causa disso e descumprimento de outras cláusulas, o comodato entre UFOP e a Arquidiocese de Mariana está sendo questionado até hoje na Justiça.
O município de Mariana, ao tempo do prefeito Cássio Brigolini Neme, construiu um prédio para sediar o Curso de Direito. Irresponsável e cinicamente o Dirceu do Nascimento declarou, na época, que o prédio não tinha segurança para sediar o curso de Direito e que iria utilizá-lo para outro curso. Ora bolas, se não há segurança para um curso como haverá para outro? Por causa disso, resolveu tirar o Curso de Direito de Mariana e o transferiu para Ouro Preto. Foi um insulto à inteligência dos marianenses. A Câmara Municipal de Mariana, na época, divulgou uma Moção de Repúdio ao reitor Dirceu do Nascimento declarando-o persona non grata ao município de Mariana.
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