Logo no inicio da campanha eleitoral deste ano, na fase ainda do lançamento de pré-candidaturas ao cargo de prefeito, lideranças de vários partidos políticos resolveram se unir em torno de uma candidatura única. Para a união desses partidos, essas lideranças lançaram com pompa e circunstância o movimento Todos por Mariana.
Como todas as lideranças participantes do grupo queriam ser candidatas ao cargo de prefeito e ninguém queria ser vice, apesar de ser um cargo cobiçado, pois não faz nada e ainda ganha um ótimo salário, o movimento não deu certo, implodiu e cada um então resolveu sair como candidato único de seu respectivo partido. O grupo Todos por Mariana virou Cada um por si, Deus por todos. Surgiram desse movimento quatro candidatos ao cargo majoritário: Roberto Rodrigues, atual prefeito, pelo PTB; Rodrigo Miranda pelo DEM; Sônia Azzi pelo PV; Chico da Farmácia pelo PMN.
Afora os cinco candidatos que irão disputar o cargo de prefeito sem coligação (DEM, PV, PMN, PSOL e PSTU), somente Celso Cota (PSDB) com 15 e Roberto Rodrigues (PTB) com 6 partidos fizeram coligações.
Essas duas coligações partidárias causaram constrangimentos pessoais em alguns postulantes ao cargo de vereador. Vários candidatos egressos do implodido movimento “Todos por Mariana”, por exemplo, tiveram que participar involuntária e compulsoriamente de uma dessas coligações porque seus respectivos partidos de origem estão coligados ou com Celso Cota ou com Roberto Rodrigues.
Os que estão conformados com a situação política esdrúxula colocam em sua propaganda pessoal o nome do candidato a prefeito. Quem não está conformado omite o nome dele. Apesar da situação politicamente desconfortável, os candidatos que participam de coligações têm muito mais chances de se eleger do que aqueles que não participam.
Mesmo assim, há vários candidatos a vereador, oportunistas, que preferem fazer sua campanha pessoal sem indicar o nome do prefeito de sua coligação. Espertalhões, querem ficar de bem com todo mundo. Se antes de ser eleitos já são traidores, imagine depois de eleitos...
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