Ao contrário de Mundinho Horta que assumiu, por duas vezes, o cargo interino de prefeito, quando já era presidente da Câmara, pela primeira vez na história política de Mariana Bambu foi escolhido como prefeito interino no puro estilo parlamentarista. Por maioria absoluta, os vereadores escolheram Bambu para ser presidente da Câmara e futuro prefeito interino de Mariana. Todos os vereadores que representam as diversas facções políticas existentes em Mariana tiveram o direito de indicar secretários municipais e grupos de pessoas para ocupar os principais cargos de confiança e comissionados no primeiro e segundo escalões da administração pública municipal, formando então um autêntico governo parlamentarista de coalizão.
Nos primeiros oito anos do século XXI, muitas obras públicas foram construídas no município. Apesar de devidamente licitadas, as obras foram tão malfeitas que já estão sendo refeitas, causando um precoce e irresponsável prejuízo ao município. Uma vergonha!
Uma das obras malfeitas e sem planejamento algum realizada no final do século XX foi a construção da Avenida Nossa Senhora do Carmo no Bairro do Catete. Uma bomba de efeito retardado que veio explodir no colo dos últimos prefeitos.
Para refazer essa obra o mais rapidamente possível, antes da chegada das chuvas de fim de ano, o prefeito decretou no município o estado de emergência com o intuito de normalizar rapidamente os processos de governo, a ordem jurídica e recorrer aos cofres do Estado ou da União para realizar obras sem licitação. A Situação de Emergência e o Estado de Calamidade Pública são duas possibilidades legais de exceção regulamentadas pelo Conselho Nacional de Defesa Civil desde 1999 e que são utilizadas para combater os efeitos de acidentes e desastres nos municípios. Essa decisão excepcional do prefeito está causando muita polêmica. Alguns vereadores não concordam que as obras, que poderão custar quase 30 milhões de reais, sejam construídas sem licitação. Com licitação já há fraudes e corrupção, imagina sem licitação. Que Deus proteja a prefeitura, a explorada viúva rica, dos corruptos de plantão que adoram receber a cobiçada propina de 10 a 15% sobre o valor da obra...
Curiosamente, a imprensa de Mariana, que é regiamente bancada por verbas públicas municipais oriundas tanto do poder legislativo quanto do executivo, tomou três posições diferentes em relação ao polêmico episódio: alguns órgãos de imprensa são radicalmente contra a obra sem licitação, outros incondicionalmente favoráveis a execução da obra sem licitação. Como a briga de foice é entre o executivo e legislativo, os demais, prudentes, pois recebem também publicidade dos dois lados, não são a favor e nem contra, muito pelo contrário, preferem mesmo ficar em cima do muro...
Nos primeiros oito anos do século XXI, muitas obras públicas foram construídas no município. Apesar de devidamente licitadas, as obras foram tão malfeitas que já estão sendo refeitas, causando um precoce e irresponsável prejuízo ao município. Uma vergonha!
Uma das obras malfeitas e sem planejamento algum realizada no final do século XX foi a construção da Avenida Nossa Senhora do Carmo no Bairro do Catete. Uma bomba de efeito retardado que veio explodir no colo dos últimos prefeitos.
Para refazer essa obra o mais rapidamente possível, antes da chegada das chuvas de fim de ano, o prefeito decretou no município o estado de emergência com o intuito de normalizar rapidamente os processos de governo, a ordem jurídica e recorrer aos cofres do Estado ou da União para realizar obras sem licitação. A Situação de Emergência e o Estado de Calamidade Pública são duas possibilidades legais de exceção regulamentadas pelo Conselho Nacional de Defesa Civil desde 1999 e que são utilizadas para combater os efeitos de acidentes e desastres nos municípios. Essa decisão excepcional do prefeito está causando muita polêmica. Alguns vereadores não concordam que as obras, que poderão custar quase 30 milhões de reais, sejam construídas sem licitação. Com licitação já há fraudes e corrupção, imagina sem licitação. Que Deus proteja a prefeitura, a explorada viúva rica, dos corruptos de plantão que adoram receber a cobiçada propina de 10 a 15% sobre o valor da obra...
Curiosamente, a imprensa de Mariana, que é regiamente bancada por verbas públicas municipais oriundas tanto do poder legislativo quanto do executivo, tomou três posições diferentes em relação ao polêmico episódio: alguns órgãos de imprensa são radicalmente contra a obra sem licitação, outros incondicionalmente favoráveis a execução da obra sem licitação. Como a briga de foice é entre o executivo e legislativo, os demais, prudentes, pois recebem também publicidade dos dois lados, não são a favor e nem contra, muito pelo contrário, preferem mesmo ficar em cima do muro...
Até Editorial, espaço nobre destinado a opinião independente de jornal, transformou-se em porta-voz do governo municipal. O lobby a favor ou contra a obra já está rendendo muito dinheiro para alguns jornalistas oportunistas e espertalhões. Conclusão da história: alguns cospem no prato que comem, outros não e os terceiros ficam neutros. É o tradicional morde e assopra da imprensa marianense.
Como a opinião pública marianense já não confia nos políticos nem nas empreiteiras de obras, acaba também desconfiando da imprensa.
Afinal de contas, quem tem razão? O prefeito ou os vereadores?
Afinal de contas, quem tem razão? O prefeito ou os vereadores?
Nenhum comentário:
Postar um comentário