O Dr. Alexandre Martins de Souza, meu dileto companheiro na Faculdade de Direito, hoje dono de uma das mais prestigiadas bancas de advocacia na cidade de São Paulo, é um assíduo leitor de meu blog.
Em função disso e conhecendo a minha ojeriza pela famosa indústria da vaidade, que enfeita o sonho dourado de pessoas megalomaníacas, ele me enviou como presente de grego, em forma de gozação, um luxuoso catálogo de uma grande empresa paulista especializada em fornecer medalhas, comendas, diplomas, brasões, condecorações e insígnias às instituições artístico-culturais, às prefeituras e câmaras municipais, às assembleias legislativas, ao congresso nacional, aos tribunais de justiça, às faculdades, universidades e empresas jornalísticas.
O catalogo feito em fino papel cuchê, em tricromias, mostra uma vasta relação de várias espécies de honrarias destinadas a agraciar pessoas. A empresa não vende os produtos no varejo, mas no atacado. O pedido mínimo é de 100 exemplares. O preço das mercadorias não fica barato para quem compra, mas a vaidade dos futuros agraciados banca as despesas e ainda dá lucro para quem faz o rendoso comércio da vaidade.
O mais interessante do catálogo, além de fornecer matéria-prima para agraciar, é dar sugestões aos agraciados como instalar uma sala privativa e residencial para se tornar um museu familiar onde serão exibidas as condecorações recebidas. Outro fato engraçado: o catálogo tem uma relação extensa de instituições nacionais e internacionais que se oferecem mutuamente para trocar comendas. Se você é dono de uma instituição que tem alguma condecoração para oferecer, basta entrar na relação do catálogo para fazer o troca a troca. Esse intercâmbio não é totalmente gracioso: as instituições exigem um pedágio para pagar as despesas do troca a troca. Pura picaretagem. Afinal de contas, a vaidade e a megalomania dos idiotas e otários têm preço. É o famoso tráfico oneroso de honrarias!
Qualquer semelhança com Mariana é apenas coincidência...
Em função disso e conhecendo a minha ojeriza pela famosa indústria da vaidade, que enfeita o sonho dourado de pessoas megalomaníacas, ele me enviou como presente de grego, em forma de gozação, um luxuoso catálogo de uma grande empresa paulista especializada em fornecer medalhas, comendas, diplomas, brasões, condecorações e insígnias às instituições artístico-culturais, às prefeituras e câmaras municipais, às assembleias legislativas, ao congresso nacional, aos tribunais de justiça, às faculdades, universidades e empresas jornalísticas.
O catalogo feito em fino papel cuchê, em tricromias, mostra uma vasta relação de várias espécies de honrarias destinadas a agraciar pessoas. A empresa não vende os produtos no varejo, mas no atacado. O pedido mínimo é de 100 exemplares. O preço das mercadorias não fica barato para quem compra, mas a vaidade dos futuros agraciados banca as despesas e ainda dá lucro para quem faz o rendoso comércio da vaidade.
O mais interessante do catálogo, além de fornecer matéria-prima para agraciar, é dar sugestões aos agraciados como instalar uma sala privativa e residencial para se tornar um museu familiar onde serão exibidas as condecorações recebidas. Outro fato engraçado: o catálogo tem uma relação extensa de instituições nacionais e internacionais que se oferecem mutuamente para trocar comendas. Se você é dono de uma instituição que tem alguma condecoração para oferecer, basta entrar na relação do catálogo para fazer o troca a troca. Esse intercâmbio não é totalmente gracioso: as instituições exigem um pedágio para pagar as despesas do troca a troca. Pura picaretagem. Afinal de contas, a vaidade e a megalomania dos idiotas e otários têm preço. É o famoso tráfico oneroso de honrarias!
Qualquer semelhança com Mariana é apenas coincidência...
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