sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Azarões da política

Nestes primeiros doze anos do século XX, eu tenho observado que muita gente esperta e oportunista muda de partido a cada eleição municipal. Quase ninguém respeita mais a tal fidelidade partidária. Alguns profissionais liberais como advogados, médicos e engenheiros, na ânsia de cobiçar os melhores cargos na administração pública municipal são mestres em mudar de partidos a cada eleição. Como são pessoas nada simpáticas, sem carisma e nem sequer prestigio eleitoral, o objetivo deles não é disputar as eleições para serem eleitos para os cargos de prefeito ou de vereador.
O objetivo único e exclusivo deles é aderir a um grupo político qualquer e, ganhando a eleição, ocupar os cobiçados cargos de procurador geral do município e da Câmara, de procuradores adjuntos do município e da Câmara, de secretarias municipais e de cargos de primeiro escalão da administração pública municipal, cargos regiamente bem remunerados, os melhores salários do município.  
Acontece que esses profissionais liberais não têm sido lá muito felizes quando, pulando de galho em galho partidário, optam por determinado grupo político. São verdadeiros pés frios. Não dão sorte ao grupo de que participam: só dão azar.  Coincidência ou não, são sempre os mesmos: toda vez que eles escolheram apoiar um grupo o partido deles perdeu a eleição. Assim aconteceu quando apoiaram Marco Mol, o até então imbatível nas urnas João Ramos Filho, Du, Terezinha Ramos e finalmente agora Roberto Rodrigues.
Haja pés frios!

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