Há mais de 50 anos, os latifundiários empresários da mineração chegaram aqui em Mariana na década de 1960 e adquiriram uma empresa mineradora e seu respectivo latifúndio.
Antes da chegada deles a Mariana, a mineradora não só produzia muito ouro como chegou a gerar quase mil empregos diretos e indiretos para os marianenses, entre 1940 a 1960. Na época, a Fiação e Tecelagem São José, instalada onde hoje está localizado o Centro de Convenções, e a mineradora eram as duas empresas que mais geravam empregos em Mariana. Isto é fato, não é boato.
A partir da década de 1960 até hoje, a empresa mineradora não só deixou de produzir, como também já não gera empregos como antigamente. Ela nada fez por Mariana durante mais de meio século. Isto é fato, não é boato.
Hoje, os latifundiários vivem de especulação imobiliária. Como eles não doam e como ninguém quer comprar suas terras, pois a maior parte delas, localizada em área de risco e sujeita a deslizamentos de encostas e a inundações de terras ribeirinhas, para valorizá-las artificialmente, usam e abusam de uma estratégia esperta de incentivar camufladamente a “invasão” delas pelos sem terras.
Quando essas contumazes “invasões” consentidas provocam violência e caos social, o município se vê compulsoriamente obrigado a urbanizar os terrenos invadidos, aplicando milhões de reais na construção de casas populares, esgotos, passeios, calçamento, escolas, iluminação pública e postos de saúde. Os novos bairros em Mariana surgiram assim.
Depois que são feitos esses melhoramentos urbanos que valorizam os terrenos invadidos, espertamente os latifundiários entram com uma ação de reintegração de posse ou então obrigam o município a desapropriá-los. Com isso, o município toma prejuízo duplo: além de gastar milhões pela urbanização dos terrenos deles, ainda é obrigado a desapropriá-los por um preço muito alto por imóveis que não valiam nada.
Mesmo usando e abusando de Mariana impunemente há mais de meio século, ainda há eleitores marianenses idiotas, otários e distraídos que têm a cara de pau de votar neles.
São os tais eleitores masoquistas, contribuintes marianenses, que, conformados ou alienados e, votando neles, ainda sentem prazer em ser maltratados e explorados duplamente por eles.
Haja masoquismo nisso!
Haja masoquismo nisso!
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