Consultando os resultados oficiais fornecidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a eleição municipal para o preenchimento das quinze cadeiras na Câmara Municipal de Mariana, resolvi fazer alguns comentários a respeito.
Disputaram as eleições proporcionais deste ano 157 candidatos ao cargo de vereador. Dos dez atuais vereadores, os dois, Reginaldo e Ailda, não foram reeleitos, enquanto Nêgo não disputou, mas elegeu seu filho.
Vários ex-vereadores disputaram o cargo e não foram felizes, pois não lograram ser eleitos. Embora tivessem mais votos que o vereador eleito Pedro Eldorado que teve 605 votos, devido ao sistema proporcional, os ex-vereadores Bené do Caminhão com 641 votos e Projeto Magelinha com 635 votos ficaram na suplência. Outros ex-vereadores que disputaram eleição e não foram eleitos: Toni Claret com 377 votos; Joaquim Sumidouro 275 votos; Jamil Abjaudi 230 votos; Luiz Soldado 119 votos. Fabinho Ramos, filho adotivo de João Ramos e Terezinha Ramos, obteve 264 votos. Bizute teve 81 votos; Tenente Dutra 195 votos; Arlindo Cachorro Quente 213 votos; Fabiano Du Lico 173 votos; João Animal 61 votos; Maradona 20 votos.
Muita gente debocha desses candidatos nanicos, ruins de votos, mas são eles que, juntos, conseguem os votos necessários para que os bons de votos sejam eleitos, pois nenhum desses vereadores, sozinhos, conseguem se eleger com seus próprios votos. Eles são fundamentais numa coligação.
Muita abstenção
A exemplo do que aconteceu em todo o país, em Mariana a abstenção foi muito grande: 6.173 eleitores deixaram de votar. Dos 43.179 eleitores existentes em Mariana, só compareceram 37.006, havendo, portanto, 6.173 abstenções. Na eleição para o cargo de prefeito foram anulados 2.015 votos e houve 989 votos nulos.
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