Memória política
De pijama (aposentado) há 20 anos e no conforto de meu camarote, com a autoridade de quem trabalhou 35 anos com carteira de trabalho assinada, sempre conseguiu emprego através de concurso público e nunca precisou de verbas públicas para sobreviver, confesso que, sem querer ser sadista, divirto-me bastante com o sofrimento dessa gente medíocre que só consegue sobreviver, melhorar de vida, arranjar um emprego público, prestar serviços quando ganham eleições, seja nas urnas ou no tapetão.
A extemporânea alternância de poder político em Mariana este ano antecipou esse quadro de mendicância política que acontece normalmente de quatro em quatro anos.
Com a mudança do comando político marianense, quase 300 pessoas ficaram desempregadas. Em compensação, outras 300 foram nomeadas para cargos de confiança como secretários municipais e centenas de comissionados que também são nomeadas sem precisar prestar concurso público. Na verdade, em termos políticos, nada mudou: saíram os ramistas dissidentes "infiéis" e entraram os ramistas tradicionais fiéis, todos formados e diplomados na escola política de JR.
A tristeza de uns e alegria de outros mudaram o panorama social e político da cidade. Os que perderam o poder sumiram do mapa e os que ganharam o poder no tapetão, antes sumidos, apareceram felizes como se tivessem ganhado a mega-sena na loteria. Para nós marianenses que somos independentes, o comportamento desses mendigos da política na sociedade marianense, apesar de constrangedor, chega a ser divertido, quase tragicômico.
Ao lado dessa briga de foice para ocupar um cargo na administração pública municipal, outra disputa feroz e cobiçada é a das empreiteiras de obras públicas, de prestadores de serviços e empresários de comunicação, enfim de todos que bancaram ou não campanha eleitoral. Os que ganham a concorrência não só recuperam o que gastaram na campanha como ganham muito dinheiro público.
De pijama (aposentado) há 20 anos e no conforto de meu camarote, com a autoridade de quem trabalhou 35 anos com carteira de trabalho assinada, sempre conseguiu emprego através de concurso público e nunca precisou de verbas públicas para sobreviver, confesso que, sem querer ser sadista, divirto-me bastante com o sofrimento dessa gente medíocre que só consegue sobreviver, melhorar de vida, arranjar um emprego público, prestar serviços quando ganham eleições, seja nas urnas ou no tapetão.
A extemporânea alternância de poder político em Mariana este ano antecipou esse quadro de mendicância política que acontece normalmente de quatro em quatro anos.
Com a mudança do comando político marianense, quase 300 pessoas ficaram desempregadas. Em compensação, outras 300 foram nomeadas para cargos de confiança como secretários municipais e centenas de comissionados que também são nomeadas sem precisar prestar concurso público. Na verdade, em termos políticos, nada mudou: saíram os ramistas dissidentes "infiéis" e entraram os ramistas tradicionais fiéis, todos formados e diplomados na escola política de JR.
A tristeza de uns e alegria de outros mudaram o panorama social e político da cidade. Os que perderam o poder sumiram do mapa e os que ganharam o poder no tapetão, antes sumidos, apareceram felizes como se tivessem ganhado a mega-sena na loteria. Para nós marianenses que somos independentes, o comportamento desses mendigos da política na sociedade marianense, apesar de constrangedor, chega a ser divertido, quase tragicômico.
Ao lado dessa briga de foice para ocupar um cargo na administração pública municipal, outra disputa feroz e cobiçada é a das empreiteiras de obras públicas, de prestadores de serviços e empresários de comunicação, enfim de todos que bancaram ou não campanha eleitoral. Os que ganham a concorrência não só recuperam o que gastaram na campanha como ganham muito dinheiro público.
O prefeito, seja de qualquer facção política, coitado, é sempre a principal vítima da cobiça desenfreada dessa gente inescrupulosa. Se não atender suas escusas reivindicações, é impiedosamente chantageado, principalmente pelos empresários de comunicação.
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