Desde o rompimento político entre Celso Cota e João Ramos ocorrido no primeiro mandato (2001 a 2004), a vitória direta nas eleições de 2004 do primeiro sobre o segundo (2005 a 2008) e a vitória de Roque Camêllo nas eleições municipais de 2008, o quadro político de Mariana mudou muito, com o surgimento de cinco grandes forças políticas distintas.
O grupo político da Esquerda se dividiu em três partes: a Esquerda tradicional comandada por João Ramos e sucedida por sua esposa Terezinha Ramos; a Esquerda dissidente 1, liderada por Celso Cota e a Esquerda dissidente 2, liderada por Duarte Júnior.
O grupo político da Direita se dividiu em duas partes: a Direita tradicional liderada por Roque Camêllo e a Direita dissidente liderada por Cássio Brigolini Neme.
Nas eleições de 2008, a Esquerda dissidente 1 se uniu à Direita tradicional e venceu as eleições municipais elegendo Roque Camêllo prefeito de Mariana. A Esquerda tradicional lançou Terezinha Ramos que ficou em segundo lugar, enquanto Duarte Júnior da Esquerda dissidente 2 se lançou candidato e ficou em terceiro lugar.
A coligação política que venceu as eleições municipais de 2008 elegeu sete vereadores: Ailda Ribeiro Anacleto, Bruno Mol Crivelari, Reginaldo Antonio de Castro Santos, Marcelo Monteiro Macêdo, Edson Agostinho de Castro Carneiro (Leitão), Raimundo Elias Novais Horta e Geraldo Sales de Souza (Bambu). A Esquerda tradicional elegeu José Jarbas Ramos (Nêgo); e a Direita 1 dissidente elegeu Fernando Sampaio de Castro e a Esquerda dissidente 2 elegeu Juliano Vasconcelos Gonçalves.
Caso Bambu e Reginaldo não houvessem bandeado para o lado da oposição, a eleição para a nova Mesa Diretora da Câmara seria tranquila. Não haveria o lançamento de duas chapas concorrentes (Nêgo versus Leitão), não haveria a tentativa de mudar a Lei Orgânica do Município nem do Regimento Interno da Câmara para Mundinho Horta continuar no poder, nem haveria tumulto no plenário entre vereadores e nem fora dele entre manifestantes, precisando de força policial para garantir a segurança dos envolvidos na disputa pelo poder municipal.
Com o reforço dos dois vereadores dissidentes, a oposição não só garantiria o empate técnico, como também a eleição do vereador Nêgo por ser o mais idoso para futuro prefeito interino de Mariana.
Para não perder os dedos, somente os anéis, o grupo que está no poder, mesmo não confiando nele, preferiu dar apoio a Bambu para evitar que a oposição tomasse o poder. Na visão pragmática dos situacionistas, dos males o menor.
As futuras nomeações do novo prefeito de centenas de cargos de confiança e de comissionados sem concurso na prefeitura dirão se a estratégia política dará certa ou não. O novo prefeito terá que ter muita habilidade política para escolher os novos secretários, o primeiro e segundo escalões da administração sem desagradar a situação e a oposição que foram, afinal de contas, as responsáveis pela sua eleição não só para presidente da Câmara, como também para futuro prefeito interino. Terá que agradar a gregos e troianos. Se for infeliz politicamente na escolha de seus auxiliares, o impasse político poderá se agravar causando sérios prejuízos à já precária estabilidade político-administrativa de Mariana.
Exonerações em massa:
No jornal “A Semana”, edição nº 352, de 30.12.2010, que encarta “O Monumento”, órgão oficial e informativo do município de Mariana, saiu publicado o Decreto nº 778, de 28.12.2010, com a relação de centenas de funcionários públicos municipais exonerados dos cargos de confiança e de comissionados não concursados pelo então prefeito interino hoje vereador Raimundo Elias Novais Horta. Essa exoneração em massa acontece toda vez que há mudança de prefeitos. É a quarta exoneração em massa ocorrida em 2010. A partir de 03.01.2011, o novo prefeito irá nomear também em massa os novos secretários e funcionários não concursados nos cargos de confiança e comissionados.
O grupo político da Esquerda se dividiu em três partes: a Esquerda tradicional comandada por João Ramos e sucedida por sua esposa Terezinha Ramos; a Esquerda dissidente 1, liderada por Celso Cota e a Esquerda dissidente 2, liderada por Duarte Júnior.
O grupo político da Direita se dividiu em duas partes: a Direita tradicional liderada por Roque Camêllo e a Direita dissidente liderada por Cássio Brigolini Neme.
Nas eleições de 2008, a Esquerda dissidente 1 se uniu à Direita tradicional e venceu as eleições municipais elegendo Roque Camêllo prefeito de Mariana. A Esquerda tradicional lançou Terezinha Ramos que ficou em segundo lugar, enquanto Duarte Júnior da Esquerda dissidente 2 se lançou candidato e ficou em terceiro lugar.
A coligação política que venceu as eleições municipais de 2008 elegeu sete vereadores: Ailda Ribeiro Anacleto, Bruno Mol Crivelari, Reginaldo Antonio de Castro Santos, Marcelo Monteiro Macêdo, Edson Agostinho de Castro Carneiro (Leitão), Raimundo Elias Novais Horta e Geraldo Sales de Souza (Bambu). A Esquerda tradicional elegeu José Jarbas Ramos (Nêgo); e a Direita 1 dissidente elegeu Fernando Sampaio de Castro e a Esquerda dissidente 2 elegeu Juliano Vasconcelos Gonçalves.
Caso Bambu e Reginaldo não houvessem bandeado para o lado da oposição, a eleição para a nova Mesa Diretora da Câmara seria tranquila. Não haveria o lançamento de duas chapas concorrentes (Nêgo versus Leitão), não haveria a tentativa de mudar a Lei Orgânica do Município nem do Regimento Interno da Câmara para Mundinho Horta continuar no poder, nem haveria tumulto no plenário entre vereadores e nem fora dele entre manifestantes, precisando de força policial para garantir a segurança dos envolvidos na disputa pelo poder municipal.
Com o reforço dos dois vereadores dissidentes, a oposição não só garantiria o empate técnico, como também a eleição do vereador Nêgo por ser o mais idoso para futuro prefeito interino de Mariana.
Para não perder os dedos, somente os anéis, o grupo que está no poder, mesmo não confiando nele, preferiu dar apoio a Bambu para evitar que a oposição tomasse o poder. Na visão pragmática dos situacionistas, dos males o menor.
As futuras nomeações do novo prefeito de centenas de cargos de confiança e de comissionados sem concurso na prefeitura dirão se a estratégia política dará certa ou não. O novo prefeito terá que ter muita habilidade política para escolher os novos secretários, o primeiro e segundo escalões da administração sem desagradar a situação e a oposição que foram, afinal de contas, as responsáveis pela sua eleição não só para presidente da Câmara, como também para futuro prefeito interino. Terá que agradar a gregos e troianos. Se for infeliz politicamente na escolha de seus auxiliares, o impasse político poderá se agravar causando sérios prejuízos à já precária estabilidade político-administrativa de Mariana.
Exonerações em massa:
No jornal “A Semana”, edição nº 352, de 30.12.2010, que encarta “O Monumento”, órgão oficial e informativo do município de Mariana, saiu publicado o Decreto nº 778, de 28.12.2010, com a relação de centenas de funcionários públicos municipais exonerados dos cargos de confiança e de comissionados não concursados pelo então prefeito interino hoje vereador Raimundo Elias Novais Horta. Essa exoneração em massa acontece toda vez que há mudança de prefeitos. É a quarta exoneração em massa ocorrida em 2010. A partir de 03.01.2011, o novo prefeito irá nomear também em massa os novos secretários e funcionários não concursados nos cargos de confiança e comissionados.
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