Empresários ligados às atividades turísticas, - como os proprietários de hotéis, pousadas, restaurantes, comerciantes, associações de guias e prestadores de serviços turísticos, - são useiros e vezeiros em reclamar publicamente nos jornais da Região dos Inconfidentes que a Prefeitura Municipal de Mariana não incentiva a realização de eventos turísticos na cidade.
Discordo dessa avaliação. Todos os eventos turísticos, culturais e artísticos de origem cívica, religiosa e empresarial realizados no município, com raras e honrosas exceções, sempre tiveram o generoso e exclusivo patrocínio de verbas públicas municipais. As empresas mineradoras não ajudam o turismo. Elas deixam no municipio por ano alguns milhões de reais, não por filantropia, mas porque são obrigadas por lei a pagar impostos. Mas, em compensação, levam bilhões de reais de nossa riqueza mineral para o exterior. O empresariado marianense também é incapaz de promover um evento qualquer sem a participação financeira do município. Ao contrário de outras cidades mais prósperas, aqui os empresários só entram com a ideia, enquanto o município entra com a verba. É uma velha e maldita herança cultural do paternalismo marianense.
A partir de 2001 até 2008, o município de Mariana gastou anualmente milhões de reais, uma fortuna milionária para patrocinar festas de Carnaval, Natal, o Festival da Vida, o EREM, as Feiras comerciais e industriais, Festa do Trabalhador e do Funcionário Público, as suntuosas Festas da Câmara Municipal quando os vereadores outorgam títulos de cidadania honorária, medalhas de mérito legislativo, diplomas a marianenses ausentes, tudo com direito a requintados rega-bofes.
Discordo dessa avaliação. Todos os eventos turísticos, culturais e artísticos de origem cívica, religiosa e empresarial realizados no município, com raras e honrosas exceções, sempre tiveram o generoso e exclusivo patrocínio de verbas públicas municipais. As empresas mineradoras não ajudam o turismo. Elas deixam no municipio por ano alguns milhões de reais, não por filantropia, mas porque são obrigadas por lei a pagar impostos. Mas, em compensação, levam bilhões de reais de nossa riqueza mineral para o exterior. O empresariado marianense também é incapaz de promover um evento qualquer sem a participação financeira do município. Ao contrário de outras cidades mais prósperas, aqui os empresários só entram com a ideia, enquanto o município entra com a verba. É uma velha e maldita herança cultural do paternalismo marianense.
A partir de 2001 até 2008, o município de Mariana gastou anualmente milhões de reais, uma fortuna milionária para patrocinar festas de Carnaval, Natal, o Festival da Vida, o EREM, as Feiras comerciais e industriais, Festa do Trabalhador e do Funcionário Público, as suntuosas Festas da Câmara Municipal quando os vereadores outorgam títulos de cidadania honorária, medalhas de mérito legislativo, diplomas a marianenses ausentes, tudo com direito a requintados rega-bofes.
Enquanto o município pagava a conta salgada sozinho, às custas do contribuinte marianense, os empresários do ramo turístico sempre ganhavam dinheiro fácil, quem sabe até superfaturado, enriquecendo, repentinamente, políticos populistas inescrupulosos e empresários espertalhões.
Os nossos preguiçosos empresários acham que é responsabilidade única e exclusiva do município injetar dinheiro sozinho na economia marianense para que possam faturar sem fazer nenhum esforço financeiro. Mas não é. Para gerar empregos e melhorar o seu faturamento, eles têm a obrigação de aplicar recursos próprios não só na promoção e patrocínio de eventos turísticos na cidade, como também investir verbas publicitárias nos grandes jornais e revistas especializadas em turismo do país, mas aí sim, tudo em parceria com município.
É assim que funciona o turismo no Brasil e no mundo!
Os nossos preguiçosos empresários acham que é responsabilidade única e exclusiva do município injetar dinheiro sozinho na economia marianense para que possam faturar sem fazer nenhum esforço financeiro. Mas não é. Para gerar empregos e melhorar o seu faturamento, eles têm a obrigação de aplicar recursos próprios não só na promoção e patrocínio de eventos turísticos na cidade, como também investir verbas publicitárias nos grandes jornais e revistas especializadas em turismo do país, mas aí sim, tudo em parceria com município.
É assim que funciona o turismo no Brasil e no mundo!
Um comentário:
Alguém se lembra de algum event opatrocinado por bares, lanchonetes e restaurantes ou por pousadas e hotéis em Mariana? Pois, é...
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