A partir de 2001, numa demagógica e esperta jogada política, bancada com o dinheiro público, o então governo municipal criou por lei mais de 300 cargos comissionados na Prefeitura Municipal de Mariana. Foram cargos criados sob medida para que os prefeitos e vereadores de plantão pudessem nomear sem concurso os seus cabos eleitorais. Em troca do trabalho feito por eles na campanha eleitoral, esses correligionários e apaniguados de prefeitos e vereadores são contemplados com os melhores salários da administração pública municipal, obrigando-os não só ser fiéis ao partido, como também a obrigação de continuar cabos eleitorais para as próximas eleições municipais. São escolhidos apenas por critérios exclusivamente partidários no perverso sistema de loteamento político que guia as escolhas para cargos-chave da administração pública.
Na última demissão e nomeação imediata de funcionários comissionados, agora em agosto, quando a Terezinha Ramos esteve na iminência de tomar posse novamente, ao ler o Diário Oficial do Município, publicado no jornal “A Semana”, constatei a existência de 347 cargos comissionados. Há uma farra de comissionados para tudo quanto é considerado uma “função”: chefes de departamento, encarregados, secretários, secretários adjuntos, coordenadores, gerentes, gestores, assessores, procuradores, etc.
Por causa da atual crise política que já dura quase três anos decorrente da crônica morosidade da justiça eleitoral, que se mostra incapaz e incompetente para resolver a pendenga, cinco prefeitos já tomaram posse e quatro deles saíram ou foram afastados. Toda vez que um prefeito entra no lugar do outro, há a já famosa e tradicional demissão e nomeação de cargos comissionados que causa muito prejuízo aos cofres públicos em função do pagamento das indenizações trabalhistas a cargo do poder público que os admite e depois demite.
A indefinição da Justiça eleitoral está causando muitos prejuízos ao município em razão da insegurança generalizada que atinge não somente a administração pública, como também aos funcionários, prestadores de serviço e empreiteiras que constroem obras necessárias ao desenvolvimento da cidade. Já está passando da hora de a justiça eleitoral sair da cômoda posição de ficar em cima do muro. Decida de uma vez por todas. Afinal de contas, Mariana merece mais respeito!
Na última demissão e nomeação imediata de funcionários comissionados, agora em agosto, quando a Terezinha Ramos esteve na iminência de tomar posse novamente, ao ler o Diário Oficial do Município, publicado no jornal “A Semana”, constatei a existência de 347 cargos comissionados. Há uma farra de comissionados para tudo quanto é considerado uma “função”: chefes de departamento, encarregados, secretários, secretários adjuntos, coordenadores, gerentes, gestores, assessores, procuradores, etc.
Por causa da atual crise política que já dura quase três anos decorrente da crônica morosidade da justiça eleitoral, que se mostra incapaz e incompetente para resolver a pendenga, cinco prefeitos já tomaram posse e quatro deles saíram ou foram afastados. Toda vez que um prefeito entra no lugar do outro, há a já famosa e tradicional demissão e nomeação de cargos comissionados que causa muito prejuízo aos cofres públicos em função do pagamento das indenizações trabalhistas a cargo do poder público que os admite e depois demite.
A indefinição da Justiça eleitoral está causando muitos prejuízos ao município em razão da insegurança generalizada que atinge não somente a administração pública, como também aos funcionários, prestadores de serviço e empreiteiras que constroem obras necessárias ao desenvolvimento da cidade. Já está passando da hora de a justiça eleitoral sair da cômoda posição de ficar em cima do muro. Decida de uma vez por todas. Afinal de contas, Mariana merece mais respeito!
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