Memória pluvial
Durante a segunda metade do século XX, ou mais precisamente durante o governo de Jadir Macedo (1977 a 1982) ocorreram em Mariana diversas enchentes e inundações, quando as águas do Ribeirão do Carmo chegaram a passar por cima da velha ponte de cimento e derrubaram também a ponte de tábuas, inundando, de um lado, a Praça Bandeirantes, hoje Tancredo Neves, Rua Salvador Furtado, o então rancho do Catinho, hoje Zizinha Camêllo, a Rua 16 de Julho, e de outro lado toda a parte baixa da cidade. Por causa dessas enchentes e inundações sucessivas, o prefeito Jadir Macedo mandou construir nas duas margens do Ribeirão do Carmo as atuais barragens de contenção que evitaram a repetição delas.
Posteriormente, para descongestionar o tráfego de veículos na velha ponte de cimento, o prefeito João Ramos Filho (1983 a 1988) mandou construir outra nova ponte de cimento. Outra enchente ocorreu e acabou derrubando a ponte recém construída. A construção da ponte foi motivo de briga política entre a Esquerda que a construiu e a Direita que era contra e estava na oposição. Por causa disso, quando ela caiu houve muita gozação política da Direita. Indignado com o deboche, João Ramos construiu nova ponte que os adversários políticos apelidaram-na de ponte da pirraça. Mas, a bem da verdade, a construção da nova ponte foi uma ideia muito boa, pois, naquela época já era impossível a velha ponte de cimento ser mão e contramão ao mesmo tempo, imagina hoje com este tráfego de carros intenso.
Depois da construção da barragem, a partir de 1983, com a conivência e omissão do então governo municipal, numa grosseira agressão ao visual paisagístico da cidade e falta de responsabilidade pela segurança das pessoas proprietárias, foi permitida a construção dos atuais e feiosos caixotes em pé, de péssimo gosto estético. Várias dessas construções já foram destruídas no passado por causa das inundações do rio. Esse ano quase que a tragédia se repete. Foi um crime o poder público municipal ter permitido e falta de juízo de os proprietários construírem imóveis à beira dos rios.
Aliás, em Mariana, os políticos, na época do populismo irresponsável, permitiram que pessoas construíssem casas até em cima do Córrego do Catete. A maioria dos bairros recentemente construídos em Mariana pelo poder público municipal, na década de 1980, como Cabanas, Santa Rica de Cássia, Santo Antonio, Vila do Sapo, São Sebastião está localizada em áreas de risco, sujeitas a inundações de rios e desmoronamentos de encostas que se repetem todos os anos durante a época de chuva, causando sérios prejuízos materiais e financeiros à sofrida população que mora nessas regiões inseguras. Um absurdo!
Durante a segunda metade do século XX, ou mais precisamente durante o governo de Jadir Macedo (1977 a 1982) ocorreram em Mariana diversas enchentes e inundações, quando as águas do Ribeirão do Carmo chegaram a passar por cima da velha ponte de cimento e derrubaram também a ponte de tábuas, inundando, de um lado, a Praça Bandeirantes, hoje Tancredo Neves, Rua Salvador Furtado, o então rancho do Catinho, hoje Zizinha Camêllo, a Rua 16 de Julho, e de outro lado toda a parte baixa da cidade. Por causa dessas enchentes e inundações sucessivas, o prefeito Jadir Macedo mandou construir nas duas margens do Ribeirão do Carmo as atuais barragens de contenção que evitaram a repetição delas.
Posteriormente, para descongestionar o tráfego de veículos na velha ponte de cimento, o prefeito João Ramos Filho (1983 a 1988) mandou construir outra nova ponte de cimento. Outra enchente ocorreu e acabou derrubando a ponte recém construída. A construção da ponte foi motivo de briga política entre a Esquerda que a construiu e a Direita que era contra e estava na oposição. Por causa disso, quando ela caiu houve muita gozação política da Direita. Indignado com o deboche, João Ramos construiu nova ponte que os adversários políticos apelidaram-na de ponte da pirraça. Mas, a bem da verdade, a construção da nova ponte foi uma ideia muito boa, pois, naquela época já era impossível a velha ponte de cimento ser mão e contramão ao mesmo tempo, imagina hoje com este tráfego de carros intenso.
Depois da construção da barragem, a partir de 1983, com a conivência e omissão do então governo municipal, numa grosseira agressão ao visual paisagístico da cidade e falta de responsabilidade pela segurança das pessoas proprietárias, foi permitida a construção dos atuais e feiosos caixotes em pé, de péssimo gosto estético. Várias dessas construções já foram destruídas no passado por causa das inundações do rio. Esse ano quase que a tragédia se repete. Foi um crime o poder público municipal ter permitido e falta de juízo de os proprietários construírem imóveis à beira dos rios.
Aliás, em Mariana, os políticos, na época do populismo irresponsável, permitiram que pessoas construíssem casas até em cima do Córrego do Catete. A maioria dos bairros recentemente construídos em Mariana pelo poder público municipal, na década de 1980, como Cabanas, Santa Rica de Cássia, Santo Antonio, Vila do Sapo, São Sebastião está localizada em áreas de risco, sujeitas a inundações de rios e desmoronamentos de encostas que se repetem todos os anos durante a época de chuva, causando sérios prejuízos materiais e financeiros à sofrida população que mora nessas regiões inseguras. Um absurdo!
Um comentário:
Muito bom o seu trabalho .
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