Durante todo o século passado, como todos nós já estamos cansados de saber, as eleições municipais de Mariana sempre foram disputadas por dois blocos políticos muito poderosos, bons de votos. Por causa disso, Direita e Esquerda se revezaram várias vezes na conquista do poder político. Excepcionalmente, nas eleições municipais de 1992, quando João Ramos foi eleito pela terceira e última vez, tivemos cinco candidatos a prefeito: João Ramos, Nonô Miranda, Nonô Pimenta, Pedro Derly e Luiz Breyner.
No começo deste século, nas eleições de 2000, tivemos apenas dois candidatos: Celso Cota que ganhou a eleição e disputou o pleito em lugar de João Ramos com a foto dele na urna eletrônica e Marco Mol apoiado pela Direita.
Nas eleições de 2004, tivemos também dois candidatos: Celso Cota que ganhou a eleição e João Ramos. Mas, em 2008, tivemos cinco candidatos: Roque Camêllo que ganhou as eleições nas urnas, Terezinha Ramos, Duarte Júnior, Chico da Emater, Chico da Farmácia e Neuza Zuzu.
Este ano, teoricamente, vejo a possibilidade de haver uma disputa política entre três blocos partidários: a Esquerda tradicional da prefeita Terezinha Ramos, caso antes ela não seja politicamente cassada pelos vereadores ou então implodida pela corrosiva auto-exterminação que ataca o grupo; o bloco da Esquerda dissidente constituído por ex-ramistas e parte da Direita já cooptada que é liderado por Celso Cota e Duarte Júnior; o terceiro bloco seria então constituído pelos demais políticos descontentes e que se consideram ideologicamente não alinhados com os outros dois grupos citados.
Mas, a exemplo da Direita tradicional que não tem um candidato forte e bom de voto para ganhar a eleição, o terceiro bloco é também constituído por políticos nada simpáticos, impopulares e muito ruins de votos. Comenta-se inclusive nos bastidores da política que, na falta de um candidato carismático e bom de voto, o terceiro grupo estuda seriamente a possibilidade de lançar, como forma democrática de protestar, um candidato bombástico, talvez capaz de empolgar o eleitorado descontente com a conduta nada exemplar dos atuais políticos marianenses.
Até fotos desse suposto candidato folclórico já estão sendo publicadas com muito destaque nas páginas de alguns jornais e na internet aqui de Mariana, órgãos de imprensa que já estão dando apoio explicito ao grupo.
Sob o argumento de forte apelo emocional e eleitoral de que a nossa caótica situação política pior do que está não fica e na falta insolúvel de arranjar candidato próprio popular e carismático, a única solução salvadora e talvez até milagrosa para esse grupo tentar ganhar as eleições seria então fazer o lançamento bombástico de um candidato folclórico.
Mas fica aí uma terrível dúvida: o eleitorado conservador de Mariana se arriscaria, em sinal de protesto contra os velhos e manjados políticos marianenses, eleger prefeito um tiririca marianense? Seria muito oportuno e interessante se o Neaspoc fizesse uma pesquisa de opinião séria a respeito do assunto.
No começo deste século, nas eleições de 2000, tivemos apenas dois candidatos: Celso Cota que ganhou a eleição e disputou o pleito em lugar de João Ramos com a foto dele na urna eletrônica e Marco Mol apoiado pela Direita.
Nas eleições de 2004, tivemos também dois candidatos: Celso Cota que ganhou a eleição e João Ramos. Mas, em 2008, tivemos cinco candidatos: Roque Camêllo que ganhou as eleições nas urnas, Terezinha Ramos, Duarte Júnior, Chico da Emater, Chico da Farmácia e Neuza Zuzu.
Este ano, teoricamente, vejo a possibilidade de haver uma disputa política entre três blocos partidários: a Esquerda tradicional da prefeita Terezinha Ramos, caso antes ela não seja politicamente cassada pelos vereadores ou então implodida pela corrosiva auto-exterminação que ataca o grupo; o bloco da Esquerda dissidente constituído por ex-ramistas e parte da Direita já cooptada que é liderado por Celso Cota e Duarte Júnior; o terceiro bloco seria então constituído pelos demais políticos descontentes e que se consideram ideologicamente não alinhados com os outros dois grupos citados.
Mas, a exemplo da Direita tradicional que não tem um candidato forte e bom de voto para ganhar a eleição, o terceiro bloco é também constituído por políticos nada simpáticos, impopulares e muito ruins de votos. Comenta-se inclusive nos bastidores da política que, na falta de um candidato carismático e bom de voto, o terceiro grupo estuda seriamente a possibilidade de lançar, como forma democrática de protestar, um candidato bombástico, talvez capaz de empolgar o eleitorado descontente com a conduta nada exemplar dos atuais políticos marianenses.
Até fotos desse suposto candidato folclórico já estão sendo publicadas com muito destaque nas páginas de alguns jornais e na internet aqui de Mariana, órgãos de imprensa que já estão dando apoio explicito ao grupo.
Sob o argumento de forte apelo emocional e eleitoral de que a nossa caótica situação política pior do que está não fica e na falta insolúvel de arranjar candidato próprio popular e carismático, a única solução salvadora e talvez até milagrosa para esse grupo tentar ganhar as eleições seria então fazer o lançamento bombástico de um candidato folclórico.
Mas fica aí uma terrível dúvida: o eleitorado conservador de Mariana se arriscaria, em sinal de protesto contra os velhos e manjados políticos marianenses, eleger prefeito um tiririca marianense? Seria muito oportuno e interessante se o Neaspoc fizesse uma pesquisa de opinião séria a respeito do assunto.
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