domingo, 26 de fevereiro de 2012

Transições políticas

Ao contrário do que escreveram alguns jornalistas nos portais, blogs na internet e jornais de que, no período de 2009 a 2012, tivemos sete prefeitos diferentes, na verdade, tivemos cinco prefeitos e sete posses, uma vez que Raimundo Horta e Terezinha Ramos tomaram posse duas vezes no cargo de prefeito. Foram sete posses para cinco prefeitos: Roque Camêllo, Raimundo Horta, Terezinha Ramos, Bambu e Roberto Rodrigues.
Apesar de ter sido a maior e mais longa crise na história política de Mariana, as sete posses efetuadas tanto pela Justiça Eleitoral como pela Câmara Municipal de Mariana transcorreram em clima de civilidade e tranquilidade. Apesar dos políticos malucos e aloprados, felizmente não houve confronto político, todos obedeceram à lei e não viraram, como muitos temiam, um caso de polícia.
Depois que os caciques e coronéis da antiga política marianense morreram e saíram de cena, o tradicional fanatismo político que incentivava a perseguição aos adversários finalmente desapareceu.
No passado, quando a prefeitura era pobre, a briga entre Direita e Esquerda era ideológica, quando enriqueceu virou fisiológica. O rápido enriquecimento do município, que tem hoje um orçamento de mais 200 milhões de reais por ano, aguçou o apetite voraz dos nossos políticos.
A briga de foice hoje não é mais perseguir adversários, mas é para conquistar, juntos e misturados, o poder político para fazer negócios milionários com a coitada e desamparada prefeitura, a viúva rica mais cobiçada e explorada pelos políticos profissionais que ficam ricos da noite para o dia.
A crônica perseguição política contra adversários como antigamente foi hoje substituída pelo assalto impune aos cofres públicos. Quando perdem o cargo não devolvem o que levaram.
Se ontem a ideologia já era ruim, hoje o fisiologismo ficou ainda muito pior!

Um comentário:

Cilas Medi disse...

Não é que vocês de Mariana tem um problema "diferente"? No pais chamado Brasil, melhor, no mundo e planeta chamado Terra, há de nascer, entre tantos, os políticos ruins. E temos que ter a paciência necessária para aturar esses pulhas. Paciência. Abraços!